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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

POESIA GOIANA

 



 

PX SILVEIRA

 

 

Nasceu em Goiânia (GO), em 1954. Formou-se em Jornalismo pela Universidade de Brasília (UnB). Estudou e trabalhou na França, onde também se dedicou à música. Fez o curso de Roteiro, com Jean Claude Carriére, pelo Governo de Brasília, através do Ministério da Cultura. Exerce, desde 1987, cargos executivos nas áreas de cultura e turismo, tendo fundado a Associação Fábrica de Cultura, em São Paulo. Participa de diversas entidades culturais como membro, entre elas, o Instituto Histórico e Geográfico do Estado de Goiás e a Internacional Network for Cultural Diversity (IDC), e presidido a FUNARTE, em São Paulo. Publicou, desde 1980, vários livros, vídeos, antologias e ensaios, tendo seu trabalho reconhecido através de prêmios e homenagens recebidas, destacando-se o Prêmio Mario Pedroza – 1998, da Associação Brasileira de Críticos de Arte/UNESCO, pela idealização do projeto Elevado à Arte.

 

 

PARA PENSAR SOBRE PEDRAS QUE SE QUEREM AVES

 

O que dizem as Estátuas,

dignamente petrificadas?

 

Sempre mais ao alto,

a mais oficializada.

 

O futuro nos reserva

o que a história nos aguarda.

 

Mas que esperar

se a gente ainda preserva

tantas figuras des’almadas?

 

A ferro, força ou palavra

repare

entre as Estátuas

uma sempre está armada.

 

A que está ainda acima

ao futuro postada

— fita o nada

é a mais pesada.

 

Que contraste

é o de uma ave,

fugaz momento

em seu ombro pousada.

 

E

embaixo de tudo,

passando, parado, mudo,

o povo.

 

Com a feição curvada

carregando pela vida

tais glórias passadas

dele mesmo conquistadas.

 

Esse — o povo — é quem sustenta

a anima de bronze

que adorna

a vaidade da história.

 

Essa — a anima — é quem suga fundo

sem deixar marcas no novo

sua seiva vital e pacata.

 

Será para sempre, o povo?

Ou para sempre será a Estátua?

 

Será para sempre a história?

 

E pergunta a sombra para a sombra:

Onde Está Tua história?

Onde está tua memória?

 

Deformada, amordaçada,

onde estará a terra visitada?

 

 

***

 

Amor, Amor, Amor,

nunca houve certeza

de que fosse a vida real

ou a xérox dela mesma

 

Amor, Amor, Amor,

antes perceba

o que é original

e não o que qualquer cópia seja

 

Há no céu tantas estrelas

num brilho inédito que é banal

e vier em série e em cópia

é pensar que é a mesma

essa luz que nunca é igual

 

 

Página publicada em janeiro de 2008



 

 

 
 
 
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