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Horizonte Cerrado. Uma novela de Brasília, ou melhor, do Distrito Federal, ou melhor ainda, do Planalto Central. Registra a história de "algumas vidas banais" que, cada uma a seu modo, "se levam muito a sério, dando-se uma importância que não têm e que nunca terão sejam ricos ou pobres, cultos ou ignorantes." Uma obra em que cada capítulo é construído em torno de uma personagem fugidia que desaparece intermitentemente para ceder lugar a outra. Miranda capta a imponderabilidade dos inter-relacionmentos humanos: vidas que se cruzam, descruzam, para se cruzarem novamente, quando o destino, mais uma vez, as reúne, formando uma teia de acontecimentos que se tece, se rompe e de novo se refaz. Em uma prosa bem escrita, direta e contundente,


HORIZONTE CERRADO cativa a atenção do leitor, sobretudo a daqueles conhecedores da história e da região geoeconômica do DFl, que hoje se estende para além de suas fronteiras políticas. Brasília: Thesaurus, 1ªEd. 2002. 144p. Novela publicada sob os auspícios da Secretaria de Cultura do Governo do Distrito Federal - FAC/DF.

Leia um dos capítulos de Horizonte Cerrado (PDF 134KB)

Danilo Lôbo apresenta Horizonte Cerrado (PDF 11,3KB)

Comentários de Elga Perez Laborde sobre a obra (em português)

Comentarios dos Internautas:

 De sob minha gritante ignorância frente ao pensamento e conhecer humano, embora admirador à distância das máximas machadianas, e de tantas outras de outros tantos, que iluminaram a trevositude do saber e especulação egocentrionistas - que hoje, como néon em densas trevas, permeiam o mediocrismo da prolixidade literária forçada - ouso manifestar-me acerca de "Horizonte Cerrado". Vejo-o como a cidade, palco do seu desenlace, iconoclasticamente vinda à luz, procedente das entranhas latentes e pretenciosas de alguem que almeja a imortalidade.
Como cristão, vivenciador do Evangelho de Jesus Cristo e pregador desse Evangelho que vivo, convicto da minha fé e da plenipotencialidade do meu Deus, contudo, discordo do professor Leocádio quanto ao seu conceito agnóstico com relação à existência humana. A vida não se reduz à fortuidade do acaso, ou de seus frutos, mas sim, pauta-se nas consequencias de atos e atitudes humanas, sendo as de hoje produtos do ontem e, consequentemente, as de amanhã produtos do hoje e sub-produtos de tantas outras de dias anteriores, reflexos de posturas e composturas, ditaduras e subserviências, arroubos de valentia e atos de covardia enfim, refletindo tais consequências nas existências de cada ser no entorno do agente humano da ação em si, tal qual a explosão de uma granada no jardim de um prédio no centro de uma grande cidade: um ato isolado que poderia, pelo acaso, não ter sido consumado mas, em sendo, seus estilhaços afetariam as vidas de muitas outras pessoas. Aqui, a fortuidade do acaso resume-se nas verdadeiras intenções do lançador da granada e no seu potencial de periculosidade: queria ele apenas assustar? queria ele apenas provocar pânico com objetivos definidos? teria ele experiência em lidar com tal artefato? teria ele conhecimento do potencial destrutivo de tal mecanismo? ou teria ele pura e simplesmente dado vazão a um instinto irresponsável de aventureiro? 
Enfim, Agnaldo e Ângela Maria não teriam sofrido tanto, e causado tanto sofrimento, se não fosse a irresponsabilidade de Seu Geraldo, pai dos mesmos, que provocou a desagregação de sua família. E sabemos que a família é a base da estrutura organizacional da humanidade.
Ademais, agradeço a Antonio Miranda por dar-me a oportunidade de degustar Horizonte Cerrado, devolvendo-me o sentimento da ufanidade sadia, um pouco xenófobo, um pouco xenófilo e um tanto quanto chauvinista em se tratando dos valores, potencialidades e encantos da gente brasileira.

Abraços e desejos de bênçãos divinas sobre o autor.

Nemésio Rodrigues Costa Filho
Montes Claros - MG

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Meu caro Antonio,
agradeço-lhe pelo exemplar de HORIZONTE CERRADO, que venho lendo com interesse e prazer, usufruindo do seu estilo leve e profundo, a vertilicalizar o conhecimento humano em suas emoções e incertezas, idiossincrasias e máscaras, na busca irreprimível de uma felicidade sempre doída e quase sempre decepcionante. São pessoas que testemunharam a ascensão da solidão planaltina, a formação migrante dos candangos, do fluxo interno daqueles e daquelas que sustentaram o sonho de JK, o milagre brasileiro, as mudanças radicais num país cuja hegemonia político-administrativa era historicamente litorânea. Pessoas simples, ungidas pelo devir, aventureiras por índole ou necessidade, prontas para a poeira e o asfalto, o acampamento e o arranha-céu, a periferia e a vida interior. Pessoas definidas em suas "febres e maus augúrios", sujeitas a "descaminhos e retrocessos", "desvios e desatinos", com a grandeza trágica e épica à moda tropical de suas "vidas mínimas."
Você consegue de modo surpreendente, posto que sincero, sem as peias da retórica, pontuar personagens fortes, vívidos de si mesmos e de experiências na alteridade, como Mércio, professor Leocádio, o revival de Ângela Maria re-contextualizando a paixão por Emilinha Borba, Geraldo, Michão, Roberto Carlos...
HORIZONTE CERRADO é um grande livro para quem tem grandeza de consciência crítica e reconhece uma literatura em função dos esquecidos, do olvidado, dos seres humanos levados à terceira margem da vida e à saga passional. Brilhante, meu amigo, mais uma vez seu talento em função enriquecedora da Literatura e do reconhecimento da identidade desse país.

MÁRCIO ALMEIDA.  Oliveira, MG, 26 fev. 2006


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