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              | Despertar das       Águas. Brasília: Thesaurus, 2006. 84 p.  Formato 15 x 15 cm.
                  Capa de Tagore       Alegria a partir de um trabalho gráfico de Patrícia L. Boero (Argentina).   
                 Inclui poemas       escritos no período de dezembro de 2004 a dezembro de 2005. 
                  
                 Os seguintes poemas do livro      podem ser lidos na seção Poesia Ilustrada: 
                  ADEUS; AGONIA; AUTO-CONHECIMENTO PELO CORPO;       AVENIDA CORRIENTES; CONFISSÃO; CUBISMO VERBAL; DIÁRIO SEM AUTORIA; EM STONEHENGE;       O ENIGMA DE PORTINARI; ESTAR CAZUZA; EU SOU MUITOS; GRAFITAGEM E EXORCISMO;        IDENTIDADE E DISSIMULO; IN MEMORIAN; INTRADUZÍVEL;  MÁ EDUCAÇÃO;  MATURIDADE;      MEDITAÇÕES SOBRE A MORTE; NÃO-LUGARES; NOTÍCIAS DE VIAGEM;  4 DE AGOSTO DE       1940; RADICAL; RIO DE JANEIRO MADRUGADA 1957; SAUDADES DO FUTURO; OS VÁRIOS EUS. 
                  
                 Os poemas       restantes: CEMITÉRIO FAMILIAR; CLARO ENIGMA &         POESIA; DESPERTAR DAS ÁGUAS; EU ME DELETO; EU NÃO QUERO NASCER; MEU PAI; MINHA         MÃE; PRESSENTIMENTO; RAZÃO E SEM RAZÃO; UM DESMEMORIAL  
                 estão publicados em       vários sítios e na página de Antonio Miranda na  
                 USINA DE LETRAS:  www.usinadeletras.com.br 
                » Leia-Despertar  das Águas:Metáfora da Poesia Diante da Realidade, Por Jayro Luna  
                  » Leia RESENHA CRÍTICA de SILAS CORREA LEITE  
                O GOOGLE BOOKS disponibiliza 21 páginas do livro para leitura gratuitamente...>> 
                  
                
                  
                 COMENTÁRIOS: 
                O Despertar das Águas é uma tensa e  intensa autobiografia lírica. Emoção contida. Vou reler porque o livro é muito  denso. 
                  Claudio  Murilo Leal,  03/98/2011 
                --------------------------------------------------------------------------------- 
                “O “Despertar das  Águas” criou em mim, uma série de sentimentos de amor e carinho. Quanta  coragem! Você se desnuda com a franqueza dos fortes, mas ao mesmo tempo é  frágil como uma criança que pede colo. Fui sublinhando os poemas  de que mais gostava, e os relendo percebi,  que havia marcado quase todos. “Eu não quero nascer”, o número vinte é  excepcional, perfeito. O “4 de agosto de 1940” e “Minha mãe” , são de uma  crueza sem limites, belos e reais.  
                  “Cemitério familiar”, “Saudades do futuro”, “Pressentimento”, “Matruidade”, “In  Memoriam”, “Meditações sobre a Morte”, “Adeus”, e por aí  vai, até chegar à última página. Fui sorvendo  a sua poesia como se o ar estivesse me faltando e tivesse que ler de um só  fôlego. Você conhece bem o ritmo e o fazer dos poemas e neles se joga sem medo.  Como é bom encontrar um poeta, um verdadeiro poeta, que além de fazer música  nos esmaga, nos dilacera, e consegue nos atingir plenamente. Depois de ler o  seu livro, temos que chamá-lo de amigo, tal a intimidade a que ele nos leva.  Abraços cordiais de sua admiradora, SONIA SALES, São Paulo, SP, 12 de fevereiro  de 2009. 
                ----------------------------------------------------------------------------------- 
                 
                
                  Veja o texto original aqui  
                 
                         Lendo  “Despertar das Águas”  
                          Stella  Leonardos 
                   
                  Antonio do verso límpido, 
                            força d´eau, e d´aigua, e da  água: 
                  Lá vem teu poema aquidoce 
                            despertar  bravo das águas. 
                   
                  Tu dos evos olhos d´água 
                            és  de que mago aguapé? 
                  Que água viva sob a pedra? 
                   
                  Eis que desperta uma lágrima 
                            do  coração da mãe d´água 
                  de verdiolhos luciaguados. 
                   
                  Faz-se chuva boa, Antonio 
                            —  de violetas, cordas d´água. 
                  Faz-se dilúvio poesia 
                            de  pensar, sofrer, dizer. 
                   
                  Água na terra, no rio, 
                            alcançando  as águas vastas 
                  de um vasto mar de viver. 
                 
                            Fraternalmente, 
                                               Stella  Leonardos 
                Rio, 3/I/2009 
                ------------------------------------------------------------------------------------ 
                   
                   
                Miranda, 
                Li seu livro cinco vezes, algumas em voz alta, com prazer renovado. (Não  posso aceitar que seja produto de entressafra; ou, se for, que entressafra  boa!)Depois, minha mulher, a psicóloga Candice (grande leitora de Tchekhov e  Ian McEwan, e mestra em psicologia do desenvolvimento), leu e ficou  impressionada.  
                Vasculhei sua página na Internet e li tudo que pude (menos textos  críticos, pois prefiro, primeiro, ler a poesia, o estado, digamos, puro). Trata-se  de um belo poeta, vivo. Naquele dia, em Silvânia, antes de dormir, fiz uma  leitura preliminar. Mas não soube dizer-lhe o quanto fiquei encantado com sua  poesia (na verdade, embora jornalista, ainda sou tímido, algo incurável). EULER  DE FRANÇA BELÉM, Goiânia, 6//2007 
                
                
                  
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                  “O poeta  considera este livro como o mais autobiográfico de quanto publicou, na medida  em que o autor se revê no mundo das memórias, das idéias, etc. São poemas  escritos sem a preocupação de fazer “boa poesia”, isto é, sem se incomodar com  belas palavras e conceitos bem educados. É uma poesia cheia de pontas eriçadas,  que agride convenções (vejam-se os poemas dedicados ao pai e à mãe), privilegia  situações desagradáveis, locais escusos ou de mau renome, assumindo uma certa  revolta não apenas diante das mazelas da política, mas de aspectos da própria  vida. De todo modo, realiza uma enorme catarse pessoal, mas se mostra, acima de  tudo, um poeta que sabe criar poesia sobre qualquer assunto e o faz com  bastante desenvoltura. Parabéns.”  
                         FERNANDO PY, publicado originalmente na  TRIBUNA DE PETRÓPOLIS, seção Poesia Reunida, 18 maio 2007. 
                
                 
                 
                “Antonio  Miranda é o autor do recentíssimo “O Despertar das águas”, cujos poemas são  marcados, sua grande maioria, por um lirismo triste, pungente, a par de uma  linguagem sóbria, contida, sem derramentos: “Minha irmã deixou cartas de amor  para o cigano/ que cedo desertou, engomou enxoval de boneca/ e plantou alecrim  no jardim do sortilégio mais cruel. / No cemitério, o mistério da tia que  morreu solteira/ e virgem, os desejos macerados e os dentes obscenos.//(...) Mas  os mortos enxergam os vivos/ e se apiedam de nós ou se envergonham.”  SÉRGIO DE CASTRO PINTO, em O   NORTE, João  Pessoa, PB, 28 de dezembro de 2006, C3.
                
                 
                  Despertar das Águas (Thesaurus, Brasília,       2006) é um marco na produção poética de Antonio Miranda. A forma é livre, a       linguagem nada tem de ameno, ao contrário, é às vezes decididamente amarga, na       expressão do autor. São versos de memória e autoperquirição, desde o apego do       nascituro à paz amorosa do útero materno até a revolta contra a mão destruidora       do homem. O poema que estende o título ao conjunto é fortemente confessional,       com metafóricas “águas decompostas, represadas, / como instintos domados”. “Meu       Pai”, “Minha Mãe”, “Cemitério Familiar”, “Confissão”, “Um Desmemorial”, “Diário       sem Autoria”, “Rio de Janeiro Madrugada 1957”, “Avenida Corrientes” (em que o       pessoal e o social confluem), “Eu me Deleto” (em que, como em nenhum outro texto       que eu conheça, a internet emerge como o ar, o meio ambiente do poeta) são       composições que deixam marca no leitor. E acrescentam ao poeta uma dimensão       nova. –  
                    Anderson Braga Horta - Março 2006. 
                 
                
                  
                      | 
                   
                 
                DESPERTAR DAS   ÁGUAS... (...) Subo as escadas do edifício em que moro, lendo-o. O poema-núcleo   da coletânea é – simplesmente – belo. Lembra um filme de curta-metragem,   principalmente ao chegar-se ao final das estrofes, quando o leitor,   identificando-se com o texto, descobre tratar-se de uma daquelas fugas inocentes   em direção ao rio de nossa infância, cujas gotas, biográficas, são marcas de pés   nos caminhos de chuva. Todos, inclusive aqueles que só lhes falta inscreverem-se   no idioma virtual dos computadores, são poemas escritos com a massa viva dos   acontecimentos reais, mas nem tanto. É que o poeta, por mais direto que seja,   prefere a metáfora.  Para meu gosto pessoal, sua poesia me faz voltar a escrever   poesia. Continuarei lendo o seu livro, até que o sono me transporte em suas   águas lendárias, urbanas, transcendentais. Parabéns, inclusive, pela obra de   arte gráfica, perfeita.”.   JORGE TUFIC, Fortaleza, Ceará, mar.2006 | 
             
           
           
          
            
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          DESPERTAR DAS AGUAS, de ANTONIO MIRANDA, por SILAS CORREA  LEITE – ENSAIOS 
           
           
          
  
              O GOOGLE BOOKS disponibiliza 21 páginas do livro para leitura gratuitamente...>> 
                
              
                
             COMENTÁRIOS: 
            O Despertar das Águas é uma tensa e  intensa autobiografia lírica. Emoção contida. Vou reler porque o livro é muito  denso. 
            Claudio  Murilo Leal,  03/98/2011 
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            “O “Despertar das  Águas” criou em mim, uma série de sentimentos de amor e carinho. Quanta  coragem! Você se desnuda com a franqueza dos fortes, mas ao mesmo tempo é  frágil como uma criança que pede colo. Fui sublinhando os poemas  de que mais gostava, e os relendo percebi,  que havia marcado quase todos. “Eu não quero nascer”, o número vinte é  excepcional, perfeito. O “4 de agosto de 1940” e “Minha mãe” , são de uma  crueza sem limites, belos e reais.  
“Cemitério familiar”, “Saudades do futuro”, “Pressentimento”, “Matruidade”, “In  Memoriam”, “Meditações sobre a Morte”, “Adeus”, e por aí  vai, até chegar à última página. Fui sorvendo  a sua poesia como se o ar estivesse me faltando e tivesse que ler de um só  fôlego. Você conhece bem o ritmo e o fazer dos poemas e neles se joga sem medo.  Como é bom encontrar um poeta, um verdadeiro poeta, que além de fazer música  nos esmaga, nos dilacera, e consegue nos atingir plenamente. Depois de ler o  seu livro, temos que chamá-lo de amigo, tal a intimidade a que ele nos leva.  Abraços cordiais de sua admiradora, SONIA SALES, São Paulo, SP, 12 de fevereiro  de 2009. 
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              Veja o texto original aqui  
             
                     Lendo  “Despertar das Águas”  
                      Stella  Leonardos 
                   
              Antonio do verso límpido, 
            força d´eau, e d´aigua, e da  água: 
              Lá vem teu poema aquidoce 
            despertar  bravo das águas. 
   
              Tu dos evos olhos d´água 
            és  de que mago aguapé? 
              Que água viva sob a pedra? 
   
              Eis que desperta uma lágrima 
            do  coração da mãe d´água 
              de verdiolhos luciaguados. 
   
              Faz-se chuva boa, Antonio 
            —  de violetas, cordas d´água. 
              Faz-se dilúvio poesia 
            de  pensar, sofrer, dizer. 
   
  Água na terra, no rio, 
            alcançando  as águas vastas 
            de um vasto mar de viver. 
             
            Fraternalmente, 
                               Stella  Leonardos 
            Rio, 3/I/2009 
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            Miranda, 
              Li seu livro cinco vezes, algumas em voz alta, com prazer renovado. (Não  posso aceitar que seja produto de entressafra; ou, se for, que entressafra  boa!)Depois, minha mulher, a psicóloga Candice (grande leitora de Tchekhov e  Ian McEwan, e mestra em psicologia do desenvolvimento), leu e ficou  impressionada.  
              Vasculhei sua página na Internet e li tudo que pude (menos textos  críticos, pois prefiro, primeiro, ler a poesia, o estado, digamos, puro). Trata-se  de um belo poeta, vivo. Naquele dia, em Silvânia, antes de dormir, fiz uma  leitura preliminar. Mas não soube dizer-lhe o quanto fiquei encantado com sua  poesia (na verdade, embora jornalista, ainda sou tímido, algo incurável). EULER  DE FRANÇA BELÉM, Goiânia, 6//2007 
              
              
                
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            “O poeta  considera este livro como o mais autobiográfico de quanto publicou, na medida  em que o autor se revê no mundo das memórias, das idéias, etc. São poemas  escritos sem a preocupação de fazer “boa poesia”, isto é, sem se incomodar com  belas palavras e conceitos bem educados. É uma poesia cheia de pontas eriçadas,  que agride convenções (vejam-se os poemas dedicados ao pai e à mãe), privilegia  situações desagradáveis, locais escusos ou de mau renome, assumindo uma certa  revolta não apenas diante das mazelas da política, mas de aspectos da própria  vida. De todo modo, realiza uma enorme catarse pessoal, mas se mostra, acima de  tudo, um poeta que sabe criar poesia sobre qualquer assunto e o faz com  bastante desenvoltura. Parabéns.”  
                       FERNANDO PY, publicado originalmente na  TRIBUNA DE PETRÓPOLIS, seção Poesia Reunida, 18 maio 2007. 
              
               
                         “Antonio  Miranda é o autor do recentíssimo “O Despertar das águas”, cujos poemas são  marcados, sua grande maioria, por um lirismo triste, pungente, a par de uma  linguagem sóbria, contida, sem derramentos: “Minha irmã deixou cartas de amor  para o cigano/ que cedo desertou, engomou enxoval de boneca/ e plantou alecrim  no jardim do sortilégio mais cruel. / No cemitério, o mistério da tia que  morreu solteira/ e virgem, os desejos macerados e os dentes obscenos.//(...) Mas  os mortos enxergam os vivos/ e se apiedam de nós ou se envergonham.”  SÉRGIO DE CASTRO PINTO, em O   NORTE, João  Pessoa, PB, 28 de dezembro de 2006, C3.
             
            Despertar das Águas  (Thesaurus, Brasília,       2006) é um marco na produção poética de Antonio Miranda. A forma é livre, a       linguagem nada tem de ameno, ao contrário, é às vezes decididamente amarga, na       expressão do autor. São versos de memória e autoperquirição, desde o apego do       nascituro à paz amorosa do útero materno até a revolta contra a mão destruidora       do homem. O poema que estende o título ao conjunto é fortemente confessional,       com metafóricas “águas decompostas, represadas, / como instintos domados”. “Meu       Pai”, “Minha Mãe”, “Cemitério Familiar”, “Confissão”, “Um Desmemorial”, “Diário       sem Autoria”, “Rio de Janeiro Madrugada 1957”, “Avenida Corrientes” (em que o       pessoal e o social confluem), “Eu me Deleto” (em que, como em nenhum outro texto       que eu conheça, a internet emerge como o ar, o meio ambiente do poeta) são       composições que deixam marca no leitor. E acrescentam ao poeta uma dimensão       nova. –  
              Anderson Braga Horta - Março 2006. 
             
            
              
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            DESPERTAR DAS   ÁGUAS... (...) Subo as escadas do edifício em que moro, lendo-o. O poema-núcleo   da coletânea é – simplesmente – belo. Lembra um filme de curta-metragem,   principalmente ao chegar-se ao final das estrofes, quando o leitor,   identificando-se com o texto, descobre tratar-se de uma daquelas fugas inocentes   em direção ao rio de nossa infância, cujas gotas, biográficas, são marcas de pés   nos caminhos de chuva. Todos, inclusive aqueles que só lhes falta inscreverem-se   no idioma virtual dos computadores, são poemas escritos com a massa viva dos   acontecimentos reais, mas nem tanto. É que o poeta, por mais direto que seja,   prefere a metáfora.  Para meu gosto pessoal, sua poesia me faz voltar a escrever   poesia. Continuarei lendo o seu livro, até que o sono me transporte em suas   águas lendárias, urbanas, transcendentais. Parabéns, inclusive, pela obra de   arte gráfica, perfeita.”.   JORGE TUFIC, Fortaleza, Ceará, mar.2006 |