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POESIA MUNDIAL EM PORTUGUÊS


VINOD KUMAR SHKLA

 

Vinod Kumar Shukla (nascido em 1 de janeiro de 1937) é um escritor hindi moderno conhecido por seu estilo que muitas vezes faz fronteira com o realismo mágico . Seus trabalhos incluem as novelas Naukar ki Kameez (que foi transformada no filme Naukar Ki Kameez de Mani Kaul ) e Deewar Mein Ek Khirkee Rahati Thi ( Uma janela vivia em um muro ), que ganhou o Prêmio Sahitya Akademi para o melhor trabalho hindi em 1999.

 

Ele nasceu em 1 de janeiro de 1937 em Rajnandgaon , Chhattisgarh (então Madhya Pradesh ). Sua primeira coleção de poemas Lagbhag Jai Hind foi publicada em 1971. Vah Aadmi Chala Gaya Naya Garam Revestimento Pehankar Vichar Ki Tarah foi sua segunda coleção de poemas, publicada em 1981 por Sambhavna Prakashan . Naukar Ki Kameez (The Servant's Shirt) foi o seu primeiro romance, apresentado em 1979 pelo mesmo editor. Per Par Kamra (Sala da Árvore), uma coleção de histórias curtas, foi lançado em 1988, e outra coleção de poemas em 1992, Sab Kuch Hona Bacha Rahega .

 

Vinod Kumar Shukla foi um professor convidado no Nirala Srijanpeeth em AGRA de 1994 a 1996, durante o qual ele escreveu duas novelas Khilega To Dekhenge e o refrescante Deewar Mein Ek Khirkee Rahati Thi . O último foi traduzido para o inglês pelo Prof. Satti Khanna, da Universidade Duke, como uma janela vivida em um muro (Editora: Sahitya Akademi, Nova Deli, 2005).

 

Ele fez seu M.Sc. na agricultura de Jawaharlal Nehru Krishi Vishwa Vidyalaya (JNKVV) em Jabalpur, depois de se juntar como palestrante no Agriculture College Raipur.

Fonte> wikipedia

 

 

 

POESIA SEMPRE Ano 17 – Número 34.  Rio de Janeiro: Biblioteca Nacional – Ministério da Cultura, 2010. 228 p.  18x26 cm. ilus. Editor Marco Lucchesi.  Destaque para a Poesia Híndi contemporânea.  Ex. bibl. Antonio Miranda

 

 

Os que jamais virão a minha casa

 

Os que jamais virão a minha casa,
         eu irei aonde quer que eles estejam
         para encontrá-los.

Jamais virá a minha casa o rio na enchente.

Para ter com gente como o rio
         vou às suas margens,
         para nadar e afogar-me.

 

Jamais virão a minha casa

as montanhas, os morros, os rochedos, os lagos,

as árvores incontáveis e as plantações.

Para ter com gente como as plantações e as eiras
         irei de vila em vila, de floresta em floresta.

 

Quero me encontrar sempre
         com gente que labuta sem cessar.

Não o farei por lazer
         mas como algo importante.

Hei de persistir em meu maior desejo
         como se fosse o derradeiro.

 

 

Olhemos de longe a própria casa

 

Olhemos de longe a própria casa.

 

Envoltos na distância insuperável

e na esperança de um dia retomar à nossa

casa,

atravessemos os vastos sete mares.

E que durante a travessia nos voltemos
         para enxergar, de um país alheio, nosso país;
          e, do espaço sideral, nosso planeta Terra.

 

Ao pensar no que as crianças em casa estão fazendo

pensaremos, também, no que devem estar fazendo
                                               as crianças de toda a Terra.
         E ao nos preocupar com o pão e a água de nossa casa,
         estaremos preocupados com o pão e a água de toda a Terra.

Os famintos da terra

serão os famintos da própria casa.

E voltar à terra

será como voltar à própria casa.

 

A economia da casa está num tal rebuliço

que, depois de um breve passeio, volto para a casa

como se voltasse ao planeta Terra.

 

 

Isto é um aviso

 

Isto é um aviso:
         a criança é inocente.

Isto é um aviso:
         as flores desabrocharam.

Isto é um aviso:
         a alegria existe;
         e a água estocada em casa
         é potável;

e o ar é próprio para respirar.

Isto é um aviso:
         o mundo existe.

E, nesse mundo subsistente,
         eu sobrevivo.

Isto é um aviso:
          sou um sobrevivente.

Egresso são e salvo
         de uma guerra que virá,
         quero morrer com dignidade:
         a dignidade de aspirar à vida eterna
         até o último instante;
         e a dignidade de quem sabe que
         as flores existem
         e que o mundo existe.

 

 

0 homem que sentou em desespero

 

Um homem se sentou em desespero.

Eu não conhecia esse homem.

Conhecia o desespero.

Por isso, aproximei-me desse homem.

 

Estendí minha mão.

Segurando minha mão, ele se levantou.

Ele não me conhecia.

Mas conhecia o estender de minha mão.

 

Caminhamos juntos.

Não nos conhecíamos.

Mas sabíamos caminhar juntos.

 

 

 

Página publicada em fevereiro de 2017


 

 

 
 
 
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