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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
POESIA MUNDIAL EM PORTUGUÊS

Foto e biografia: wikipedia

THOMAS HARDY 

 

Thomas Hardy (Higher Bockhampton, Dorset, 2 de junho de 1840 - Max Gate, Dorchester, 11 de janeiro de 1928) foi um novelista e poeta inglês. Autor de obras de grande importância, conhecido pelo pessimismo radical que caracteriza os seus romances.

De uma família de classe média, filho de um próspero construtor civil, passou sua infância no campo. Estudou arquitetura e trabalhou na restauração de edifícios antigos, principalmente igrejas, enquanto escrevia poemas que só publicaria no fim da vida, quando se revelou um extraordinário poeta. No seu período de maturidade (1878-1895), escreveu obras que se tornaram clássicos da literatura inglesa. Também foi um brilhante contista, que traçou perfis psicológicos antitéticos, portadores e conscientes de seus desejos sexuais e de sua própria opressão pela sociedade. O estilo prosaico e objetivo da sua linguagem, cuja temática voltava-se para a velhice, o amor e a morte, influiu na reação anti-romântica. Por tudo isso, foi considerado o "último dos grandes vitorianos".

Hardy casou-se com Emma Lavinia Gifford em 1874. Após a morte da esposa, em 1912, casou-se com Florence Emily Dugdale, autora de livros infantis. Morreu de causas naturais aos 87 anos. Ele está enterrado na Abadia de Westminster

 

TEXTS IN ENGLISH   -    TEXTOS EM PORTUGUÊS

 

 

POESIA SEMPRE  - Ano 6 – Número 9  - Rio de Janeiro - Março 1998. Fundação BIBLIOTECA NACIONAL – Departamento Nacional do Livro -  Ministério da Cultura.  Editor Geral: Antonio Carlos Secchin.  Ex. bibl. Antonio Miranda

 

In Tenebris

 

 

   Wintertime nighs;  
But my bereavement-pain
It cannot bring again:
   Twice no one dies.

 

            Flower-petals flee;
         But, since it once hath been,
         No more that severing scene

   Can harrow me.

 

   Birds faint in dread:
I shall not lose old strength:
In the lone frost's black length:
   Strength long since fled!

 

   Leaves freeze to dun;
But friends can not turn cold
This season as of old
   For him with none.

 

   Tempests may scath;
But love can not make smart
Again this year his heart

   Who no heart hath.

 

   Black is night's cope;
But death will not appal
One who, past doubtings all,

   Waits in unhope.

 

 

The Voice

 

   Woman much missed, how you call to me, call to me,
Saying that now you are not as you were
When you had changed from the one who was all to me,
But as at first, when our day was fair.

 

Can it be you that I hear? Let me view you, then,
Standing as when I drew near to the town
Where you would wait for me: yes, as I knew you then,
Even to the original air-blue gown!

 

Or is it only the breeze, in its listlessness
Travelling across the wet mead to me here,
You being ever dissolved to wan wistlessness,
Heard no more again far or near?

 

         Thus I; faltering forward,
         Leaves around me falling,
Wind oozing thin through the thorn from norward,
         And the woman calling.

 

 

 

 

 

TEXTOS EM PORTUGUÊS

Tradução de Fernando Py

 

 

In tenebris

 

 

 

   Acerca-se o inverno;
Contudo, não trará
De novo minha mágoa:
   Não se morre outra vez.

 

   As pétalas se vão;
Mas desde que fugiram,
Da cena o rigor não
   Poderá me afligir.

 

   Morrem de medo as aves;
Não perderei as forças .
No atroz campo de neve:
   Há muito que estão mortas!

 

   Folhas queimam no gelo;
E amigos não abrandam
A estação como dantes,
   Pois ele já os perdeu.

 

   Temporais são danosos;
Porém o amor não logra
A alma reanimar
   De quem não a tem mais.

 

   Da noite o pálio é negro;
Porém a morte não teme
Quem, sobre as incertezas,
   Inexpectante, espera.

 

 

 

A voz

 

Mulher que muito errou, tanto e tanto me chama
Agora assegurando já não ser como antes
(Quando deixou de ser a que me fora tudo),
Mas igual à do início, em nossos dias lindos.

 

Será você quem ouço? Então, deixe-me vê-la
Imóvel, como quando fui para a cidade
Onde você me aguardaria; e eu até
Mesmo lhe conhecia a saia azul-celeste!

 

Ou é somente a brisa, em sua indiferença,
Que atravessa a úmida campina a me encontrar,
E você sempre envolta em frieza malsã,
Desatenta, abatida, e sem ouvir mais nada?

 

            E assim estou; cambaleante,
            Folhas caindo a meu redor,
O vento mal soprando pelos espinheiros

Do norte; e a mulher chamando.

 

 

 

Página publicada em abril de 2018


 

 

 
 
 
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