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POESIA MUNDIAL EM PORTUGUÊS

TALIESIN

(VI d. C.)

(534 - 599)

 

foi um poeta britano da Britânia pós-romana cuja obra talvez sobreviveu em manuscrito em galês médio, o Livro de Taliesin. Era um renomeado bardo que se acredita ter cantado na corte de ao menos três reis britanos. Na mitologia e poesia galesa medieval, é referido como Taliesin Ben Beirdd ("Taliesin, Príncipe dos Bardos") pois excedia a seus coetâneos na arte poética. Dentre suas presumidas obras há uma awdl ou ode que contem um resumo da história do mundo na qual há uma estrofe que trata do destino dos britanos. A maioria dos poemas do Livro de Taliesin é relativamente recente (aproximadamente dos séculos X e XII), mas ao menos doze deles são, de acordo com Ifor Williams, contemporâneos ao bardo.

Taliesin era galês no norte, talvez de Powys,[4] e possivelmente filho de Henuco.[5] Foi educado em Llanreithin, perto de Llancarfan em Glamorgan, sob Cadoco, celebrado por seus aforismos, que manteve escola de filosofia lá.[2] Como bardo, cantou na corte de Urien de Rheged, de Gualauco de Elmet, onde também serviu como gwledig e ygnat (magistrado ou juiz), e na corte de Cinano de Powys; sua obra sobretudo recita as expedições bem-sucedidas de Cinano   

 

Ele falece em Bangor Teifi, em Ceredigion O "Túmulo de Taliesin" (Bedd Taliesin), um mamoa da Idade do Bronze, é tido como seu túmulo.

 

+Extraído de

 

TELLES, Gilberto Mendonça,  org. Defesa da Poesia.  Brasília: Senado Federal, Conselho Editorial, 2017.  384 p.  (Edições do Senado Federal, v. 241).  Conteúdo: Da Antiguidade à Idade Média. ISBN 978-85-7018-831-1

Ex. bibl. Antonio Miranda

 

 

                Sou um hábil compositor, um claro cantor,
Sou aço, sou druida,
Sou arquiteto, sou homem de ciência,
Sou serpente, sou amor, presido aos festins,
Não sou um bardo confuso e arengador,.
Quando um mestre canta uma canção de memórias,
Ele não procura distantes maravilhas.
Se pelo menos eu os pudesse receber
Como se recebe vestes sem braços,
Como sombra num lago, sem barco.
Que fique no seu lugar a rocha cercada de ondas,
Desenvolvendo sua longa silhueta na aurora,
A rocha do mestre supremo, chefe tranquilo.
O abuso do hidromel nos força a falar,
Sou uma adega, sou uma greta, sou touro sacro
(sagrado),
Sou o depositário do canto, sou o homem de letras.
Sou o repositório do mistério.
Amo as altas árvores que me protegem,
Amo o bardo que não compõe em vão,
Mas detesto aquele que se compraz na discórdia.
Aquele que considera que o iniciado não tem direito
a hidromel,
No momento de ir beber
Com os iniciados nos seus mistérios,
Cem grupos depois, segundo o costume do país.

 

             [Fonte: L´Art poétique, de Pierre Seghers.
Tradução por Gilberto Mendonça Telles.]

 

 

Página publicada em maio de 2020


 

 

 
 
 
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