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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
POESIA MUNDIAL EM PORTUGUÊS
 

SIMPLÍCIO

 

Simplício da Cilícia ( /sɪmˈplɪʃiəs/; em grego: Σιμπλίκιος; c. 490 – c. 560[1]) foi um filósofo e matemático discípulo Amônio de Hérmias e Damáscio e um dos últimos neoplatonistas. Está entre os filósofos pagãos perseguidos por Justiniano (r. 527–565) no início do século VI, e foi forçado por um tempo a procurar refúgio na corte sassânida, antes de ser autorizado a voltar para o Império Bizantino por Cosroes I.

Obras

Simplício comentou extensivamente as obras de Aristóteles como a Da Alma,[ Sobre o céu e Categorias, bem como Encheirídion de Epiteto].

 

Extraído de

 

OS PRÉ-SOCRÁTICOS: fragmento, doxografia e comentários / seleção de textos e supervisão do Prof. José Cavalcante de Souza; dados biográficos de Remberto Francisco Kuhnen; traduções de  osé Cavalcante de Souza (et.al.) Editor: Victor Civita. 372 p.    3ª. ed.  São Paulo: Abril Cultural, 1985. (Os pensadores) 

[Para aprofundar-se no entendimento destes versos é indispensável ir aos textos analíticos discutidos por especialistas no livro acima, facilmente acessível em bibliotecas e disponível em livrarias na web.]

 

 

         SIMPLÍCIO, Física, 114, 29 (vv 8, 1-52; IDEM, ibidem, 38, 28 (vv.8.
50-61).

 

         SIMPLÍCIO, Física, 117, 2.

 

         Necessário é o dizer e pensar que (o) ente é; pois é ser,
e nada não é; isto eu te mando considerar.
Pois primeiro desta via de inquérito eu te afasto,
mas depois daquela outra, em que mortais que nada sabem
erram, duplas cabeças, pois o imediato em seus
peitos dirige errante pensamento; e são levados
como surdos e cegos, perplexas, indecisas massas,
para os quais ser e não ser é reputado o mesmo
e não o mesmo, e de tudo é reversível o caminho.

         (8.) Só ainda (o) mito de (uma) via
resta, que é: e sobre esta indícios existem,
bem muitos, de que ingênito sendo é também imperecível,
pois é todo inteiro, inabalável e sem fim;
nem jamais era nem será, pois é agora todo junto,
uno, contínuo; pois que geração procurarias dele?
Por onde, donde crescido? Nem de não ente permitirei
que digas e penses; pois não dizível nem pensável
é que não é; que necessidade o teria impelido
a depois ou antes, se do nada iniciado, nascer?
Assim ou totalmente é necessário ser ou não.
Nem jamais do que em certo modo permitia força de fé
nascer algo além dele; por isso nascer
nem perecer deixou justiça, afrouxando amarras,
mas mantém; e a decisão sobre isto está no seguinte:
é ou não é; está portanto decidido, como é necessário,
uma via abandonar, impensável, inominável, pois verdadeira
via não é, e sim a outra, de modo a se encontrar e ser real.
E como depois pereceria o que é? Como poderia nascer?
Pois se nasceu, não é, nem também se um dia é para ser.
Assim geração é extinta e fora de inquérito perecimento.

            Nem divisível é, pois é todo idêntico;
nem algo em uma parte mais, que o impedisse de conter-se,
nem também algo menos, mas é todo cheio do que é,
por isso é todo contínuo; pois ente a ente adere.

            Por outro lado, imóvel em limites de grandes liames
é sem princípio e sem pausa, pois geração e merecimento
bem longe afastaram-se, rechaçou-os fé verdadeira.
O mesmo e no mesmo persistindo em si mesma pousa,
e assim firmado aí persistes; pois firme a Necessidade
em liames(o) mantém, de limite que em volta o encerra,
para ser lei que não sem termo seja o ente;
pois é não carente; não sendo, de tudo careceria.

            O mesmo é pensar e em vista de que é pensamento.
Pois não sem o que é, no qual é revelado em palavra,
acharás o pensar; poios nem era ou é ou será
outro fora do que é, pois Moira o encadeou
a ser inteiro e imóvel; nem por isso tudo ser nome
quanto os mortais estatuíram, convictos de ser verdade,
engendrar-se e perecer, ser e também não
e lugar cambiar e cor brilhante alternar.
Então, pois limite é extremo, bem terminado é,
de todo lado, semelhante a volume de esfera bem redonda,
do centro equilibrado em tudo; pois ele nem algo maior
nem algo menor é necessário ser aqui ou ali;
pois nem não-ente é, que o impeça de chegar
ao igual, nem ente é que fosse a partir do ente
aqui mais e ali menos, pois é todo inviolado;
pois a si de todo lado igual, igualmente em limites se encontra.
Neste ponto encerro fidedigna palavra e pensamento
sobre a verdade; e opiniões mortais a partir daqui
aprende, a ordem enganador de minhas palavras ouvindo

            Pois duas formas estatuíram que suas sentenças nomeassem,
das quais uma não se deve — no que estão errantes —;
em contrários separaram o compacto e sinais puseram
à parte um do outro, de um lado, etéreo fogo de chama,
suave e muito leve, em tudo o mesmo que ele próprio
mas não o mesmo que o outro; e aquilo em si mesmo (puseram)
em contrário, noite sem brilho, compacto denso e pesado.
A ordem do mundo, verossímel em todos os pontos, eu te revelo,
para que nunca sentença de mortais te ultrapasse.

 

 

Página publicada em julho de 2018

 

 

 
 
 
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