| POESIA MUNDIAL EM PORTUGUÊS 
 
 
 SIGFRIED SASSOON     Siegfried  Loraine Sassoon (8 de setembro de 1886 — 1 de setembro de 1967) foi um poeta  inglês. Ficou conhecido como escritor de sátiras AntiGuerra em poesia, durante  a Primeira Guerra Mundial. Mais tarde foi aclamado por seu trabalho em prosa,  sua autobiografia ficcional de três volumes, conhecida como "Sherston  Trilogy".   Siegfried  Sassoon nasceu no Weirleigh Hospital em Matfield, Kent. Seu pai era judeu e sua  mãe, Anglo-Católica. Tinha dois irmãos, Michael e Hamo. Quando Sassoon tinha  quatro anos, seus pais se separaram.   Em 1885, seu  pai, Alfred Sassoon, morreu de tuberculose, deixando Siegfried devastado.   Sassoon  estudou na New Beacon Preparatory School, Kent, Marlborough College em  Wiltshire, e no Clare College (Cambridge), onde estudou direito e história de  1905 a 1907. Ele saiu da universidade sem diploma e passou os anos seguintes  caçando, jogando Cricket e publicando alguns volumes de poesia não tão  aclamada. Seu primeiro grande sucesso foi The  Daffodil Murderer, uma paródia de The  Everlasting Mercy de John Masefield, publicada em 1913 sob o pseudônimo de  "Saul Kain".   Biografia: wikipedia.     TEXTS IN  ENGLISH   -   TEXTOS EM PORTUGUÊS     POESIA  SEMPRE  - Ano 6 – Número 9  -  Rio de Janeiro - Março 1998. Fundação BIBLIOTECA NACIONAL – Departamento  Nacional do Livro -  Editor Geral:  Antonio Carlos Secchin.  Ministério da  Cultura.  Ex. bibl. Antonio Miranda       Does it Matter?   Does  it matter — losing your legs?... For  people will always he kind.
 And  vou need not show that you mindWhen the others come in after hunting
 To  gobble their muffins and eggs.   Does  it matter? — losing your sight?... There's  such splendid work for the blind: And  people will always be kind. As  you sit on the terrace remembering And  turning your face to the light.
   Does  it matter? — those dreams to the pit?... You  can drink and forget and be glad. And  people won't say that you're mad; For  they'll know that you fought for your country. And  no one will worn' you a bit.
       Que  falta faz?   Que  falta faz? — teres perdido as pernas? Todos  te irão tratar com simpatia
 E  não deves mostrar que te angustia
 Sentir  que os outros correm disputando
 
    Seus lugares à mesa das tabernas.   Que  falta faz? — teres perdido a vista?... Aos cegos há trabalho assegurado E todos vão tratar-te com cuidado
 Quando virem teu rosto que relembra
 Voltado para a luz que não avista.
   Que  Falta faz? — teres sonhado em vão?... Podes  beber: esquece e alegra um pouco;
 Ninguem  há de pensar que estejas louco.
 Pois  sabem que lutaste pela pátria
 E  por isso jamais te afligirão.
            Tradução:  Ivo Barroso                Gloria Mundi    Who needs words in autumn woods When colour concludes decay? There old stories tire told in glories
 For winds to scatter awav.
   Wisdom narrows where downland barrows Image the world's endeavour,
 There time's tales are as light that  tails On laces fading for ever.       Gloria mundi   Quem quer palavras no bosque de outonoOnde a cor termina?
 Ali, velhas histórias e glórias  contadas — O vento as elimina.
   Estreita-se a razão no vale dos túmulos Que contam o esforço do homem.
 Ali as fábulas do tempo são a luz  sumindo Sobre rostos que somem.
            Tradução  de Jorge Wanderley       Página publicada em  fevereiro de 2018 
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