POESIA MUNDIAL EM PORTUGUÊS
RUDYARD KIPLING
Joseph Rudyard Kipling (Bombaim, 30 de dezembro de 1865 — Londres, 18 de janeiro de 1936) foi um autor e poeta britânico, conhecido por seus livros "The Jungle Book" (1894), "The Second Jungle Book" (1895), "Just So Stories" (1902), e "Puck of Pook's Hill" (1906); sua novela, "Kim" (1901); seus poemas, incluindo "Mandalay" (1890), "Gunga Din" (1890), "If" (1910) e "Ulster 1912" (1912); e seus muitos contos curtos, incluindo "The Man Who Would Be King" (1888) e as compilações "Life's Handicap" (1891), "The Day's Work" (1898), e "Plain Tales from the Hills" (1888).
Foi um dos escritores mais populares da Inglaterra, em prosa e poema, no final do século XIX e início do XX. O autor Henry James referiu: "Kipling me impressiona pessoalmente como o mais completo homem de gênio (o que difere de inteligência refinada) que eu jamais conheci." Foi laureado com o Nobel de Literatura de 1907 (...) Fonte: wikipedia
FRÓES, Heitor F. Meus poemas dos Outros. Traduções e versões. Bahia, 1952. 312 p. Ex. bibl. Antonio Miranda
IF...
Rudyard Kipling
If you can keep your head when all about you
Are losing theirs and blaming it on you;
If you can trust yourself when all men doubt you,
But make allowance for their doubling too;
If you can wait and not be tired by waiting,
Or being lied about, don´t deal in lies;
Or bring hated don´t give way to hating,
Andy et don´t look too good, nor talk too wise:
If you can dream — and not make dreams your master;
If you can think — and not make thoughts your aim;
If you can meet with Triumph and Disaster
And treat those two impostors just the same;
If you can bear to hear the truth you´ve spoken
Or watch the things you gave your life to broken
And stoop and build´em up with worn-out tools;
If you can make one heap of all your winnings
And risk it on oneturn of pitch-and-toss,
And lose, and start again at your beginnings
And never breathe a word about your loss;
If you can force your heart and nerve and sinew
To serve your turn long after they are gone,
And so hold on when there is nothing in you
Except the will which say to them: "Hold on"!
If you can talk with crowds and keep your virtue,
Or walk with Kings — nor lose the common touch,
If neither foes nor loving friends can hurt you,
If all men count with you, but none too much;
If you can fill the unforgiving minute
with sixty seconds´ Worth of distance run,
Yours is the Earth and everything that´a in it,
And — which is more — you´ll be a Man, my son!
SE...
Tradução: Heitor P. Fróes
Se tu fores capaz de ter serenidade
Ouvindo a turba infrene o teu nome inculpar,
E, acima da descrença elevando a Verdade,
A alheia suspeição puderes arrostar;
Se tu fores capaz de esperar com firmeza,
De agir com probidade até com os desleais,
E, mesmo a quem te odeia, encarar com lhaneza,
Sem te ostentares sábio, ou bondoso de mais...
Se tu fores capaz de, em nobre trajetória
— Sem pensamentos vãos nem sonhos tentadores —
Encarar friamente a Derrota e a Vitoria
Dando igual tratamento a esses dois impostores;
Se tu fores capaz de olhar por sobre os ombros
Os que ousam deturpar o que, honesto, afirmaste,
E de reconstruir sobre os próprios escombros
Os plano que fizeste e os sonhos que sonhaste...
Se tu fores capaz de, em singular parada,
Arriscar teu pecúlio, a custo reunido;
E de, após perder, recomeçar do nada...
Sem jamais aludir ao revés sucedido;
Se tu fores capaz os servos dominar,
Escravizando a fibra e o próprio coração
À vontade viril que te ordena avançar
E, exausto, prosseguir na peregrinação.
Se tu fores capaz de atuar com decência
Junto à plebe, e, entre Reis, de ter simplicidade;
Aos amigos e aos mais servindo com prudência;
Mas sem nunca os tratar com prodigalidade;
Se tu fores capaz, segundo por segundo,
De honrar do teu minuto o momentâneo brilho...
Na Terra hás de exercer um domínio profundo,
E, o que é mais, sentirás que és um Homem, meu filho!
TEXTO EM FRANCÊS - TEXT EN FRANÇAIS
Si . . .
Si tu peux écouter, sans trouble et sans effoi,
Les blâmes outrageants de la meut effrontée.
Si tu ne fléchis pas, malgré le desarroi
Et la suspicion de la foule agrée;
Si tu peux attendre — et ne pas en pâtir,
Souffrir qu´on te haisse — et ne pas être em rage,
Ècouter des menteurss — et parler sans mentir,
Ne paraissant jamais trop savant ni trop sage...
Si tu peux contrôler tes projets et tes rêves,
Du Désastre braver les spiffrances san trève
Ayant le même égard pour ces deux imposteurs;
Si tu peux vosir détruits, sans te bouleverser,
Tes rêves les plus doux, tes plans les plus austères:
Si tu as la valeur de tout raccommonder
Avec les viexu outils qui sonta restés par terre...
Si tu peux, dan un coup de Mauvaise fortune,
Risquer tous tes avoirs; et, depuis ce malheur,
Au lieu de déplorer t aperte, sans rancune,
Te remettre a la tâcshe, étouffant ta douler;
Si ktu peux maîtriser nerfs, muscles, le coeur même,
A ton ferme vouloir toujours obéssant;
Si tu peux les porter jusqu´à l´effort suprême
Quand la voix du devoir te comande "en avant!"
Si tu peux maintenir honnête contenance
Au milieu de la foule; et si parmi des rois
Tu sais rester modeste... set n´as pas l´imprudence
D´être trop susceptible ou trop noble parfois;
Si tu sais honorer, seconde par seconde,
La minute suprême et l´éxistdnce en somme,
Te peux régler la Terre et dominer le Monde
Et tu peux t´écrier, mon Fils: "Je suis un Homme!"!
Página publicada em dezembro de 2017
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