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POESIA MUNDIAL EM PORTUGUÊS

RICHARD ROGNET

 

Richard Rognet é um poeta francês nascido 5 de novembro de 1942 em Val-d'Ajol , nos Vosges. Atualmente vive em Dommartin-lès-Remiremont .

Fonte: wikipedia

 

TEXTOS EM FRANCÊS  -  TEXTOS EM PORTUGUÊS

 

Extraído de 

POESIA SEMPRE – Revista Semestral de Poesia.  ANO 3 – NÚMERO 5 – FEVEREIRO 1995.  Rio de Janeiro: Fundação Biblioteca Nacional, Ministério da Cultura, Departamento Nacional do Livro, 1995.   Ex. bibl. Antonio Miranda

 

L'épouse émiettée

 

         Ta fenêtre, ma dérive, voici que l'indifférence la
complète.

         Ce bris avec lequel on pactisa pour ne point tarir,
cette fracture, ces miettes, les aurait-on aimés sans nos
corps séparés?

         Que personne n'exauce les pistes, hurlas-tu, et que
la neige opprimée redoute les mouettes!'

         La menace, cette offrande qui nous dégrada, nous
lui devons tout l'intérieur du silence.

         Parfois, on crut à la bienveillance d'un seuil
nouveau qu'on s'interdit de passer.

 

 

 

A esposa estilhaçada

 

          Tua janela, minha deriva, eis que a indiferença a completa.
          Esta brecha com a qual se compactua para não se exaurir, esta fratura, estes estilhaços, teriam sido amados se nossos corpos não estivessem separados?

Que ninguém siga as pistas, bradas tu, e que a neve aprisionada temas as gaivotas!

A ameaça, esta oferenda que nos degrada, nós lhe devemos todo o interior do silêncio.

Às vezes, acreditava-se na benevolência de um novo limite que se interdita ade passar.

 

 

Tradução de Pedro Lyra

 

 

         A illeurs, ceux qui, rebelles aux indices, préférèrent
la lucidité du hasard, fécondèrent une sentence avant de
nourrir une métamorphose.

            Offrons non des signes, mais des éclaircies, de ces
         moments égrugés, sans trajet, sans contour, comme étourdis
         de leur propre naissance.

            Toi, funeste à force de te négliger, sache que ces
         copeaux d'argile où tu dors, affectent mon opacité pour
         la gloire du risque.
 

 

Em outros lugares, aqueles que, rebeldes aos indícios, preferiram a lucidez do acaso, fecundaram uma sentença antes de nutrir uma metamorfose.

Ofereçamos não signos, mas aberturas, desses momentos pulverizados, sem trajeto, sem contorno, como aturdidos de seu próprio nascimento.

Tu, infeliz de tanto te negligenciares, fica sabendo que esses grãos de argila onde dormes afetam minha opacidade para a glória do risco.

 

 

                                    Tradução de Pedro Lyra

 

Página publicada em janeiro de 2018


 

 

 
 
 
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