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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
POESIA MUNDIAL EM PORTUGUÊS

Foto: Topham Picturepoint

 

PHILIP LARKIN

 

 

Philip Arthur Larkin (Coventry, 9 de Agosto de 1922 – 2 de Dezembro de 1985) foi um poeta inglês. Seu primeiro livro de poesia, The North Ship, foi publicado em 1945.

 

Após se graduar em língua inglesa e literatura na Universidade de Oxford, em 1943, Larkin virou bibliotecário e passou 30 anos de sua vida cuidando da biblioteca na Universidade de Hull.

 

Philip fazia parte do grupo de poetas ingleses The Movement, juntamente com Elizabeth Jennings, Kingsley Amis e Thom Gunn.

 

Biografia completa em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Philip_Larkin

 

 

 

 

TEXTS IN ENGLISH   -   TEXTOS EM PORTUGUÊS

 

 

POESIA SEMPRE  - Ano 6 – Número 9  - Rio de Janeiro - Março 1998. Fundação BIBLIOTECA NACIONAL – Departamento Nacional do Livro -  Ministério da Cultura.  Ex. bibl. Antonio Miranda

 

 

Going

 

There is an evening coming in
Across the fields, one never seen before,

That lights no lamps.

 

Silken it seems at a distance, yet

When it is drawn up over the knees and breast

It brings no comfort.

 

Where has the tree gone, that locked
Earth to the sky? What is under my hands
That I cannot feel?

 

What loads my hands down?

 

 

 

Partida

 

Há um anoitecer se aproximando
Através dos campos; um que jamais foi visto
E que não acende lâmpada alguma.

 

A distância parece de seda, embora
Quando puxado por sobre os joelhos e o peito
Não traga nenhum conforto.

 

Para onde foi a árvore, que atava
A terra ao céu? Que há sob as minhas mãos
Que não posso sentir?

 

Que força atrai minhas mãos para baixo?

 

         Tradução de Jorge Wanderley

 

Days

 

What are daws for?

Days are where we live.
They come, they wake us
Time and time over.

They tire to be happy in:
Where can we live but daws?

Ah, solving that question
Brings the priest and the doctor
In their long coats
Running over the fields.

 

 

 

Dias

 

Para que servem os dias?

Os dias são o lugar que vivemos.

Eles chegam, nos acordam.

Sempre e de novo.

São leitos para sermos felizes neles
Onde podemos viver senão nos dias?

Ah, a resposta a esta questão
Traz o padre e o doutor
(Em seus casacos longos)
Correndo, pelos campos...

 

         Tradução de Jorge Wanderley

 

 

 

Water

 

If were called in
To construct a religion
I should make use erf water.

 

Going to church
Would entail a fording
To dry, different clothes:

 

My litany would employ
Images of sousing,

A furious devout drench.

 

And I should raise in the east
A glass of water
 Where any-angled light
Would congregate endlessly.

 

 

 

Água

 

Se eu fosse chamado
para construir uma religião,
faria uso da água.

 

Indo à igreja,

requereria um varal

para secar diferentes roupas.

 

Meu sermão empregaria
imagens borbulhantes,
uma enxurrada furiosa e beata.

 

E ergueria ao nascente

um copo d'água,

onde a luz de qualquer crença

comungaria infinitamente.

 

         Tradução de Adriano Espínola

 

 

 

Página publicada em fevereiro de 2018


 

 

 
 
 
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