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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
POESIA MUNDIAL EM PORTUGUÊS


MOSCO

 

 

 

 

Mosco ou Moscos (em grego: Μόσχος), poeta grego antigo e bucólico estudante do gramático alexandrino Aristarco de Samotrácia, nasceu em Siracusa e viveu por volta de 150 a.C. Além de sua poesia, ele era conhecido por seu trabalho gramatical, e nada do qual sobreviveu.

Suas poucas obras sobreviventes consistem em um curto poema em hexâmetros épica, Europa, sobre o mito da Europa, três fragmentos bucólico e um todo poema curto bucólico Amor Fugitivo, e um epigrama em dísticos elegíacos. Seu material sobrevivente bucólico (composto em hexâmetros tradicionais dactílicos e dialeto dórico) é curto sobre temas pastorais e é largamente erótico e mitológico, embora essa impressão pode ser distorcida pela falta de provas, também é visto na bucólica sobreviventes das gerações depois de Mosco, incluindo o trabalho de Bion de Esmirna.

 A poesia de Mosco é editado normalmente junto com outros poetas bucólicos, como no texto de Oxford comumente usado por ASF Gow (1952), mas a Europa tem recebido frequentemente separada edições escolares, como por Winfried Bühler (Wiesbaden, 1960) e Malcolm Campbell (Hildesheim, 1991). O epigrama é também normalmente publicada com a edição de Maximos Planoudes da Antologia Grega.

 

Europa, juntamente com a Hecale de Calímaco e tal como exemplos latinos Catulo 64, é um grande exemplo do fenômeno helenístico da épica em miniatura. Embora seja difícil dizer por causa do caráter fragmentário das evidências, a influência de Mosco sobre a poesia bucólica grega é provável que tenha sido significativa, a influência do Amor Fugitivo é sentida em Bion e outros mais tarde, os poetas bucólicos. Na literatura européia posterior a sua obra foi imitado ou traduzido por autores como Torquato Tasso e Ben Jonson.

 

Dois outros poemas, atribuído a ele em um momento ou outro, mas já não pensava ser seu, também são comumente editados com seu trabalho. O mais conhecido é o Epitáfio de Bion (ou seja, Bion de Esmirna), que teve uma longa história de influência sobre o lamento pastoral para um poeta (compare Lycidas de Milton). O outro é um épico de miniatura em Megara (a esposa de Hércules), consistindo de um diálogo épico entre a mãe de Hércules e sua esposa em sua ausência.

 

 

 

POESIA – 1º. Volume.  Seleção e prefacio de Ary de Mesquita.  Rio de Janeiro: W. M. Jackson Inc., 1952.  392 p.  (Clássicos Jackson, volume XXXVIII) capa dura.

 

 

 

 

 

AMOR FUGITIVO

(Tradução de Bocage)

 

Vénus chamava o filho em altas vozes.
Se alguém viu pelo campo (a mãe dizia)
Andar vagando Amor, esse é meu filho,
Meu filho que fugiu. Quem souber dele,
Quem notícias me der do meu Cupido
Premiado será; tem certo um beijo
Nos próprios lábios da amorosa Vénus:
Porém se mo trouxer terá mais glória,
Coisas mais doces de que um simples beijo.
Entre meninos mil este menino
Por difrentes sinais se reconhece.
Não tem cândida a tez, mas cor de fogo;
São seus olhos espertos, cintilantes,
Meigo o falar, o coração maligno,

Nunca sente o que diz; tem mel nas vozes,
Mas torna-se feroz, traidor, insano,
Apenas se enfurece. É mentiroso,
É sagaz, é cruel até brincando;
Trança espessa e formosa ao ar lhe ondeia,
E em dourados anéis lhe desce ao colo:
faces lhe transluz o ardor, a audácia;
Tem pequenina mão, porém tão forte
Que arroja muito longe as fatais armas:
Às margens do Aqueronte às vezes voam,
E colhem descuidado o rei do inferno;
Seu corpo é nu, sua alma impenetrável;
Com asas como um pássaro volteia
Do sexo vigoroso ao débil sexo;
Pousa nos corações, ali se aninha;
Num arco delgadinho apronta as frechas,
As frechas que, assim mesmo, ténues, curtas,
Se entranham pelos céus, alcançam Jove;
Pejam farpas subtis a aljava de ouro,
Que ao lado traz suspensa, e de seus tiros
Até eu, sua mãe, sou alvo às vezes;
Tudo o que lhe pertence inclui estragos,
Mas nada do que é seu produz mais dano
Que um curto, antigo, inextinguível facho:
O sol, o próprio sol com ele abrasa.
Mortais, se o encontrardes, eia, atai-o,
Atai-o, e muito bem por que não fuja.
Se ele chorar seu pranto vos não mova,
Antes desconfiai, seu pranto engana.
Se ele rir apertai-lhe os nós do laço;
Se quiser abraçar-vos, longe, longe;
Fugi, não vos fieis; abraços, beijos
Nada, nada: — seus lábios têm peçonha,
Seus beijos enfeitiçam. Se ele acaso
Vos disser:  "Aqui tendes estas armas,
Tomai, eu vo-las dou" não pegueis nelas:
Mimos de Amor são pérfidos e ardentes.

 

 

 

 

 

Página publicada em agosto de 2020

 



 

 

 
 
 
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