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POESIA MUNDIAL EM PORTUGUÊS

Ilustrado por Anton von Werner

HORÁCIO

Quinto Horácio Flaco, em latim Quintus Horatius Flaccus, (Venúsia, 8 de dezembro de 65 a.C. — Roma, 27 de novembro de 8 a.C.) foi um poeta lírico e satírico romano, além de filósofo. É conhecido por ser um dos maiores poetas da Roma Antiga.

Seus estudos literários de Roma foram completados em Atenas, para onde foi, aos vinte anos.

Quando em 44 a.C. eclodiu a guerra civil que se seguiu ao assassinato de Júlio César, Horácio tomou partido daqueles que participaram da morte deste, Bruto e Cássio, servindo até a Batalha de Filipos onde, ao avizinhar-se a derrota, fugiu de volta para Roma.

Já sem o pai, que havia morrido, e tendo perdido todos os bens que este possuía, que foram confiscados, Horácio conseguiu um trabalho como escriturário, tendo assim ocasião de começar a escrever suas obras literárias.

Conhece então o poeta Virgílio, que o apresenta a Mecenas que, após nove meses, o convoca para integrar o círculo de artistas protegidos, tornando-se assim um dos poetas oficiais do estado, tendo a amizade a partir dali aumentado a tal ponto que o protetor deu-lhe de presente uma vila.

Eclodem, então, as lutas de Otaviano contra Cleópatra e Marco Antônio (32-30 a.C.), tomando então Horácio entusiasta partido do primeiro que, sagrando-se vitorioso em Ácio, dele recebeu exultação pela conquista.

Tendo início o Império, e Otaviano passando a chamar-se Augusto, tem início um período de paz que o poeta louvou, agradando ao imperador que, então, lhe oferece o cargo de secretário, sendo a oferta recusada.

Também recusa os pedidos de Mecenas e Augusto para que cantasse os feitos guerreiros, preferindo exaltar o papel de pacificador do governante, dedicando-se aos poemas curtos e com temas variados.

Segundo Enzo Marmorale, Horácio "era de baixa estatura, quase gordo, moreno, de cabelos pretos, e bom orador"; mesmo havendo jurado que não sobreviveria a Mecenas, sua morte deu-se a 27 de novembro de 8 a.C., meses após o falecimento do amigo, ao lado de quem foi sepultado no Esquilino.

Alguns de seus poemas são apontados como exemplos do impacto da filosofia epicurista na Roma Antiga. [2] Não sendo um filósofo ele mesmo no sentido estreito do termo, ele se mostrou um filósofo ao não evitar o tema em seus poemas [3] alguns temas epicuristas destacam-se em sua obra, como a importância em se aproveitar o presente (carpe diem) pelo reconhecimento da brevidade da vida e a busca pela tranquilidade (fugere urbem) .

Fonte: wikipedia

 

HORÁCIO -  OVÍDIOSátiras – Os Fastos.  Traduções de António Luis Seabra e António Feliciano de Castilho. Prefácio de João Batista Melo e Sousa. Rio de Janeiro: W. M. Jackson Inc., 1948.  357 p.   15x21,5 cm.  Capa dura.  Ex. bibl. Antonio Miranda.

 

ORIGEM DA SÁTIRA LATINA

NÃO foi, certamente, criação do génio romano a utilização da poesia para lançar o ridículo sobre as pessoas ou costumes que o merecessem. O género literário vinha de longe, e seria difícil assinalar-lhe um ponto inicial. Pode-se, porém, fixar em meados do século IV antes de Cristo, a época em que os jovens romanos adoptaram a prática de pôr em cena diálogos em verso, nos quais jocosos personagens, com aspecto e linguajar de campónios, pilheriavam à custa das figuras do tempo. Porque, por via de regra, em cada uma dessas cenas cómicas se mencionavam vários indivíduos e episódios, deram-lhes os contemporâneos o nome de "mistura" — (satura), daí resultando a afinidade que, etimologicamente, existe entre a palavra sátira, género literário, e os vocábulos saturar e saturação, usados na física e na química. (Extraído do Prefácio)

 

LIVRO I

 

SÁTIRA PRIMEIRA

A MECENAS

 

Sobre a inconstância e avareza dos homens

 

Mecenas, donde vem, que satisfeito
Ninguém vive no estado, que elegera,
Ou que sorte lhe dera; e aplaude aqueles
Que a diverso propósito se aplicam?
"Ditoso mercador!" de armas opresso,
E de longos trabalhos quebrantado,
Clama o soldado — e o mercador, se os Austros
A contrastada embarcação desgarram,
"Ó! antes ser soldado! E que! combate,
E num rápido ensejo ou vence, ou morre!"
O perito das Leis, e no Direito,
O lavrador exalta, se ouve à porta
Bater, sob o cantar do galo, a parte.
O que dos campos à cidade arrasta
A prestada fiança, afortunado
Só julga o cidadão — e tanto disto
Acharás, que dizer tudo enfadara
A Fábio o falador. Por não deter-te,
Eis o ponto a que enfim chegar pretendo:
Se algum Deus lhes dissesse — estou por tudo,
O que vós desejais: tu, que és guerreiro,
Volve-te em mercador; e tu letrado
O rústico serás; cada um se passe,
De um lado e de outro, às condições mudadas:

Ora sus! que esperais? — Ninguém se move;

Pois só deles pendia a dita sua!

Bem era, que de cólera bufando,

Lhes assegurasse o justiceiro Nume,

Que nunca mais tão fácil prestaria,

Aos votos seus condescendente ouvido!

Vamos avante: porque enfim gracejos

Não têm aqui lugar. — E que me tolhe

Dizer, rindo, a verdade? Assim confeitos

Aos meninos reparte afável mestre

Para que o abecê de grado aprendam.

Longe graças contudo. Investiguemos

Se,riamente a verdade. O que revolve

O grave solo com a dura relha,
O pérfido vendeiro, o audaz soldado,

O nauta que longínquos mares corre,

Dizem todos que lidas tais afrontam

Para que na velhice, amontoado

O precioso alimento, em ócio um dia

Possam gozar de um plácido retiro.

Pequenina formiga, (eis seu modelo)

Mas grande no trabalho, quanto pode

Co'o ténue rostro arrasta, e amontoa,

Cauta prevendo as precisões futuras.

— Porém logo que o torvo Aquário abruma

Do ano espirante a inversa extremidade,

Não sai mais do buraco, e sábia goza

Do que havia granjeado: — e a ti o ardente

Estio, e Inverno, o mar, o ferro, o fogo,

Nada te obsta, e do lucro aparta, enquanto

Outrem mais abastado se te antoja.

Que te vale enterrar de prata, e ouro,

Temeroso, a ocultas, peso imenso!

Se o gastas em vil asse o vês tornado,

Se o não gastas, que encantos nele encontras?

Inda que na eira tua se debulhe
Cem mil moios, não creio que o teu ventre

Abarque mais que o meu: como, se escravo

De pão a rede aos ombros conduzires,

Não comes mais que o outro, que a não leva.

Ora dize, que importa lavrar cento,

Ou geiras mil, ao que a viver se acinge

Da natura entre as raias? — Mas é grato

Poder dispor de um avultado monte!

— Se do ténue o preciso tirar posso,

Por que mais do que a ceira nossa louvas

Teu imenso granel? — Pois bem se um copo,

Ou mais não hás mister que um jarro d'água,

E dizes que tomá-lo antes te agrada

De um grande rio, que de exígua fonte,

Como quem se compraz de mais que o justo,

Coa riba avulsa rodarás no Aufido.

Mas tu, que o necessário só desejas,

Nem água beberás limosa e turva,

Nem perderás em fundo pego a vida.

Muitos, tomados de uma vã cobiça,

Clamam "nada é assaz, pois tanto vales,

Quanto é teu cabedal." — Não há curá-los:

Querem-no acinte, embora se amofinem.

Houve em Atenas sórdido avarento,

Que assim do povo as chufas desdenhava:

"Assoviem-me embora; em minha casa

De sobejo me aplaudo quando os cofres

Prenhes contemplo." — Tântalo sequioso

Tenta colher as fugitivas ondas!...

Pois que? Tu ris? — A fábula te quadra,

Basta trocar-lhe o nome. Sobre os sacos,

De um lado e de outro amontoados, dormes

Boquiaberto, sem fôlego, e bem como

Sagrado objecto, os poupas e veneras:

Ou, por melhor dizer, deles te gozas

Como de uma pintura — e até nem sabes

Do teu dinheiro o préstimo e valia:
Com ele o pão se compra, o vinho, a couve,
E o mais de que privar sem dor não podes
A natureza humana. E queres antes
Velar, de susto exânime, e contínuo,
Noite e dia temer ladrões perversos,
O incêndio, o servo, que te roube, e fuja?
Riquezas tais, eu, nem por sonho as quero.

— Mas se o corpo, de frios assaltado,

Se dói, ou qualquer mal na cama o prende,
Terás quem te amezinhe, quem te assista,
Médico chame, te erga, e restitua
A teus queridos filhos, e parentes.

— Nem filhos, nem mulher te querem salvo:
O ódio serás de toda a vizinhança,

De quantos tua sordidez conhecem,
Té das próprias crianças. E te admiras
De não achar o amor, que não mereces,
Se dás, em tudo, a preferência ao ouro?
Queres reter, e conservar amigos,
Quantos a ti por vínculos de sangue
Ligara a natureza, sem que empregues
O mínimo desvelo? Em vão o intentas:
Mais fácil fora instruir na picaria,
E ao freio sujeitar jumento indócil.
Põe termo ao granjear: se és mais que rico,
Tanto menos a míngua temer deves:
Pois tens o que anelavas, cessem lidas.
Nem sejas qual Umídio; (a história é breve)
Media este ricaço o ouro às rasas,
E tão sórdido foi que nunca em trajo
Dos servos se extremava; viveu sempre,
Até à hora extrema, receoso
De cair na indigência — mas um dia,
Liberta, mais que as Tíndares valente,
Com uma segure o abriu de meio a meio.

— A que me induzes? A viver qual Ménio,
Ou como um Nomentano? — Tu prossegues
Sempre ajuntando, extremos encontrados
Quando avaros crimino, eu não te ordeno
Que um estragado, um perdulário sejas:
Entre Tanais e o sogro de Viselo
Há grão discrime: há certo modo em tudo:
Há certas raias entre as quais consiste,
Nem mais cá, nem mais lá, o justo acerto.
Mas volvo ao ponto que hei deixado: acaso
Ninguém se aplaudirá, bem como o avaro,
Louvando os que diverso estado seguem?
Se mais repletos do vizinho a cabra
Os ubres traz, a inveja nos definha:
Quem se confronta com a turba imensa,
Porém melhor, dos míseros mendigos?
Superar este e aquele eis nosso empenho,
Mas sempre um mais feliz se nos antolha.
Não de outra sorte, quando da barreira
A unha de cavalo os coches partem,
O auriga acossa os que lhe vão diante,
Esquecendo os que após deixou vencidos.
Daqui vem que é mui raro haver quem diga
Ter vivido feliz; quem deixe a vida
Como a mesa o conviva. É já sobejo:
E para que não penses que hei varrido
Do liposo Crispino a papeleira,
Aqui me ficarei: nem mais palavra.

 

 

 

 

ROQUE, Maria LuizaHorácio. O Carme Secular e os Jogos Seculares em Roma.Tradução do Carme Secular em versos com notas, índices e um estudo sobre os Jogos Seculares em Roma por Maria Luiza Roque.  Edição bilíngue. Brasília, DF: Thesaurus, 2002.  195 p14x20 cm.  ISBN 85-7062-346-1    Ex. bibl. Antonio Miranda

 

"Ao iniciarmos o estudo deste poema de Horácio, nossa intenção foi apenas a de realizarmos uma tradução em prosa. Contudo, ao sentirmos o ritmo da poesia latina, percebemos que uma tradução em versos se ajustaria muito melhor ao poema, pois, a estrofe sáfica, correspondente em português, é muito apropriada à obra de Horácio. Desta forma, com a intenção de encontrarmos o ritmo, procuramos, também, as palavras mais semelhantes ao latim." MARIA LUIZA ROQUE.

 

A TÍTULO de exemplo, escolhemos apenas alguns trechos do longo poema, cabendo a quem requerer a leitura completar, ler no livro original acima descrito.

 

 

Quo Sibylini     monuere versus
 Virgines lectas      puerosque castos
 Dis, quibus, septem     placuere colles,
 Dicere     carmen.
 

 

CORO DE RAPAZES E VIRGENS 

Em que exortaram sibilinos versos
Que eleitas virgens e rapazes castos
Aos deuses que amam as colinas sete
     Um carme cantem

 

 

CHORUS PUERORUM 

Alme Sol, curru     nitido diem qui
Promis et celas      aliusque et idem
Nasceris, possis     nihil urbe Roma

Visere      majus! 

 

CORO DE RAPAZES 

Almo Sol, tu, que com intente carro
Abres o dia e o selas e, outro e o mesmo
Renasces, possas ver jamais cidade
       Maior que Roma!

 

 

CHORUS PUERORUN ET VIRGINUM 

Certus undenos     deciens per anos
Orbis ut cantus     referatque ludos

Ter die claro     totiensque grata
Nocte     freq
üentes. 

 

CORO DE RAPAZES E VIRGENS 

A cada cento e dez precisos anos
O orbe repita o canto mais os jogos
Por claros dias três e gratas noites
           Bem freqüentadas.

  

Vosque veraces     cecinisse, Paracae,
Quod semel dictum est     staabilique rerum
Terminus servet     bona jam peractis
Jungite      facta

 

        Verazes Parcas, que augurastes sortes,
       O vós, que o término das coisas fixe
                    Juntai bons fados.

***

 

 

 

POESIA – 1º. VolumeSeleção e prefácio de Ary de Mesquita.  Rio de Janeiro: W. M. Jackson Inc., 1952.  392 p.  (Clássicos Jackson, volume XXXVIII) capa dura.  Ex. bibl. Antonio Miranda

 

 

 

        O D E   XXIII

(Tradução de Filinto Elísio)


Qual o gamo, que a mãe medrosa busca
Por montes sem vereda,
Do vento, e até das matas
Se assusta em vão, de mim, Cloé, te ariscas.

Se vem a primavera, e em móveis folhas
Silvou rijo, ou na sarça
Verde sardão remexe,
Treme-te o coração, joelhos te batem,

Sou gétulo leão? sou feroz tigre,
Que, para espedaçar-te,
Te persiga? — És madura
Para vodas.  Da mãe convém que quites.


TRADUÇÃO DA  ODE I  DO LIVRO I
DAS ODES DE HORÁCIO

Tradução: Jair Gramacho

Mecenas, de avos régios descendência,
Presídio meu e doce adória minha!
Deleitam-se uns co´o levantar da poeira
Olímpica; a balisa pelas rodas
Ardentes evitada, a palma nobre,
Tornam-n´os deuses do Universo donos.
Outro, se a turba de inconstante quírites
Disputa de honras tríplice alçá-lo.
Aquele, se guardou nos seus celeiros
Quanto das eira líbicas se varre.
O que alegre co´o sacho as pátrias ágras
Fende, nem pelos de Átalo tesouros
Demoverias, para em cípria nave
Impávido cruzar, o mar ade mirto.
O mercador, temendo os afros ventos
Que lutam contra icárias ondas, louva
Da sua pátria o bel lazer; mas pronto
Repara os barcos, à pobreza indóceis.
Há quem de vinho copos não rejeita,
Nem de passa do dia u´a parte inteira
Ou estendido à sombra de um arbusto,
Ou de sagrada fonte às frescas margens.
A muitos folga o acampamento, — os toques
Da tuba e do clarim, das mães a guerra
Odiada. Permanece o caçador
Ao relento, esquecida a esposa terna,
Ou porque a cerva os cães de caça viram,
Ou as malhas rompeu u´a marsa fera.
A hera, prêmio das frontes dos poetas,
Me aos altos deuses junta; um fresco bosque,
De ninfas coros breves e de sátiros
Separam-me do vulgo, se não guarda
Euterpe a sua flauta, nem Polímnia
Refuga o doce lésbio alaúde.
Se entre os poetas líricos me contas
Os astros tocarei com minha testa.
 


DUAS PALAVRAS:  Uma publicação da Biblioteca Pública Estadual Luis de Bessa. Belo Horizonte, MG; 1983-  v.1 –No. 2 – Dezembro 1985                                     Ex. bibl. Antonio Miranda

 

TEXTOS EM LATIM    E    PORTUGUÊS:

 

I, boné, quo virtgus tua vocat, I pede fausto,
grandia laturus meritorium praemia (...)
I nunc et versus tecum meditare canoros.

                            Epístolas,  Livro I     
(poema II, versos 50-51 e 76)


I, pedes quo te rapiunt et aurae,
dum favet nox et Venus;  i secundo
omine et nostri memorem sepulcro
scalpe querelam. 

                         Odes, Livro III
(poema XI, in fine)

 

 

***

 

 

Vai, meu bravo, até onde a coragem te chama.
vai, vencerás, e tua recompensa
igualará teu sonho e teu esforço.
Vai, e vai cantando os teus versos tão claros!


Para onde te levam teus passos e os ventos,
vai.
Sob o favor da noite e a proteção de Vênus,
vai,
sob auspícios felizes. — e mais tarde grava,
ai,
em lembrança de mim, no meu sepulcro, este meu
ai.

 

 

                                                   Tradução:  Lauro Palú

 



SANTOS, Diva Ruas.  Antologia da Poesia Mineira. 
Belo Horizonte: Ed. Cuatiara, 1992.            192 p.  Capa e montagem Maxs Portes. Editora: Diva Ruas Santos    - Apresentação: Alberto Barroca. 
Ex. bibl. Antonio Miranda   

 

ODE IV, DE HORÁCIO

 

Já se despede a invernosa
Áspera e crua estação;
Volta a grácil primavera,
Sopra branda viração.
O rebanho deixa o aprisco

 

 

  

 


Página ampliada em junho de 2021

 

 

 

 

 

 

 

Página publicada em janeiro de 2018; Página ampliada em agosto de 2020


 

 

 

 


 

 

 
 
 
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