Home
Sobre Antonio Miranda
Currículo Lattes
Grupo Renovación
Cuatro Tablas
Terra Brasilis
Em Destaque
Textos en Español
Xulio Formoso
Livro de Visitas
Colaboradores
Links Temáticos
Indique esta página
Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
POESIA MUNDIAL EM PORTUGUÊS

GIUSEPPE UNGARETTI

 

Giuseppe Ungaretti (Alexandria, 8 de fevereiro de 1888 — Milão, 2 de junho de 1970) foi um poeta italiano. Foi professor da Universidade de São Paulo.

 

Extraído de

 

POESIA SEMPRE.  Revista Semestral de Poesia..   Ano 3 – Número 6 – Fevereiro  1995.           Rio de Janeiro: Fundação Biblioteca Nacional / Ministério da Cultura – Departamento Nacional do Livro.   ISSN 0104-0626 Ex. bibl. Antonio Miranda

 

L´Isola

 

A una proda ove sera era perenne
Di anziane selve assorte, scese,

E s'inoltrò

E lo richiamò Rimore di PEnne

Ch'erasi sciolto dallo stridulo

Batticuore dell'acqua torrida,

E una larva (languiva

E rifioriva) vide;

Ritornano a salire vide

Ch'era una ninfa e dormiva

Ritta abbracciata a un olmo.

In sé da simulacro a fiamma vera

Errando, giunse a un prato ove

L'ombra negli occhi s'addensava

Delle vergini come

Sera appiè degli ulivi;

Distillavano i rami

Una pioggia pigra di dardi,

Qua pecore s'erano appisolate

Sotto il liscio tepore,

Altre bnicavano

La coltre luminosa;

Le mani del pastore erano un vetro

Levigato di fioca febbre.

 

 

A ilha

 

Numa orla onde era perene a tarde
De selvas antigas, acesas, absortas,
Se adentrou

E súbito ouviu rumor de plumas

Que se soltara do estridulo

Pulsar das águas tórridas,

E uma larva (enlanguescia

E refloria) viu;

Ao retornar viu

Que era uma ninfa: dormia

De pé abraçada a um olmo.

Em si de simulacro a chama verdadeira

Errando chegou a um prado onde

A sombra nos olhos se adensava

Das virgens como

A tarde ao pé das oliveiras;

Destilavam os ramos

Uma preguiçosa chuva de dardos,

Aqui ovelhas haviam dormitado

Sob o liso tepor,

Desfolhavam outras

A alfombra luminosa;

Eram as mãos do pastor vidros

Polidos de uma débil febre.

 

                   Tradução de Dora F. da Silva

 

 

Canto

 

       Rivedo la tua bocca lenta

(Il mare le va incontro delle notti)

E la cavalla delle reni

In agonia cadérti

Nelle mie braccia che cantavano,

E riportarti un sonno

Al colorito e a nuove morti.

 

            E la crudele solitudine
Che in sé ciascuno scopre, se ama,
Ora tomba infinita,
Da te mi divide per sempre.

 

            Cara, lontana come in uno specchio

 

 

 

Canto

 

Revejo tua boca lenta
(O mar vai ao seu encontro pelas noites)
E a égua de teus flancos
Em agonia lançar-se
Em meus braços cantantes,
E doar-te um sono
Ao colorido e a novas mortes.

         

          E a solidão amarga
De quem a encontra em si, quando ama,
Tomba agora infinita,
E de ti me aparta para sempre.

 

          Cara, distante, como num espelho...

 

Tradução de Dora F. da Silva

 

 

 

Página publicada em dezembro de 2017


 

 

 
 
 
Home Poetas de A a Z Indique este site Sobre A. Miranda Contato
counter create hit
Envie mensagem a webmaster@antoniomiranda.com.br sobre este site da Web.
Copyright © 2004 Antonio Miranda
 
Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Home Contato Página de música Click aqui para pesquisar