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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
POESIA MUNDIAL EM PORTUGUÊS

FRIEDRICH HÖLDERLIN

Johann Christian Friedrich Hölderlin (Lauffen am Neckar, 20 de março de 1770 — Tübingen, 7 de junho de 1843) foi um poeta lírico e romancista alemão.

Conseguiu sintetizar na sua obra o espírito da Grécia antiga, os pontos de vista românticos sobre a natureza e uma forma não-ortodoxa de cristianismo, alinhando-se hoje entre os maiores poetas germânicos.

Fonte: wikipedia

 

 

Extraído de

 

POESIA SEMPRE – Revista Semestral de Poesia.  ANO 3 – NÚMERO 6 – OUTUBRO 1995.  Rio de Janeiro: Fundação Biblioteca Nacional, Ministério da Cultura, Departamento Nacional do Livro, 1995.   Ex. bibl. Antonio Miranda

 

 

Hälfte des Lebens

 

Mit gelben Birnen hänget

und voll mit wilden Rosen

das Land in den See,

ihr holden Schwäne,

und trunken von Küssen

tunkt ihr das Haupt

ins heilignüchterne Wasser.

 

Weh mir, wo nehm' ich, wenn

es Winter ist, die Blumen, und wo

den Sonnenschein,

und Schatten der Erde?

Die Mauern stehn

sprachlos und kalt, im Winde

klirren die Fahnen.

 

 

Metade da Vida

 

 

Peras amarelas

E rosas silvestres

À beira do lago,

Cisnes graciosos,

Bêbados de beijos,

Dobrai a cabeça

Nas águas sacras e sóbrias.

 

Ai de mim! Onde irei colher, se

For inverno, as flores, e onde

Os raios de Sol

E as sombras da Terra?

Os muros permanecem

Frios e mudos; estalam

Ao vento as bandeiras.

 


          (Tradução: Marco Lucchesi)

 

Obs. Texto revisado posteriormente pelo tradutor. Aqui reproduzimos a nova versão e não a que aparece na publicação.

 

 

HOLDERLIN, FriedrichHinos tardios. Tradução e prefácio de Maria Teresa Dias Furtado.   Lisboa: Asssírio & Alvim, 2000.  219 p.  (documenta poética, 51)   14,5x20,5 cm.  ISBN 972-37-0547-8  Ex. bibl. Antonio Miranda

 

TEXTOS EM ALEMÃO  -  LTEXTOS EM PORTUGUÊS

 

 

WIE WENN AM FEIERTAGE.

 

Wie wenn am Feiertage, das Feld zu sehn

Ein Landmann geht, des Morgens, wenn

Aus heißer Nacht die kühlenden Blitze fielen

Die ganze Zeit und fern noch tönet der Donner,

In sein Gestade wieder tritt der Strom,

Und frisch der Boden grünt

Und von des Himmels erfreuendem Regen

Der Weinstock trauft und glänzend

In stiller Sonne stehn die Bäume des Haines:

 

So stehn sie unter günstiger Witterung

Sie die kein Meister allein, die wunderbar

Allgegenwärtig erzieht in leichtem Umfangen

Die mächtige, die göttlichschöne Natur.

Drum wenn zu schlafen sie scheint zu Zeiten des Jahrs

Am Himmel oder unter den Pflanzen oder den Völkern

So trauert der Dichter Angesicht auch,

Sie scheinen allein zu sein, doch ahnen sie immer.

Denn ahnend ruhet sie selbst auch.

 

Jetzt aber tagts! Ich harrt und sah es kommen,
Und was ich sah, das Heilige sei mein Wort.
Denn sie, sie selbst, die älter denn die Zeiten
Und über die Götter des Abends und Orients ist,
Die Natur ist jetzt mit Waffenklang erwacht,

Und hoch vom Äther bis zum Abgrund nieder

Nach festem Gesetze, wie einst, aus heiligem Chaos gezeugt,

Fühlt neu die Begeisterung sich,

Die Allerschaffende wieder.

 

Und wie im Aug' ein Feuer dem Manne glänzt,
Wenn hohes er entwarf; so ist

Von neuem an den Zeichen, den Taten der Welt jetzt

Ein Feuer angezündet in Seelen der Dichter.

Und was zuvor geschah, doch kaum gefühlt,

Ist offenbar erst jetzt,

Und die uns lächelnd den Acker gebauet,

In Knechtsgestalt, sie sind erkannt,

Die Allebendigen, die Kräfte der Götter.

 

Erfrägst du sie? im Liede wehet ihr Geist

Wenn es der Sonne des Tags und warmer Erd

Entwächst, und Wettern, die in der Luft, und andern

Die vorbereiteter in Tiefen der Zeit,

Und deutungsvoller, und vernehmlicher uns

Hinwandeln zwischen Himmel und Erd und unter den Völkern

Des gemeinsamen Geistes Gedanken sind,

Still endend in der Seele des Dichters,

 

Daß schnellbetroffen sie, Unendlichem

Bekannt seit langer Zeit, von Erinnerung

Erbebt, und ihr, von heiigem Strahl entzündet,

Die Frucht in Liebe geboren, der Götter und Menschen Werk

Der Gesang, damit er beiden zeuge, glückt.

So fiel, wie Dichter sagen, da sie sichtbar

Den Gott zu sehen begehrte, sein Blitz auf Semeies Haus

Und die göttlichgetroffne gebar,

Die Frucht des Gewitters, den heiligen Bacchus.

 

Und daher trinken himmlisches Feuer jetzt

Die Erdensöhne ohne Gefahr.

Doch uns gebührt es, unter Gottes Gewittern,

Ihr Dichter! mit entblößtem Haupte zu stehen,

Des Vaters Strahl, ihn selbst, mit eigner Hand

Zu fassen und dem Volk ins Lied

Gehüllt die himmlische Gabe zu reichen.

Denn sind nur reinen Herzens,

Wie Kinder, wir, sind schuldlos unsere Hände,

 

Des Vaters Strahl, der reine versengt es nicht
Und tieferschüttert, die Leiden des Stärkeren
Mitleidend, bleibt in den hochherstürzenden Stürmen
Des Gottes, wenn er nahet, das Herz doch fest.
Doch weh mir! wenn von

 

Weh mir!

 

 

Und sag ich gleich,

 

Ich sei genaht, die Himmlischen zu schauen,

Sie selbst, sie werfen micht tief unter die Lebenden

Den falschen Priester, ins Dunkel, daß ich

Das warnende Lied den Gelehrigen singe.

Dort

              

 

 

 

TAL COMO NUM DIA DE FESTA.

 

Tal como num dia de festa, pela manhã sai,

Para ver o campo, o lavrador, quando

Do calor da noite caíram refrescantes raios

Continuamente e já longe ainda ressoa o trovão,

De novo ao seu leito regressa o grande rio

E fresco viceja o solo

E da videira goteja a chuva

Que do céu trouxe alegria e resplandecentes

Ao sol silencioso se erguem as árvores do bosque:

 

Assim se erguem em propício tempo,

Aqueles que nenhum mestre por inteiro educa, mas aquela

Que é maravilhosa e imensa e de uma leveza envolvente,

A poderosa, a divinamente bela natureza.

Por isso quando ela parece dormir em algumas épocas do ano

No céu ou entre as plantas ou os povos,

O rosto dos poetas também se entristece,

Parecem estar sós, porém sempre estão cheios de pressentimentos. Pois, pressentindo, ela própria também repousa.

 

E eis que o dia nasce! Esperei e vi-o aproximar-se,
E para o que vi, sagrada seja a minha palavra.
Pois a própria Natureza, mais antiga do que as eras
E superior aos deuses do ocidente e do oriente,
Acordou agora com o fragor das armas,

E descendo das alturas do Éter até aos abismos
Segundo a firme lei antiga e gerado do sagrado caos,
O entusiasmo que tudo cria volta
A fazer-se sentir de modo novo.
 

E tal como uma chama se acendeu nos olhos do homem
Que projectou coisas sublimes, assim agora
Lavra de novo um fogo nas almas dos poetas
Deflagrado pelos sinais, pelos feitos do mundo.
E o que outrora aconteceu, quase oculto aos sentidos
Apenas agora é revelado,
E aquelas que sorrindo cultivaram o nosso campo,
Assumindo forma de servo, são agora conhecidas,
As que em si contêm a plenitude da vida, as virtudes dos deuses. 

E tu, perguntas por eles? Na canção sopra o seu espírito

Quando ela brota do sol diurno e da cálida terra
E de borrascas do ar e de outras
Preparadas mais nas profundezas dos tempos
E mais repletas de sentido, e mais perceptíveis,
Se movem entre o Céu e a Terra e entre os povos.
Os pensamentos do espírito a todos comum encontram-se,
Em acalmia final, na alma do poeta,
 

De tal modo que ela, subitamente atingida, do Infinito
Há muito conhecida, estremece ao recordar-se,
E é-lhe dada a ventura de, inflamada pelo raio sagrado,
Dar à luz o fruto do amor, obra dos deuses e dos homens,
O canto, para que de ambos dê testemunho.
Assim caiu, como dizem os poetas, o raio sobre a casa de Semeie,

Quando ela ostensivamente desejou ver o deus
E aquela que o divino feriu, deu à luz
O fruto da trovoada, o Baco sagrado.

Por isso agora bebem os filhos da Terra

Fogo celestial sem qualquer perigo.

Porém a nós compete-nos, ó poetas, permanecer

De cabeça descoberta enquanto passam as trovoadas de Deus,

Segurar nas próprias mãos o próprio raio vindo do Pai

E entregar ao povo, oculta no canto,

A dádiva divina.

Pois se formos apenas de coração puro

Como as crianças, se as nossas mãos forem inocentes,

 

O raio puro, vindo do Pai, não o queimará

E profundamente abalado, compartilhando a paixão

Do mais forte, o coração permanece mesmo assim firme

Durante as tempestades que do alto se abatem quando o deus

                                                                            se aproxima.

Mas ai de mim! quando de

 

Ai de mim!

 

 

E se logo disser,

 

Que me aproximei para contemplar os Celestiais,
Eles próprios me lançarão nas profundezas dos vivos,
Como falso sacerdote no escuro, para que eu
Aos que estiverem receptivos cante uma canção de aviso.
Nesse lugar

 

 

 

HOLDERLIN, Friedrich. Poemas.  Prefácio, Seleção e Tradução de Paulo Quintela.  Lisboa: Relógio d´Água Editores, 1991.  573 p.    apa: Fernando Mateus.  ISBN 972-708-138-X   Ex. bibl. Salomão Sousa.

 

TEXTOS EM ALEMÃO – DEUSTSCH – TEXTOS EM PORTUGUÊS

 

EMPEDOKLES

 

Das Leben suchst du, suchst, und es quillt und glänzt
Ein
 öttlich Feuer tief aus der Erde dir,
Und du in schauderndem Verlangen

         Wirfst dich hinab, in des Aetna Flammen.

 

5  So chmelzt' im Weine Perlen der Übermut

   Der Königin; und mochte sie doch! hättst du
Nur deinen Reichtum nicht, o Dichter,
Hin in den gärenden Kelch geoplert!

 

 

Doch heilig bist du mir, wie der Erde Macht,
Die dich hinwegnahm, kiihner Getöteter!
Und folgen mócht ich in die Tiefe,
Hielte die Liebe mich nicht, dem Helden.

 

 

 

EMPÉDOCLES

 

Buscas a vida, buscas, e eis te brota e brilha
Um fogo divino do fundo da terra,
E tu, em ânsia horrífica, lanças-te
Lá para baixo, para as chamas do Etna.

 

Assim dissolveu pérolas no vinho a insolência
Da rainha; e que o fizesse! Não tivesses tu,
Ó Poeta, imolado a tua riqueza
No cálice refervente!

 

Mas pra mim és sagrado, como a força da terra
Que te arrebatou, ó vítima ousada!
E seguiria para as profundezas,

                   Se o amor me não detivesse, o herói.

 

 

 

DEM   SONNENGOTT

 

Wo bist du ? trunken dämmert die Seele mir
Von aller deiner Wonne; denn eben ists,
Dass ich gesehn, wie, müde seiner

         Fahrt, der entzückende Götterjüngling

 

Die jungen Locken badet' im Goldgewölk;

      Und jetzt noch blickt mein Auge von selbst nach ihm;
Doch fern ist er zu frommen Völkern,
Die ihn noch ehren, hirtweggegangen.

 

       Dich lieb ich, Erde ! trauerst du doch mit mir !
10      Und unsre  Trauer wandelt,  wie Kinderschmerz,
In Schlummer sich, und wie die Winde
Flattern und flüstern im Saitenspiele,

 

        Bis ihm des Meisters Finger den schönen Ton  

           Entlockt, so spielen Nebel und Träum um uns,      

  15      Bis der Geliebte wiederkömmt und

                 Leben und Geist sich in uns entzündet.
 

 

 AO DEUS DO SOL

 

Onde estás? ébria a alma me escurece
De toda a delícia tua, pois inda agora
Eu vi como, cansado da sua

         Viagem, o maravilhoso moço divino

 

Foi banhar seus jovens cabelos nas nuvens de ouro;
E inda agora os olhos me vão sozinhos pra ele;
Mas ele está longe — pra gente piedosa,
Que ainda o adora, partiu.

 

Eu te amo, Terra! pois choras comigo!

   E o nosso luto, como dor de menino, faz-se
Sono, e assim como os ventos
Adejam e sussurram na harpa

 

Até que os dedos do mestre lhe arranquem o belo
Som, assim brincam conosco névoas e sonhos
Até que o Amado volte, e Vida
E Espírito se inflamem em nós.

 

 

 

HYPERIONS  SCHICKSALSLIED 

 

Ihr wandelt droben im Licht

  Auf weichem Boden, selige Genien !
Glänzende Götterlüfte

        Rühren euch leicht,

            Wie die Finger der Künstlerin

               Heilige Saiten.

 

 

Schicksallos, wie der schlafende

   Säugling, atmen die Himmlischen;

       Keusch bewahrt

                             In bescheidener Knospe,

              Blühet ewig

                  Ihnen der Geist,

                      Und die seligen Augen

                          Blicken in stiller

                              Ewiger Klarheit.

 

 

 

CANÇÃO DO DESTINO DE HYPERION

 

Andais lá em cima na luz
Em chão macio, génios venturosos!
Ares divinos resplendentes
Vos tocam de leve,

                Como os dedos da artista Cordas sagradas.

 

Sem destino, como dormente
Menino, respiram os deuses;
Pudicamente guardado
Em casto botão,
Eternamente

                    Lhes floresce o Espírito,
E os olhos felizes
Olham em serena
Claridade eterna.

 

 

GÁRGULA – Revista de Literatura. No. 1 -  Brasília, 1997. [Instituto Camões. Impressão: Thesaurus Editora] 

Ex. bibl. Antonio Miranda

 

 

CHOR DER THEBANISCHEN ALTEN

Ungeheuer ist viel, doch nichts
Ungeheuer, als de Mensch.
Denn der, uber die Nacht
Des Meers, venn gegen den Winter wehet
Der Südwind, fähret er aus
In geflügelten saus senden Häusern.
Und der Himmlischen erhabene Erde
Die unverderbliche, unermüdete
Reibet era uf, mit dem strebenden Pfugle,
Van Jahr zu Jahr,
Treibt sein´Verkehr er, mit dem Rossegesgeschlecht´

Und leichtträumender Vögel Welt
Bestrickt er, und jagt sie;
Und Wilder Tiere Zug,
Und des Pontos salzbelebre Natur
Mit gesponnenen Netzen,
Der kundige Mann.
Und fängt mit Künsten da Wild,
Daus auf Berger übernachter und schweift.
Und dem rauhmähnigen Rosse wirft er um
Den Nacken das Joch, und dem Berge
Bewandelnden umbezähmten Stier.
Und die Red´und den luftigen
Dedanken  und städtebeherschenden Stolz
Hat erlernt er, und übelwohnender
Hügel feuchte Lüfte und
Die unglücklichen zu fliehen, die Pfeile. Allbewandert,
Unbewandert, Zu nichts kommt ser
Der Toten künftigen Ort nur
Zu fliehen weiss Weiss er nicht,
und die Flucht unbe haltener Seuchen
Zu überdenken.
Von Weissem erwas, und das Geschikte der Kunst
Mer, al ser hoften kann, besitzend,
Kommt einmal era uf Schlimmes, das andre zu Gutem.
Die Gesetze kränkt er, der Erd´und Naturgewalt´ger
Beschwornes Gewissen;
Hochstädtisch kommst, unstädtisch
Zu nichts er, wo das Schöne
Mit ibm is und mit Frechheit.
Nicht sei am Herde mit mir,
Noch gleichgesinnet,
Wer Solchs tut.

 

 

 

CORO DE VELHOS TEBANOS

Há portentos sem conta, mas
Nada a par do homem.
Pois ele, sobre a noite
Do mar, quando sopra contra o inverno
O vento do sul, ele parte
Nas azas velozes das naves.
E a terra sublime entre os Celestes
A impoluta, incansável,
Ele importuna; com o arado voraz,
De ano a ano,
Posto a mover-se, com o amparo dos cavalos,
E o devaneio da aves
Ele cativa, e as enreda;
E ao cortejo de feras selvagens;
E à fauna salina do mar,
Na trama de suas redes,
A astúcia do homem.
E caça com engenho a fera
Que vaga e se abriga na montanha.
E ao cavalo de crina hirsuta ata
O jugo em torno à nuca, e ao touro
Indômito que corre na colina.
E a fala e o pensamento
E o orgulho que rege as cidades
Ele aprendeu, e de cumes
Inóspitos ares úmidos e
Das flechas a fugir, da desdita. Amplidestro,
Maldestro. Ao nada advém.
Só não sabe furtar-se
Ao futuro sítio dos mortos
E meditar
A fuga de epidemias sem freio.
Algo do sábio, e a habilidade do artista
Mais do que pode esperar, possuindo,
Ora atinge o mal, ora o Bem.
Ultraja as leis, da terra e mais potente natureza
Conjurada consciência;
Soberbo na urbe, soçobra
No nada, onde o Belo
Está com ele e com atrevimento.
Não esteja à lareira comigo,
Não se julgue meu igual,
Quem o faça.

 

 

*

 

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Página ampliada em julho de 2021


 

Página publicada em janeiro de 2018; ampliada uma vez mais em janeiro de 2018; AMPLIADA em junho de 2018.


 

 

 
 
 
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