Home
Sobre Antonio Miranda
Currículo Lattes
Grupo Renovación
Cuatro Tablas
Terra Brasilis
Em Destaque
Textos en Español
Xulio Formoso
Livro de Visitas
Colaboradores
Links Temáticos
Indique esta página
Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
POESIA MUNDIAL EM PORTUGUÊS

Photo: Mark Gerson

 

EDWIN MUIR

 

 

Edwin Muir (15 May 1887 – 3 January 1959) was a Scottish Orcadian. poet, novelist and translator, born on a farm in Deerness. He is remembered for his deeply felt and vivid poetry in plain language with few stylistic preoccupations. (...)

 

Between 1921 and 1923, Muir lived in Prague, Dresden, Italy, Salzburg and Vienna; he returned to the UK in 1924. Between 1925 and 1956, Muir published seven volumes of poetry which were collected after his death and published in 1991 as The Complete Poems of Edwin Muir.

More in: wikipedia

 

 

TEXTS IN ENGLISH     -     TEXTOS EM PORTUGUÊS

 

Extraído de

 

 

POESIA SEMPRE  - Ano 6 – Número 9  - Rio de Janeiro - Março 1998. Fundação BIBLIOTECA NACIONAL – Departamento Nacional do Livro -  Ministério da Cultura.  Edição sob a direção de Antonio Carlos Secchin. Ex. bibl. Antonio Miranda

  

 

       The Interrogation

We could have crossed the road but hesitated.

And then came the patrol;

The leader conscientious and intent,

The men surly, indifferent.

While we stood by and waited

The interrogation began. He says the whole

Must come out now, who, what we are,

Where we have come from, with what purpose, whose

Country or camp we plot for or betray

Question on question.

We have stood and answered through the standing day

And watched across road beyond the hedge

The careless lovers in pairs go by,

Hand linked in hand, wandering another star,

So near we could shout to them. We cannot choose

Answer or action here,

Though still the careless lovers saunter by

And the thoughtless field is near.

We are on the very edge,

Endurance almost done,

And still interrogation is going on.

 

 

The Animals

 

They do not live in the world,
           
Are not in time and space,
           
From birth to death hurled
           
No word do they have not one
           
To plant a foot upon,
           
Were never in any place.

 

For by words the world was called

Out of the empty air,

With words was shaped and walled —

Line and circle and Square,

Mud and emerald, —

Snatched from deceiving death

By the articulate breath.

 

But these have never trod
           
Twice the familiar track,
           
Never never turned back
           
Into the memoried day;
           
All is new and near

In the unchanging

Here Of the fifth great day of God,
           
That shall remain the same,
           
Never shall pass away.

 

On the sixth day we came.

               

 

 

TEXTOS EM PORTUGUÊS

 

 

O interrogatório

 

Nós poderíamos ter cruzado a estrada, mas hesitamos.
          Então veio a patrulha;
          O líder era consciencioso e aplicado,
          Os homens eram ásperos, indiferentes.       

Enquanto parávamos à espera,
          O interrogatório começou. Disseram-nos que tudo
          Deveria se esclarecer agora: quem, o que éramos,
          De onde vínhamos, com que fim,
          Contra que país conspirávamos, que país nós traíamos.  
          Perguntas e mais perguntas.
          Ali ficamos e respondemos por todo o dia

E víamos, através da estrada, além da sebe,

Os amantes aos pares passarem descuidados,

Mão enlaçada à mão, sonhando outra estrela

E estavam tão perto que poderíamos lhes falar.

Aqui não podemos escolher respostas ou ações,

Embora os amantes continuem seu passeio

E o campo, que não pensa nada, esteja perto.

Estamos em nosso limite,

A paciência quase esgotada

E o interrogatório continua.

 

 

          Tradução de Jorge Wanderley

 

 

 

 

Os animais

 

Eles não vivem no mundo

Não estão em tempo ou lugar.

Do berço à morte — um segundo

Sem que uma palavra, ao menos,

De entre inúmeros terrenos

Possuam, para pisar.

 

O mundo foi nomeado

Contra vazios espaços

— De nomes foi planejado:

Quadrados, círculos, traços,

Poeira, esmeralda;

Poupado de estar desfeito

Por um fôlego perfeito.

 

Porém nenhum recorreu

À trilha familiar;

Nunca voltaram o olhar

Ao dia rememorado.

Tudo é novo, amável,

Neste Aqui imutável

Do quinto dia de Deus

Que preservará
          Seus planos,

Nunca terá passado.

 

No sexto dia, chegamos.

 

          Tradução de Jorge Wanderley

 

 

Página publicada em janeiro de 2018


 

 

 

 
 
 
Home Poetas de A a Z Indique este site Sobre A. Miranda Contato
counter create hit
Envie mensagem a webmaster@antoniomiranda.com.br sobre este site da Web.
Copyright © 2004 Antonio Miranda
 
Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Home Contato Página de música Click aqui para pesquisar