Home
Sobre Antonio Miranda
Currículo Lattes
Grupo Renovación
Cuatro Tablas
Terra Brasilis
Em Destaque
Textos en Español
Xulio Formoso
Livro de Visitas
Colaboradores
Links Temáticos
Indique esta página
Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
POESIA MUNDIAL EM PORTUGUÊS

Dante Alighieri, por Sandro Botticelli

DANTE ALIGHIERI

 

Dante Alighieri (Florença, entre 21 de maio e 20 de junho de 1265 d.C. — Ravena, 13 ou 14 de setembro de 1321 d.C.)[1]foi um escritor, poeta e político florentino, nascido na atual Itália. É sumo poeta"). Disse o escritor e poeta francês Victor Hugo (1802-1885) que o pensamento humano atinge em certos homens a sua completa intensidade, e cita Dante como um dos que "marcam os cem graus de gênio". E tal é a sua grandeza que a literatura ocidental está impregnada de sua poderosa influência, sendo extraordinário o verdadeiro culto que lhe dedica a consciência literária ocidental. (...)  Fonte: wikipedia

 

FRÓES, Heitor FMeus poemas dos Outros. Traduções e versões.  Bahia, 1952.  312 p.  Ex. bibl. Antonio Miranda

 

 

BEATRICE

 

 

         Dante Alighien

 

 

Tanto gentile e tanto onesta pare
La donna mia, quand'ella altrui saluta,
Ch'ogni lingua divien tremando muta,
E gli occhi non ardiscon di guardare.

 

Ella sen va, sentendosi laudare,
Benignamente e d'umiltà vestuta;
E par che sia una cosa venuta
Di cielo in terra a miracol mostrare.

 

Mostrasi si piacente a chi la mira,

Che dà per gli occhi una dolcezza al core,

Che intender non la può chi non la prova.

 

E par che della sua labbia si muova
Uno spirto soave e pien d'amore,
Che va dicendo all'anima: "Sospira!"

 

 

 

 

BEATRIZ

 

 

     Tradução: Heitor P. Fróes

 

 

Tão recatada e tão gentil parece
A minha amada, quando alguém saùda,
Que a gente quer falar ...  e fica muda;
Não se anima a fitá-la ... e se enternece.

 

Escutando o louvor que se lhe tece,
E' tão modesta sempre, e tão sizuda,
Que pode, ao vê-la, haver alguém que aluda
A um milagre do céu que à terra desce.

 

Tão amorável é, se a contemplamos,
Que seu olhar desperta um doce enleio
Que somente ao mirá-la interpretamos;

 

E do seu labio é comò se surdira

Um fluido brando e de paixâo tâo cheio

Que nos sugere ao coraçâo: "Suspira!"

 

 

 

Extraído de

 

POESIA SEMPRE. Número  31 – Ano 15 / 2009.  Rio de Janeiro: Fundação Biblioteca Nacional, Ministério da Cultura. 2009.  217 p.    ilus. col. Editor Marco Lucchesi.  Ex. bibl. Antonio Miranda  

 

A divina comédia, 3, 23, 115-124

 

Na profunda e dilúcida aparência
Da luz vi três anéis, tendo três cores,
Mas uma só e igual circunferência.

 

Um reíletia no outro os seus fulgores,
Como dois íris, e o terceiro, à frente,
De ambos colhia a um tempo os esplendores.

 

Ah! como é vã a voz, e incompetente,
Por demonstrá-lo! E creio ser melhor
Calar do que dizer tão pobremente!

 

Ó luz que vives de teu próprio ardor,
Que em ti te sentes, e és por ti sentida,
Que em ti, e só por ti, és graça e amor!

 

 

Tradução de Cristiano Martins

 

 

 

TELLES, Gilberto Mendonça, organização, introdução e notas.  Defesa da poesia. Da Antiguidade à Idade Média.  Brasília, DF: Senado Federal, Conselho Editorial, 2017.  384 p.  (Edições do Senado Federal, vol. 241)  16x23 cm  ISBN 978—85-7018-831-1   Ex. bibl. Antonio Miranda

 

 

 

                                        DANTE ALIGHIERI

 

Traduções de Cristiano Martins.

 

 

        CANTO XXIV, versos 46-51

 

“Eis, bradou-me o mestre, ergue-te e vem!
Adormecido à maciez da pluma
Jamais conquistará a fama alguém;

O que é rotina em glória se acostuma
não deixará de si na Terra traço
mais que a fumaça no ar e na água a espuma.

Suplanta, com denodo, o teu cansaço,
pela força interior, que na batalha
ao examine herói sustenta o braço.

 

Mais alta, à frente, fica outra muralha;
Não nos basta esta aqui ter escalado.
Avante, pois: que a minha voz te vai guiar.

 

 

 

        CANTO XXIV, do Purgatório, versos 49-62

 

 

Pois acaso não és o que a rigor
se dedicou à nova rima, entoando
Damas que tendes a intuição do amor?

 

“Decerto”, respondi-lhe, “sou, e quando
o amor me inspira, tudo, exatamente,
transcrevo que em minha alma vai ditando.”

Falou-me: “Irmão, já vejo claramente
o que o Guittone e a mim nos impedia,
como ao Notário, o acesso à flama ardente.

Vejo que em vós a pena obedecia,
dócil e atenta, ao íntimo ditado,
o que, entretanto, a nossa não fazia.

 

Quem quer que o estude a fundo, separado
nisto achará do vosso o nosso estilo.”
E, satisfeito, se quedou calado.

 

 

 

Página publicada em dezembro de 2017. amapliada em setembro de 2018; ampliada em junho de 2020

 

 

 

 

 


 

 

 
 
 
Home Poetas de A a Z Indique este site Sobre A. Miranda Contato
counter create hit
Envie mensagem a webmaster@antoniomiranda.com.br sobre este site da Web.
Copyright © 2004 Antonio Miranda
 
Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Home Contato Página de música Click aqui para pesquisar