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POESIA MUNDIAL EM PORTUGUÊS

 

Foto: https://antonellagiaconblog.wordpress.com

 

ANTONELLA GIACON

 

TEXTOS IN ITALIANO  - TEXTOS EM PORTUGUÊS

 

 

INCONTRI CON LA POESIA DEL MONDO. ENCONTROS COM A POESIA DO MUNDO. Antologia poética bilíngue. Italiano – Português.  Antologia poética bilíngue. A cura di Vera Lúcia de Oliveira; Paula de Paiva Limão.  Perugia, Italia: Edizioni dell´Urogallo / CILBRA – Centro di Studi Comparati Italo-Luso-Brasiliani, 2016.  242 p. Em colaboração com o Programa de Pós-Graduação em Literatura, Universidade de Brasília.   ISBN 978-88-97365-41-9

 

Ho lasciato la terra di mia madre

ci ho lasciato la zappa conficcata

è rimasta lì ferma

tramutata

nella statua di sale
del rimpianto

*

Voglio
che tu mi dica
se c`è ancora
lo scalino
dove mi sedevo.
C´erano incisi due segni
a croce
in angolo.
Li ho fatti
con un coccio a punta
volevo
chae si vedesse
per tanto tempo.
Se tu sli tocchi
ancora ti parlano.
Se tu li tocchi
se tu ci sei
vorrei sapere

 

Il separarsi dalle cose

è un fiume

che or lambisce la schiena

or la rapina

fino a che nudo è il letto

su cui scorre  

 

 

*

 

 

Luoghi marchiati
di bellezza e dolore
luoghi
che ci assaltano gli occhi
luoghi che non sappiamo
luoghi dei mai nati
luoghi che ogni riposo ci abbandona
che la sera non giunge
dove il mai si congiunge

Luoghi marchiati
di bellezza e dolore
luoghi
che ci assaltano gli occhi
luoghi che non sappiamo
luoghi dei mai nati
luoghi che ogni riposo ci abbandona
che la sera non giunge
dove il mai si congiunge

 

 

 

*

La terra

dopo tanto mare

è pianto in gola

che le mani

agguantino la terra

la stringan grano a grano

tra le dita

 

La terra

dopo tanto pianto

è ancora pianto

per chi non ci accompagna

per chi alto ha levato

un fazzoletto

nube di velo

che nascondeva il piombo

 

 

TEXTOS EM PORTUGUÊS
Tradução: CLÁUDIA VALÉRIA LOPES
e

         VERA LÚCIA DE OLIVEIRA

 

               
Deixei a terra de minha mãe
deixei ali a enxada enterrada
ficou lá imóvel
transmutada
na estátua de sal
do remorso

*

        Quero
que você me diga
se ainda existe
o degrau
onde me sentava.
Havia dois sinais gravados
em cruz
no canto.
Eu os fiz
com um caco pontudo
queria
que fossem vistos
por muito tempo.
Se você os toca
ainda falam.
Se os toca
se está aí
queria saber

*

        Separar-se das coisas
é um rio
que ora roça o dorso
ora o saqueia
até que esteja nu o leito
no qual escoa

*

        Lugares marcados
de dor e beleza
lugares
que nos assediam os olhos
lugares que não sabemos
lugares dos nunca nascidos
lugares em que todo descanso nos abandona
em que a noite não chega
onde o nunca se conjunge

*

        A terra
após tanto mar
é pranto na garganta
que as mãos
agarrem a terra
apertem-na grão por grão
entre os dedos

        A terra
após tanto pranto
é ainda pranto
por quem não nos acompanha
por quem levantou
um lenço
nuvem de véu
que escondia o chumbo

 

 

 Página publicada em setembro de 2019



 

 

 
 
 
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