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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
POESIA MUNDIAL EM PORTUGUÊS
 

VIDAL

Trovador

( França – Séculos XII-XIII)

                                                     

Peire Vidal        Trovador Occitano.

11 de nov. de 2018 Peire Vidal o Peire Vidals (1150-1210) fue un trovador occitano de Toulouse, en activo de 1175 a 1205. De origen humilde, hijo de un peletero; fue protegido del conde Ramón V de Tolosa, en cuya corte comenzó su carrera. Más tarde estuvo al servicio del vizconde Barral de Marsella, de Alfonso II el casto, rey de Aragón y conde de Barcelona, de Bonifacio de Montferrato y de Ricardo Corazón de León. Presumía de ser el mejor de los caballeros y el más enamorado, pero en su poesía también se expresa la nostalgia por la ausencia de su país. Viajó por Palestina, Italia, Europa central y Malta. Fue consejero de grandes personajes de su tiempo y uno de los máximos representantes del trovar leve. Con fama de petulante y fanfarrón, Martín de Riquer le describe como "rebosante de ingenio y de agudeza, verboroso, espontáneo y transparentando una auténtica simpatía personal, siempre halla pretextos para componer canciones y raramente deja de ser brillante y agudo". Se conservan cuarenta y cinco de sus canciones. Las doce melodías que aún se conservan reflejan el mérito de su reputación como músico.

 

Biografia extraída de
https://www.youtube.com/watch?v=oFjxO5SJBZU

 

 

31 POETAS, 214 POEMAS.  DO RIGVEDA A APOLLINAIRE. Uma antologia pessoal de poemas traduzidos, com notas e comentários de Décio Pignatari.  Capa: Silvisa Massaro.  São Paulo: Companhia das Letras, 1996.  132 p. 
Ex. bibl. Antonio Miranda

 

Já que voltei à Provença,
Agrado ao seu coração:
Faço esta alegre canção,
Alegre, por recompensa,
Pois que servir e louvar
As graças de um bom senhor
É dar valor ao valor
E algum valor esperar,
Por valoroso esforçar.

Sem pecar — fiz penitência;
Sem errar — achei perdão
E, no nada — inspiração;
No rancor — benevolência,
Alegria — no chorar,
No amor — doce sabor
E, no medo — destemor.
Por perder, eu sei ganhar
E, vencido, dominar.

Sem qualquer falha ou falência,
De pensar, tenho razão
Em fazer um sim do não,
Pois do bem tenho ciência.
Sou um exemplo a mostrar
Aos amadores do amor:
Com sobre-humano labor,
Tirei, da neve, calor,
E água doce do mar.

Sabendo-me sem defensa,
Mas conhecendo a razão
De eu me perder, faz questão
De que eu, vencido a vença.
Assim, deve vigorar
A humildade no vigor.
Sem ninguém a meu favor,
Nada mais posso esperar
Senão sua pena de amar.

Pois à sua benemerência,
Entrego o meu coração;
Não pode dizer que não:
Pertenço à sua pertinência,
Pode me vender ou dar.
Todo homem sem valor
Quer ver-me longa do amor.
Mas, perto dela, penar
É mais que, longe, lograr.

Maldiz a longa paciência
Quem se encontra sem razão:
Pois veja Artur, o bretão,
Gozar de larga audiência.
E eu, por muito esperar,
Cheguei ao grande dulçor
De um beijo à força (de amor),
Que ora me vem regalar,
Ela — o amor, e eu — o amar.

Meu Rainier, por minha crença,
Não tendes comparação,
Pois não existe barão
Que tenha maior presença.
Já que Deus vos fez sem par
E, de mim, o servidor,
Este canto é o meu louvor
— O melhor que posso dar —
Ao grande Rainier sem par.



O AR DA PROVENÇA

Aos haustos, aspiro o ar
Que da Provença provém
E tudo o que dela vem.
A quem bem dela falar,
Ouço alegre e sorridente:
Em cada fala eloquente,
Outras cem quero escutar.

Não há mais doce lugar
Que entre o Ródano e Vence,
Ou do mar ao rio Durance,
Onde a alegria é sem par.
Pois com essa franca gente
Deixei coração e mente:
Lá não se pode odiar.

Dia mau ou dia do azar
Ali não tem acolhença
Para quem só nela pensa,
Que o começar e acabar
Do prazer só existem nela:
Nenhum louvor é balela,
Não há beleza a comparar.

Tudo o que eu possa falar
Dela é mérito — e a sabença.
A ciência e a conhecença,
Do meu alegre cantar.
Tudo o que faço de bem
É do seu corpo que vem
— E, da alma, o bom pensar.

 

*



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Página publicada em agosto de 2022


 

 

 
 
 
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