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 WALDEMAR CORDEIRO (Roma,  1925- São Paulo, 1973)  Em Roma, iniciou sua formação na Escola de Belas Artes.  Cursou gravura na Escola de San Giacomo e pintura com De Simone. Transferiu-se  para o Brasil em 1946 e passou a trabalhar em jornais com reportagens, crítica  de arte e ilustrações. Estabeleceu   contacto com o abstracionismo na década de 1940 por intermédio de  Sacilotto, Charoux e Geraldo de Barros. Integrou a mostra Do Figurativismo ao  Abstracionismo, que inaugurou o MAM-SP em 1949, e participou também da I Bienal  Internacional de São Paulo, em 1951. Em 1952 fundou o Grupo Ruptura, cujo manifesto lançou n exposição MAM-SP e  tornou-se um dos líderes do movimento concretista em São Paulo. Conheceu os  poetas Décio Pignatari, Haroldo e Augusto de Campos que integraram o grupo.  Participou da I Exposição Nacional de Arte Concreta, em 1956, no MAM-SP. Na  década de 1960 começou a se afastar do rigor concretista e a utilizar objetos  do cotidiano na construção de suas obras.
 Texto  aberto, 1966    Texto? Poesia? Pintura? “Arte verbal”,  dizia Da Nirham Eros em 1962, em curso  oferecido em Buenos Aires... Não se usava ainda “poesia visual”... Mas estava  em voga a tal de “integaração das artes” que vinha do Bauhaus, passava pelo  concretismo, neoconcretismo e continuava... no Tropicalismo. A imagem e o texto biográfico desta página foram  extraídos do magnífico catálogo “TROPICÁLIA  – UMA REVOLUÇÃO NA CULTURA BRASILEIRA (1967-1972)”, organizado por Carlos  Basualdo. São Paulo: Cosac Naify, 2007.   384 p,  ISBN 978-85-7503-631-0  -   www.cosacnaify.com.br
 
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