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TRANSCRIAR

TRANSCRIAR
 Org. Julio Plaza. Museu de Arte Contemporânea - USP
2 a 9 de setembro de 1985.
Centro Cultural São Paulo.
 12a 30 de setembro de 1985. Sala Expressão Nova.
 São Paulo: 1985. ilus.

 

TRANSCRIAR é uma seleção de Traduções Criativas e transcodificações entre as artes, nos códigos da Poesia, Artes plásticas e Literatura, nos diversos meios: videotexto, holografia, instalação ambiental, filme S-8, heliografia, fotografia, cartazes e objetos, entre outros, De reto, a Tradução Criativa, confirma Borges, "ilustra a discussão estética".

Participaram do evento a elite da época, destando-se Alice Ruiz, Augusto de Campos, Carlos Valero, Décio Pignatari, Erthos Albino de Souza, Haroldo de Campos, Julio Plaza, Omar Khouri, Paulo Leminski, Régis Bonvicino, Ronaldo Azeredo e Villari Hermann.

Reproduzirmos apenas alguns, a saber: ALICE RUIZ, AUGUSTO DE CAMPOS, CARLOS VALERO, DÉCIO PIGNATARI, PAULO LEMINSKI, RÉGIS BONVICINO, etc

(fragmentos)

         A Tradução Criativa de uma forma estética para outra, no âmbito da poesia,

dispensa apresentação, tanto pela tradição qualitativa e quantitativa dos trabalhos produzidos na história, quanto pela reflexão teórica relativa a este tipo de operação artística. Teorias produzidas por teóricos e artistas-pensadores abriram caminho para investigações sobre a tradução e transpassaram características meramente linguísticas. É impossível deixar de mencionar os nomes de Walter Benjamin, Roman Jakobson, Paul Valéry, Octavio Paz, Jorge Luís Borges e entre nós, Haroldo de Campos.

 

         Já a Tradução Intersemiótica ou "Transmutação", foi definida por Jakobson como sendo aquele tipo de tradução que "consiste na interpretação dos signos verbais por meio de sistemas de signos não verbais", ou: "de um sistema de signos para outro, por exemplo, da arte verbal para a música, a dança, o cinema ou a pintura".

 

         A edição de uma exposição sobre Tradução Criativa pretende enfatizar a

Tradução Intersemiótica sem prejudicar a tradução poética (interlingual), pois

esta tem seu suporte em meios gráficos como o livro e a revista. Contudo,

pretende-se mostrar como este tipo de tradução em formas verbais extrapola

os caracteres pansemióticos das linguagens, operando em níveis de "transposição" criativa que dão lugar a interferências cada vez mais acentuadas. De outro ângulo, os problemas colocados pela Tradução Intersemiótica ultrapassam especialidades artísticas, tendo por isso mesmo caracteres inter-disciplinares. Veja-se a importância que as interações transcodificadoras exercem no campo das artes e comunicações contemporâneas e, sobretudo, como as linguagens analógicas (de natureza assistemática) se reproduzem e emigram nos mais diversos meios. Assim, só é possível enfrentar este desafio como assunção de seus caracteres.  (p. 3)

 

 

 

A ARTE DA TRADUÇÃO INTERSEMIÓTICA
(fragmentos)

 

Júlio Plaza

 

 

         (...) A transmutação comporta pensamento analógico, interrelação dos sentidos e transplante de formas.

 

         Traduzir significa conseguir "efeitos análogos com meios diferentes" (Valéry), para obter a "equivalência nas diferenças" (Jakobson). Se na tradução entre formas verbais (poemas principalmente) o processo tradutor se processa no mesmo meio (escrita), em língua diferenciada, porém, a tendência é despertar os sentidos latentes de forma metafórica. Na "Transmutação" tornam-se relevantes as relações entre sentidos, meios e linguagens, acentuando-se aí um estranhamento entre esses aspectos. Os meios, como instrumentos da tradução, emprestam as qualidades necessárias aos caracteres dos signos, as suas aparências. Os meios artesanais, industriais e eletrônicos e os procedimentos poéticos nos mostram como traduções entre diferentes sistemas de signos absorvem as qualidades materiais desses mesmos meios e interferem nas aparências, qualificando-as.  (p. 9)

         "Vê-se por aqui que tradução é transmutação de formas através de associações por semelhança."  (p. 10)

Finalmente, a tradução, como prática criativa, depende muito mais das qualidades criativas e repertoriais do tradutor, do seu insight, do que da existência apriorística de um conjunto de normas e teorias: "para traduzir os poetas, há que saber-se mostrar poeta".  (p. 14)

 

ALICE RUIZ

ALICE RUIZ

GIRASSOL (1984) 
Tradução para videotexto de haicai de autor anônimo, com apoio de Julio Pllaza.

ALICE RUIZ

LUA DE OUTONO (1981)
Tradução para videotexto do haikai de  SHôfu-ni, com apoio de Julio Pllaza.=================

AUGUSTO DE CAMPOS

AUGUSTO DE CAMPOS


AUGUSTO DE CAMPOS

O TYGRE (1977)
Intradução de "The Tyger" de William Blake
 

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DÉCIO PIGNATARI

DÉCIO PIGNATARI

DE UM VERSO DE IQBAL
de "Come polvere mi cade il Volo dall ´ali",
trdução de Alessandr Bausani, do persa e do urdu.
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PAULO LEMINSKI

CASCA OCA (1983)
Traduçãoa para videoexto (com apoio de Julio Plaza) do haicai de Bashô. 

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RÉGIS BONVICINO

TÓTEM (1979)

TÓTEM (1979)
Tradução de "Beba Coca Cola..." de Décio Pignatari (1957)

 


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