RESA
Resa (Luis Eduardo Resende para registros oficiais) desempenhou um papel essencial na aventura de Bric-a-Brac, a melhor revista da literatura experimental que Brasília já teve e uma das melhores do Brasil, território livre para todas as aventuras, pilotada por Luís Turiba, Lúcia Leão, João Borges (nos primeiros números ) e ...Resa, que atuou como o seu programador visual nos seis números da publicação, de 1985 a 1991.
ALMA / ARMA / ALARMA
RESA participou da Obranome II, mostra de poesia visual no Museu Nacional durante da I Bienal Internacional de Poesia de Brasília (setembro 2008), depois remontada no Parque Lage (Rio de Janeiro, 2009) e mais recentemente na Fundação Jaime Câmara (Goi8ânia, jan. / fev. 2010, cuja foto aparece aqui).
RESA
[LUIS EDUARDO REZENDE]
Miserere Nobis
Brasilia: Ed. do Autor, 2010. 68 p.
ilus. col. Apoio FAC isbn 978-85-910788-0-6
"a obra sabe das sobras e
as sobras cabem na obra
barraco barroco
onde os anjos dizem
amém é a mãe
meu nome é zé pequeno
e estou rolando os dadinhos
como se dissesse
estamos mexendo nossos pauzinhos
pois ninguém é de gesso"
CHICO CÉSAR
fragmento do texto poético sobre a obra do Resa
"Embora dizendo-se ateu, Resa é profundamente religioso. Não católico nem evangélico., sua religiosidade profana transcende os cânones burocráticos das doutrinas estabelecidas pelos clérigos." (...) "O minimalismo de Resa revela um artista filigranicamente preciso, minucioso, onde cada detalhe é um verso no poema inventivamente plástico." REYNALDO JARDIM
Apresentamos aqui uma das assemblages de Resa com um fragmento poético de Torquato Neto. [ " VAI BICHO / DESAFINAR / O CORO DOS CONTENTES" ]
o anjo da anunciação
fórmica estrutural, madeira, resina de poliéster, gesso, metal e dado, lasca de poema: torquato neto. 30x18 cm
RESA [LUIS EDUARDO REZENDE] Cartas marcadas / Poesias visuais. Fotografia de Luiz Clementino. Brasília: LGE, 2005. 116 p. ilus. col.
Ex. bibl. Antonio Miranda
Um poema-homenagem de Luis TURIBA:
COISAS DO RESA
cartas & coisas & galáxias
coisinhas coisices coisaças
coices de coisas de classe
coisas cruéis coisas clássicas
são coisas de todas as coisas
todas as cores cromos vates
todos os gênios das bruxas
todos os santos das madres
coisas com almas babadas
sangue alfinetes petardos
crochês croquis new-cravo
e o que não tá cru, tá cromado
coisas recém-renascentistas
pós-modernas despachadas
ebós pops cegam à vista
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Página ampliada em agosto de 2021
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