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RABANUS MAURUS

 

LIBER PRIMUS
Poema em louvor de Santa Cruz, pelo monge beneditino Rabanus Maurus, com surpreendentes exercícios gráficos.
Original pertencente à biblioteca de Guita e José Mindlin, agora na Universidade de São Paulo.


 

Diante das facilidades e dos avanços da escrita alfabética, gutemberguiana, a visualidade não teve grande destaque no Renascimento. No Barroco, entretanto, a dimensão visual volta a ser explorada, muito em função de um projeto de retomada e valorização de experiências estéticas da Antiguidade e da Idade Média. Segundo a escritora, artista plástica e professora portuguesa Ana Hatherly, a tendência ao hermetismo e à erudição leva o poeta barroco a i lançar mão do jogo, do ludismo, explorado não como recurso [apenas) ornamental, mas como modalidade alegórica apta a atrair o leitor para pensamentos mais complexos: "A alegoria é precisamente a materialização do esforço de representação do conceito ou, como refere Gilbert Durand, [...] 'a alegoria é — a tradução concreta de uma ideia difícil de apreender ou de exprimir em uma forma simples'" [HATHERLY, 1983, p. 73).

 

Ressurgem, pois, nesse período, os labirintos de letras, os acrósticos, as escritas ropálicas [compostas de versos que crescem ou decrescem na página, como "O ovo", de Símias de Rodes) os enigmas, os ecos, as mandalas, os rebus [substituição de sílabas por letras, algarismo ou figuras), os anagramas, os logogramas (forma de anagrama múltiplo), os lipogramas [técnica que consiste na eliminação sistemática de uma ou várias letras em uma composição), os textos-amuleto [poemas encantatórios, mágicos), os emblemas [representações ideogramáticas), etc. Em todas essas produções, bastante frequentes no Barroco, continuam a ser evidentes a origem hermética e a função lúdica, como se pode notar em obras de espirito parecido na Grécia Antiga [e mesmo

antes) e no período medieval. [ HRABANUS MAURUS ]

 

Texto extraído do libro:

LEITE, Marli Siqueira.  Ronaldo Azeredo: o mínimo múltiplo (in)comum da poesía concreta.  Vitória (ES): EDUFES, 2013.  132 p.  20x20 cm.  ilus.  Projeto gráfico e diagramação: Isabelly Possatto.  Capa: Isabelli Possatto e Willi Piske Júnior. Texto baseado na   “ Marli Siqueira Leite “ Ex. na bibl. Antonio Miranda

 

 

 

 

 

 

 
 
 
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