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PROFETA GENTILEZA
(JOSÉ DATRINO, 1917-1995)

 

Quem era o Profeta Gentileza? Um mendigo louco que vivia pelas ruas e dormia debaixo dos viadutos da Avenida Brasil, no Rio de Janeiro?  As mensagens eram místicas e iradas, moralistas, não raras vezes revelando um possesso, fazendo previsões apocalípticas, invocando deuses e demônios, mas de alma generosa.

Via-o deambulando pela zona portuária da cidade, com um ar de auto-suficiência, no  início os anos 80 do século passado. Morreu em 1996 e sua obra, por pressão popular, foi preservada. Na exposição Obranome2 (que foi montada por Wagner Barja durante a I Bienal Internacional de Poesia de Brasília em 2008, depois levada para o Parque Lage, no Rio de Janeiro,em 2009, incluiu imagens das obras do Profeta Gentileza (apenas na versão carioca da mostra).

As letras das mensagens são do “Profeta”, mas as figuras foram certamente agregadas por outro artista para completar o espaço da pilastra do Viaduto que margeia o cais do porto do Rio de Janeiro.  (A.M.)

 


 

 

LIVRO URBANO DO PROFETO GENTILEZA.  Rio de Janeiro: Editora Mundo das Ideias, 2011.   158 p ilus. col.  Realização do Projeto Rio Com Gentileza, coordenado por Leonardo Guelman, Mariana Kutasssy  e Dado Amaral Projeto gráfico de Leonardo Guelman e Ingrid  Cariello,  Fotografia de Dado Amaral. Capa dura e sobrecapa, formato 31x24 cm. ISBN 978-85-61912-03-4  Impresso pela Milograph Ltda.  Foi criada uma Tipologia Gentileza para transcrever os textos do artista para o livro a partir dos desenhos de letras que usou nas pinturas originais. O nome dele era José Datrino, nascido em Cafelândia, interior de São Paulo e viveu no Rio como puxador de carreta de carreta. Teria ouvido uma faísca  que mudou seu pensamento e comportamento, chamando para uma vida espiritual e abandono dos bens materiais. Aí começa sua vida de dádiva e peregrinação pela rua. Recebeu atestado de sanidade mental depois de ser levado ao hospital psiquiátrico. As 56 pinturas murais pintadas nas pilastras da Perimetral, longo viaduto que atravessa a zona portuária do Rio de Janeiro.   Col. A.M. (EE)  

Uma “alta carga lírica e simbólica”, no dizer de Emilio Kalil, Secretário Municipal de Cultura do Rio de Janeiro.  Assim define a obra de José Datrino, cuja obra espetacular e ingênua, obsessiva e mística ilustrou aquele espaço urbano de transição, para milhares transeuntes absortos. Pioneiro do grafitismo, mas na concepção da “arte verbal”, de um letrismo bem discursivo, de mensagem pretensamente explícita, mas de difícil compreensão. Seu discurso era de moralidade e sua pregação era pela solidariedade. Loucura do bem, como acontece na vida de muitos artistas.

A obra foi restaurada no projeto de restauração da zona portuária do Rio, que vai receber um museu de tudo e para todos, como ponta de lança no mar, para celebrar o novo Brasil a partir dos megaeventos da Copa do Mundo e das Olimpíadas, cuja obras já começaram. A restauração destas peças de uma arte espontânea e transcendente é um começo no sentido de que arte é o começo e o fim do processo de humanização.

 

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