POEMA PROCESSO
PROCESSO 2. Coordenadoras: Lara Lemos e Neide Sá. Rio de Janeiro: 1969 Inclui peças soltas no envelope, criadas por Hugo Mund Júnior, José de Arimathéa Soares Carvalho, Pedro Bertolino. “ Poema processo “ Ex. bibl. Antonio Miranda
1. o poema só pode existir liberto de uma estrutura de consumo pré-estabelecida.
o importante é o ato de criar desvinculado dela. é significativo permanecer a cons-
ciência crítica. - o valor humano.
2. linguagem é consciência prática.
3. arte: meio de comunicação universal de diferentes códigos e realidades através
do processo.
os poemas em processo 2:
8 de pedro bertolino (florianópolis/sc) —•
leitura do cotidiano. o objeto usual elevado & categoria de signo, a linguagem da
realidade codificada, textura da lâmina/corte/abertura e do tecido/código/informaçâo.
§ de hugo mund jr. (rio claro/sp) —
ego — grandeza objetlva e grandeza subjetiva. o singular e o múltiplo, o gráfico
versus o produzido.
escrituras — o código individual limitado pêlos repertórios, código social destruído
pêlos ruídos.
os dois poemas obedecem ao mesmo processo: da criação particular do autor para a
apropriação feita por este mesmo autor.
§ de josé arimathéa (pirapora/mg) —
o código variável contra o estático, poema e código em desenvolvimento: resultado
de uma ação simultânea recíproca, realidade social e realidade política: o poema em
função de uma problemática ideológico-participacioaal.
alvaro de sá / moacy cirne / neide sá
maio - 69.
HUGO MUND JÚNIOR
“EGO”
PEDRO BERTOLINO
“SER X NÃO SER”
JOSÉ DE ARITMATHÉA SOARES CARVALHO
“FOME”
|