JUAN CARAMUEL
(Juan Caramuel y Lobkowitz) Curiosamente, é mais fácil encontrar literatura em inglês do que em castelhano sobre este notável personagem, nascido em Madrid, em 23 de maio de 1606. Estudou Gramática, Poética, Retórica e Filosofia na Universidade de Alcalá de Henares, passando depois a outras instituições de ensino até doutorar-se em Teologia. Viveu sua vida de religioso e de escritor na Inglaterra, Escócia, na Áustria e em outros países europeus. Foi também matemático, físico, astrônomo, historiador, ou seja, uma figura típica de humanista e sábio.
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Nosso interesse pelo poeta se deve aos engenhosos poemas labirínticos que criou, poucos dos quais sobreviveram. Existem vários exemplos em diversas fontes.A principal delas é o álbum “LABERINTOS” DE Juan Caramuel, Edición de Victor Infantes, da editora VISOR de Madri, publicado em 1981, em folhas soltas, peça de colecionador (que adquirimos num sebo da capital espanhola). Onde se lê: “Nuestro autor ofrece (...) una significativa muestra de esta artificiosa manifestación poética, donde se funden lengua e imagen en un caprichoso sistema de analogias que refleja el manierismo desbordado del barroco y, aunque no todos pueden ser llamados com propriedad de laberintos, todos ofrecen esse carácter visual donde iconologia y literatua potencian su hermético mensaje dentro de las claves del código alegórico de ceremonia sacra que informa la literatura del barroco español.” (op. cit, sem paginação).
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Também são raros os estudiosos dessa categoria poética no mundo iberoamericano. Além do espanhol Victor Infantes que organizou a referida edição da obra “labiríntica” de Juan Caramuel, temos os casos muito especiais de Ana Hatherly e do brasileiro José Fernandes.
(Antonio Miranda)
A seguir 3 exemplos magníficos da obra de Juan Caramuel, textos que requerem ainda uma heurística que nos aproxime de seu hermético sentido, que desvende a chave de sua compreensão e revele o seu conteúdo em termos contemporâneos para o nosso entendimento.
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