GABRIELA MARCONDES
Formada em Medicina, videomarker, poeta, compositora e DJ. Publicou poemas em sites literários e antologias. Ganhou o Concurso Nacional de Poesia Voa (no Circo Voador, Rio de Janeiro) . Teve seu trabalho de vídeo-poesia , videoverso, incluído na II Bienal de Videopoesia de Buenos Aires (2006).
Seu trabalho de videpoesias foi exibido no FILE - Festival Internacional de Linguagem Eletronica 2007 e no FILE Symposium 2008. O vídeo "Mar", foi selecionado para o Festival Internacional de Cinema da Internet Fluxus Online e para o Pocketfilms - Centre Pompidou –Paris/2007. O filme Vício foi selecionado para a Tercera Muestra de Cine y Video experimental alternativo 6DOF MUESTRA PUEBLA 2007, méxico e para Mostra do Filme Livre, MFL 2008, Rio de Janeiro. Os vídeo Véspera e Vício serão também exibidos no Comuarte- festival internacional de mujeres en el arte, mexico-2008.
No campo musical participou do "Cenas da Música Contemporânea", Instituto Telemar (agosto, 2006); do "PLUG — Festival de Música Eletrônica" (agosto, 2004); foi vencedora do concurso "Casa dos Criadores" na categoria DJ lounge (2003) entre outros.
Esta preperando o seu segundo livro: Depois do vértice da noite.
VIDEOPOESIA
Links de pra você conhecer o trabalho de:
- http://br.youtube.com/watch?v=SPl0QfSPqfk
- http://br.youtube.com/watch?v=80pWnJj3Sg0&feature=related
- http://br.youtube.com/watch?v=MJXDoFdsvZg
- http://br.youtube.com/watch?v=wpkrECwz5vw
- http://festivaldominuto.oi.com.br/site/video.php?id=2322
Tenho também um trabalho de poesia sonora remixes poético-musicais que você pode ouvir algo aqui:
http://www.myspace.com/vertigens
A seguir,detalhe do título na capa de seu primeiro livro (tem duas capas, uma com preto sobre branco e a outra negra vazada em branco, relativa a seus poemas visuais, que reproduzimos aqui abaixo; a primeira parte é composta por poemas discursivos. Rio de Janeiro: 7Letras, 2006)
TODO COMEÇO É INVOLUNTÁRIO - a poesia brasileira no início do século 21. Org. de Claudio Daniel. São Paulo: Lume Editor, 2010. 328 p.
IPANEMA
Ipanema arde
o ópio das cores
o óbvio de uma tarde
além do mar
eu rio
em pleno janeiro
posso tudo
se bem cinema
se vem
poema.
DOBRADURA
Sentimento origami
Marco, dobro, e pronto
Caio fora do tatame.
DOIS PONTOS
: na página seguinte
(como se levitasse em segredo)
pequenas lantejoulas
grandes janelas
: na página seguinte
(como se evitasse o presente)
equilibrava vagalumes
no som de flautas afogadas
roía o tempo
esse nunca entender o depois
(como foi sempre)
na página seguinte:
SOBREMESA DA ETERNIDADE
poetas são abutres
dos próprios desejos
mastigam com binóculos
os próprios medos.
VERICE
relembro a queda lenta
em quatro movimentos
na ponta dos dedos
posso ainda sentir o quase
equilibrando-se num precário futuro
Fecho a porta e as janelas
a casa se foi
vou
leve como quem conhece o amor
Nenhum pássaro sabe como é voar com os pés no chão
eu sei.
*
VEJA E LEIA outros poetas do RIO DE JANEIRO em nosso Portal:
http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_brasis/rio_de_janeiro/rio_de_janeiro.html
Página publicada em novembro de 2022
Publicado em fev. 2008, ampliada e republicada em maio de 2009.
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