CLAUDIO GIL
Artista, professor, calígrafo, designer
http://www.atelieludovico.com.br/posts/20100811/CGilOficina.pdf
Fonte: http://lagrafia.blogspot.com/2007_02_01_archive.html
São muitas as vertentes que aproximam a poesia das artes plásticas, no âmbito da integração das artes, do hibridismo criativo, escapando dos dogmas e limites dos gêneros e das ortoxia dos ismos convencionais. O letrismo tem origens insondáveis, desde a mais remota antiguidade, desde que os alfabetos foram sendo criados e conjugados com as práticas religiosas, os rituais místicos e as expressões artísticas de todos os povos. Chineses, egípcios (com seus hieróglifos), persas, gregos e latinos . Na arquitetura de templos e casas burguesas, nos palácios e nos muros, dos ambientes nobres às paredes de ruas degradadas. Pintores, poetas, grafiteiros, publicitários.
Eu intitulei “arte verbal” num curso e exposição que ofereci em Buenos Aires, nos idos dos anos 60 do século passado. Poesia concreta e neoconcreta eram denominações muito específicas para abrigar experiências verbais tão dissimiles, quando eu queria abarcar universos tão diferentes como os palíndromos, os cartazes dos construtivistas russos, dos cartazistas futuristas italianos, as colagens dos cubistas, as incrições árabes e os ideogramas chineses... além das experiências dos grupo Madi, da Argentina.
São muitos os artistas contemporâneos que se dedicam ao culto das letras e signos. Muitos. Alguns deles estão em nossa seção de Poesia Visual em nosso Portal de Poesia Iberoamericana. Artista prodigiosos, fascinados , encantando o públicos em exposições de galeria, nos espaços públicos das intervenções urbanas, usando o próprio corpo para ilustrar-se e ilustrar o mundo com arte.
Um desses artistas é justamente CLÁUDIO GIL, artista plástico, calígrafo, professor carioca, um dos expoentes do “gênero”. A obra dele está nas galerias de arte, nos acervos de museus e colecionadores, em livros. E nos cadernos que ele vai ilustrando desde muito jovem. Prática que levou César de Almeida e Roger a organizar o livro “SKETCHBOOKS – as páginas desconhecidas do processo criativo” (São Paulo: Editora Ipsis, 2010) em esmerada edição.
Formato: 15cm X 23cm - 272 páginas. Acabamento: capa dura edição luxo inserido em caixa personalizada. ISBN 978-85-98741-26-0
www.sketchbooks.art.br
Destacamos o trabalho de Cláudio Gil, entre tantos talentos ali reproduzidos, por sua relação com o letrismo sobre superfícies que vão do caderno, passando pelas telas e culminando na pele humana.
A seguir dois exemplos colhidos do livro e da internet da obra deste artista, recomendando o livro e, sobretudo, seu trabalho criativo e sua inventividade. Prova de que o caligrafismo está vivo e renovando estilos.
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