POEMA-ENSAIO
(por que não?)
BUSTROFEDICA MENTE
Poema de Antonio Miranda
“escritura, um movimento bustrofédico”
DERRIDA
A
A M A
N O Z
A
a batalha da contracultura
subterrânea
subcutânea
piercing
prótese
tese
.
A
A M A
Z O N
A
cultura da direita
x
cultura da esquerda
esquerda direita
direitaesquerda
> <
direitaesquerda
ireitaesquerd
reitaesquer
eitaesque
itaesque
taesqu
aesq
es
E
se
qsea
uqseati
euqseati
euqseatie
reuqseatier
dreuqseatieri
adreuqseatierid
direitaesquerda
ireitaesquerd
reitaesquer
eitaesque
itaesque
taesqu
aesq
es
E
<
adreuqseatierid
direitaesquerda
adreuqseatierid
direitaesquerda
>
¡ pensar bustrofédico !
BUSTROFEDICA
MENTE
ENTE
E
A tese...
O sentido atuando no instante performativo.
Dialética entre o sentido do instante e o seu percurso histórico em linguagem,
tentando desvelar como o simbólico se estabelece no ecológico da linguagem.
A linguagem tem em sua natureza a capacidade de re-significar
a cada momento de sua materialização em língua, uma
vez que a linguagem não exclui significações ao longo de seu percurso no espaço-tempo histórico.
Trata-se da escritura por sulcos.
Derrida pleiteia para a escritura um movimento bustrofédico, isto é, um
movimento contínuo, da esquerda para direita e da direita para a esquerda,
como o arado do boi sulcando o campo.
Verifica-se que nesse movimento não há interrupção, e essa continuidade
permite reafirmar que a linguagem é ecológica, isto é, um processo de contínuo
reaproveitamento em que o vaivém do arado-linguagem
produz um des-velar de
significações.
(Dina Maria Martins Ferreira
In
http://www3.mackenzie.com.br/editora/index.php/tl/article/viewFile/863/528 )
FERNANDES, José. Poesia e ciberpoesia. Leitura de poemas de Antonio Miranda. Goiânia, GO: Editora Kelps, 2011. 170 p. ilus. col. 16x22,5 cm. Apresentação de Giovanni Ricciardi. “Orelha” do libro por Maria Adélia Menegazzo. ISBN 978-85-400-0216-6 Capa Wellington Rodrigues com o poema-objeto “Desembarque” de Da Nirham Eros, heterônimo de Antonio Miranda. Poesia brasileira. Poesia Visual. LEIA, a seguir a análise do poema visual acima:
Brasília, 12 de outubro de 2009
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