PÁGINA EM CONSTRUÇÃO
FLORIANO MARTINS
REINO DE VERTIGENS
Teu corpo e o meu caindo sobre o mundo:
noite saqueada por uma caravana de relâmpagos.
Despojos do tempo foragido de sua fonte,
minando abismos à deriva, perdas flutuantes.
O rosto deformado da beleza que as ruínas cultuam,
linguagem extraviada ao querer entrar em si.
Teu corpo e o meu em sua queda mais secreta.
Um labirinto que fosse um deserto e um deus
ciente que dali não há retorno. Fuga de trevas.
Os disfarces fatais da memória ante o infinito.
Indetíveis sombras caindo sobre o mundo.
Teu corpo e o meu: o que resta de um no outro.
REGNO DI VERTIGINI
Tradotti da Silvia Favoretto
Il tuo corpo e il mio cadendo sul mondo:
notte sacheggiata da una crovana di lampi.
Prede del tempo che fugge dalla sua fonte,
minando abissi alla deriva, perdite fluttuanti.
Il volto deformato della bellezza che le rovine coltivano,
linguaggio smarrito al voler entrare in sè.
Il tuo corpo e il mio nella loro caduta più segreta.
Un labirinto che fosse un deserto e un dio
conscio che da lì non c’é ritorno. Fuga di tenebre.
I travestimenti fatali della memoria di fronte all’infinito.
Ombre non trattenibili che cadono sul mondo.
Il tuo corpo e il mio: quello che resta d’uno nell’altro.
Página publicada em janeiro de 2009
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