Home
Sobre Antonio Miranda
Currículo Lattes
Grupo Renovación
Cuatro Tablas
Terra Brasilis
Em Destaque
Textos en Español
Xulio Formoso
Livro de Visitas
Colaboradores
Links Temáticos
Indique esta página
Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

MARCELO MORAES CAETANO

MARCELO MORAES CAETANO

 

 

Marcelo Moraes Caetano é Professor de Português e Literatura; Gramático; Crítico literário; Tradutor de Alemão, Inglês, Francês e Italiano; Estudioso de Latim, Grego e Mandarim. Escritor e poeta, com 14 livros publicados, e várias premiações (Academia Brasileira de Letras, ONU, UNESCO, Fundação Guttenberg, Sesi, Firjan). Seu lançamento mais recente é a Gramática Reflexiva da Língua Portuguesa, lançada na XIV Bienal Intenacinal de Literatura do Rio de Janeiro, em 2009.

 

 

TEXTOS EM PORTUGUÊS   /  POEMS IN ENGLISH VERSION

 

 

O corvo

 

         Para a Elfriede Jelinek       


Mas sobre o pálido busto de Palas
pousa o corvo e suas nigérrimas penas.
Despudoradamente iconoclasta,
não respeita a alvura casta de Atenas.

Entre outros gritos, palros e alvoroços,
entre algaravias grandes, pequenas...
Começam pouco a pouco, e às centenas
vêm úberes - náufragos e destroços...

O céu enegrecido, em prantos, clama:
"Retornai, ó desregradas criaturas!
Não vos queremos, ide, ó revoada!"

Eis que a fúria de Deus, por fim, se inflama
faz com que o céu se azule nas alturas,
e não se escuta mais um pio. Nada ...

 

 

The Crow

 

(Tradução e adaptação do próprio autor)


To Elfried Jelinek, my old friend, and Literature Nobel Prize winner (2007)




But on the pallid bust of Pallas
lands the crow and its very black feathers and veins.
Unabashedly iconoclastic
it doesn´t respect the white chastity of Athens.

Among other cries, yells and tumult,
between large and small gibberish...
It begins slowly, and hundreds, not smooth,
come udders - shipwrecked and debris, a demon wish...

The sky blackened, in tears, cries:
"Return, Oh unruly creatures! Don´t weight!
We don´t want you, go away, dropping! "

Behold the wrath of God, finally, ignites,
makes the sky blue in the heights,
and we don´t hear another peep.
Nothing ...

 

 

Itinerário

 

Só faço o que me dá vontade.

Mas e se eu me arrependesse?

Eu seria quanto de mim? A metade?

Um vácuo? Um desinteresse?

 

Sou medido pelo coração,

ele é o meu maior guia.

Sem ele, há somente escuridão

total até em pleno meio-dia.

 

Nada melhor me conduz

pelos meus caminhos afora.

Não sou um poste sem luz,

nem um relógio sem hora.

 

Amo a quem me apetece

e sei desamar igualmente.

Afinal, um homem só cresce

ao conhecer os dois lados da mente.

 

Gira o mundo em torno do Sol

e em torno de si, como um pião.

Não sigam-me como exemplo: eu só vou

em torno do meu coração.

 

 

Itinerary

 

(Tradução e adaptação do próprio autor)


I only do what I feel like.
But if I would regret?
What would I be? Half? A strike?
A vacuum? A lack of interest?

I´m measured by my heart
he is my greatest guide.
Without it, there is only dark parts
even in midday or beside.

Nothing leads me better
besides in my ways.
I am not a post without light, never,
nor a clock without hour days.

I love who I desire
and I also know how to dislike.
After all, one man only grows higher
if he knows both sides of the mind inside.

The world revolves around the sun
and around himself, like a top over.
Do not follow me as an example: I'm the son
of my own heart, I´ve already discovered.

 

 

Você sabe o que é o amor?

 

Nosso amor, nossa razão
de existir: um coração.

Quando amamos, somos rubras
criaturas nas penumbras;

somos mestres e discípulos,
andamos sem veículos;

paramos sem cuidados,
amamos, mesmo que não amados;

vamos de onda em onda,
seguindo: a terra é redonda;

sabemos o que fazer?
Por um instante, não mais que viver.

Somos feito esconderijos
de desejos fugitivos.

Amar é dar a outra face,
porque uma só jamais renasce;

é ter os dedos no paraíso,
e os pés cegos, sem aviso.

Ninguém sabe o que é amar,
ninguém sabe, só se amar.

Amar nos torna supremos;
e, gigantes, ainda crescemos...

 

 

Do you know what love is?

 

(Traduzido e adaptado pelo próprio autor)

Our love, our reason
to exist: a heart without prison.

When we love, we are crimson
creatures in the shadows; weak bones.

we are masters and disciples,
walking without vehicles;

we stopped without care,
we love, even if we are not beloved; we dare.

we go from wave to wave, their sound,
following: the earth is round;

Do we know what to do?
For a moment, nothing but living soon.

We are fugitive wishes
hideout. Clean dishes.

Love is giving the other side
because only one never reborn; it glides.

Love is having your fingers in paradise
and the feet blind, without notice, in lies.

Nobody knows what love is,
nobody knows, only if we love. Only he sees.

Love makes us supreme; though,
even giants, we still grow ...

 

Página publicada em janeiro de 2010

 

TOPO VOLTAR PARA BRAZILIAN POETRY

 

 

 
 
 
Home Poetas de A a Z Indique este site Sobre A. Miranda Contato
counter create hit
Envie mensagem a webmaster@antoniomiranda.com.br sobre este site da Web.
Copyright © 2004 Antonio Miranda
 
Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Home Contato Página de música Click aqui para pesquisar