para Donaldo Mello
Não há princípio nem fim
na eterna diáspora
dos astros
tresloucados
deslocando-se
aos confins
do universo
em expansão.
O tempo não existe
para as estrelas
mas elas fenecem
e, de vê-las, fico triste.
Sem sombra e destino, também vagarei.
Hei de seguir o mesmo curso de ninguém.
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▪ Antonio Miranda
(Maranhão BR, n. 1940)
Poema inédito publicado com autorização prévia do autor.