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Antonio Miranda no jardim de sua casa em Pirenópolis, Goiás.
Foto de Juvenildo Barbosa Moreira, 2006

 


 

NINGUÉM

 

Poema de Antonio Miranda

 

para Donaldo Mello

 

  

Não há princípio nem fim

na eterna diáspora

dos astros

tresloucados

deslocando-se

aos confins

do universo

em expansão.

 

O tempo não existe

para as estrelas

mas elas fenecem

e, de vê-las, fico triste.

 

Sem sombra e destino, também vagarei.

Hei de seguir o mesmo curso de ninguém.

 

 

Brasília, 14/06/2006

 

Antonio Miranda exposto no Parque Olhos d´Água, na Asa Sul de Brasilia.

Poema de Antonio Miranda exposto no Parque Olhos d´Água, na Asa Sul de Brasilia.

NINGUÉM

para Donaldo Mello

Não há princípio nem fim
na eterna diáspora
dos astros
tresloucados
deslocando-se
aos confins
do universo
em expansão.

O tempo não existe
para as estrelas
mas elas fenecem
e, de vê-las, fico triste.

Sem sombra e destino, também vagarei.
Hei de seguir o mesmo curso de ninguém.

 

_
▪ Antonio Miranda
(Maranhão BR, n. 1940)
Poema inédito publicado com autorização prévia do autor.

NINGUÉM

Posted on Junho 3, 2016 by Poesia, vim buscar-te under Poesia Brasileira

Publicado no blog:

 https://poesiavimbuscarte.blog/2016/06/03/%e2%96%91-ninguem/

 

 

 

 



 

 

 
 
 
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