O titulo “Meu primeiro amor” em sua aparente simplicidade faz um flash back existencial muito poderoso. Olha... a estrofe :
“Amava-se, mas nem era amor.
Fulgor, estertor. Talvez, prazer
e dor, mas tão intenso! Tão forte,
definitivo em sua fatuidade.”
Passa a ser para mim uma das mais marcantes da poesia brasileira; densa , concisa, traz uma aula de psicologia em imagens. Aliás, o poema todo. SYLVIA CYNTRÃO- Departamento de Teoria Literária, Universidade de Brasilia, 20/12/2008
"Hermoso escucharte, verte, casi en mi casa, una mañana del verano que no se vá , que no quiere irse, aquí en Lima, hoy que trabajo con furor como tu en tu poesía, mi país nunca será feliz, ¿puede ser feliz un país? no sé, pero tú nos enseñaste un camino, hacer todo como si fuese la úiltima vez o como si fuese para siempre, gracias querido Antonio....." MARIO DELGADO, fundador y director del grupo de teatro CUATRO TABLAS, do Peru, Lima, 15/02/2012
Quando você falou do subconscinte (backup), me lembrei do meu poema Enigma. Recebi de um poeta friburguense, Irapuan Guimarães, o livro Rituais, de sua autoria. Numa madruga, acordei com esses versos na cabeça:
ENIGMA
"Moro dentro
de mim",
numa rua
sem saída;
e nela
habita também
a esperança
e o fim
da vida.
Autor: Paulo Reis Nova Friburgo-RJ, 16/10/2006 - 01:09h
Mas parecia que havia lido o verso "Moro dentro / de mim" em algum lugar. Então, preocupado em não plagiar, por respeito a autoria, comecei a procurar de madrugada pelo tal verso. Aí, encontrei em Rituais, o poema “Arquitetura”, que gosto muito:
ARQUITETURA
(Irapuan Guimarães)
Tenho dentro, a casa
Onde me divido, me reparto
Sei que fiz do coração, o quarto
Onde residem as coisas afins