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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 





DA PERSPECTIVA DO CORPO


Poema de Antonio Miranda

 Foto: Margarita D´Amico (1968)


Meu corpo tem vontades próprias

alheias ao meu consentimento.

Transgridem valores e parâmetros

de comportamento,

descontroladas de si mesmas.

Um corpo precário,

perdulário.

Um corpo que contemplo fora de mim

para não deixar-me dominar por ele.

O corpo é lúcido, arbitrário.

*

Em sendo corpo,

sou temporal e finito.

Amanhã, serei outro.

Como corpo estou, nem sou.

Como um halo, como emanação

da matéria em combustão.

Corpo aberto, corpo receptivo.

É a mente que castra,

que inibe, que delimita.

O corpo é fátuo e é fausto.

Odeia a inércia,

o desuso, o descaso.

Enquanto corpo sou de todos,

e menos de mim.

 


 

 



 

 

 
 
 
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