ASAS DE BORBOLETAS
Poema de Antonio Miranda
Aos pares como asas de borboletas similares debatendo-se e
confrontando-se atendo-se a uma simetria crítica inquieta
geometria instável repetida frenética insustentável:
corpos aos pares asas modulares articuladas.
Corpos justapostos mancomunados
atados dependentes breves
flamejantes. Acasalados
leves. Casais como
dobradiças
treliças
partes
par
es
.
duas
metades
no quadrado
imaginário: asas
Pirenópolis, Goiás,
9/6/2006
Escultura de Antonio Miranda em cimento armado pintado,
construída na Chácara Irecê, Goiás.
BIBLITECA DEMOSTRATIVA CONVIDA PARA EXPOSIÇÃO EM HOMENAGEM A
Antonio Miranda
O presente poema, em que livro, etc foi originalmente publicado:
ASAS DE BORBOLETAS
(SOUSA, Salomão, org. Deste planalto central. Poetas de Brasília,
2008;
(Debajo de la piel- Edición bilíngue Castelhano – Português (2012).
(POEMAS ECOLÓGICOS E AMBIENTAIS.) Brasília, poexílio, 2020.)
(POETAS DE BRASÍLIA - Antologia organizada por Salomão Sousa- [São
Paulo: Dulcinéia Catadora; Brasília: I BIP, 2008. 55 p.)
(em português:
http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_ilustrada/portugues/asas_borboleta.html
(REVISTA BRASILEIRA – Academia Brasileira de Letras, Fase VIII, N. 88,
Julho-Agosto 2016), p. 216-225. Inclui 5 poemas: Leitura do Ser, Alter
cyber, Poesia útil (com uma versão manuscrita, pelo autor), Amanhã, Asas
de Borboleta —, da p. 216-225, com ilustração. ISSN 0103707-2
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