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VERITAS

 

Poema de Antonio Miranda

 

Foto de Robson Corrêa de Araújo

 

 

Finalmente,

eu entendi.

Acho que sim.

 

Tem o outro lado da mesma coisa.

Tem o arremedo, o simulacro,

eu preciso acreditar em alguma coisa.

 

Fé, eu não tenho. Não vou negar nada,

Deus existe para muitos, não para todos.

Não há espaço para todo mundo, alguém

vai ter que

As chances são mínimas, cada vez menores,

a não ser que

ou

 

Às vezes enxergo o outro lado, mas não

existe o outro lado. C´est la même chose.

Eu já vi este videoclip, é padrão, já

decorei . É melhor assim. Tanto faz.

A democracia é um privilégio de poucos.

 

A fruta é tua, mas não existe fruta, não mais.

Nem mesmo a colheita, pois ninguém plantou.

Acredito, sim, nos valores humanos, vale a pena.

Questão de opinião, de

 

Se é democracia, alguém nos representa. Eu, tu, nós.

Os ladrões têm seus representantes, existem

os desenganados, os bem-aventurados. Os canalhas, os dóceis, os.

Estamos bem representados, as instituições são sólidas, ão, as.

As leis são para serem respeitadas, respeito é bom e eu mereço,

minha mãe respeitava os mandamentos, eu sou mandado.

 

Acho que, finalmente, eu entendi.

 

 

Brasília, 5 de janeiro de 2008

 

 

 



 

 

 
 
 
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