MORFOGÊNESE
“A formação transformadora
e transformação criadora.” (MORIN)
A organização é simultaneamente,
transformação e formação:
das partes ao todo.
Gestalt da forma global.
Interrelações complexas
e até desconexas
entre o estrutural (regras)
o fenomenal (crítico).
Poesia no espaço e no tempo
(constante e inconstante
consistente ou degradante).
Ler e reler
fazer e refazer,
sobreviver! Amor-tização: pior é hipostesiar um conceito... Promover o “acaso organizacional” (Atlan 1)
Provocar modificações eletroquímicas no nosso cérebro, nas redes neuronais... O texto não começa nem termina...
O começo
pode sugerir o fim,
o fim justifica o começo.
Estrutura integrável — regras de junção, de ligação
“manipulam e combinam as unidades — incidência da “consciência teórica” (PIAGET)
— conjuntural, formal:
—“a retroação do todo sobre as reviver! sobreviver! sobreviver! sobreviver! sobreviver!
perceptível, vivencial, comunicável!
Depende de seleção, escolha, decisão
— até a ação transformadora no contexto cultural e social, dos
encadeamentos polissêmicos.
A neguentropia que resiste à forças de desintegração
— o grau de ordem e de previsibilidade.
Bertalanffy viu o organismo vivo, o poema como “mundo 3” : — o material
(conhecimento objetivo).
Ashby partiu de sistemas ideais: o imaterial
FORMA – CONTEÚDO – SIGNIFICADO
simula e estimula a problematização...
“é percebido e concebido por um sistema cerebral”
em um polissistema sociocultural
— no universo antropossocial
teórico – físico – metafísico
— a homologia organizacional, para a
renovação físico-mental.
Concluindo com EDGAR MORIN “o futuro da poesia reside em sua própria fonte”,
nas profundezas dessa embalagem estranha que é o “cérebro e o espírito humano” e “a língua empírica, prática” e
“a simbólica, mítica, mágica.”
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