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Poema de Antonio Miranda
sino ruinas do forte sina
canhão calado
sino sino rasga noite chegando
meu mundo novo
sem amor ondas lambe-lambe
os pés caminhantes
dobrados com passos
música praça
engraxates meninos
ciscando sapatos os meus
burricos igreja ciclos acanhados
sorrisos
sonhambulo
sonâmbulo perambulo
a bula
volto envolto a distância
fazendo registros
est. do rio de janeiro 25.05.1960
[aos 19 anos de idade]
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