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Poesia Ilustrada

Arte Gráfica : Robson Correia de Araujo

 

 

POLLINE – POEMA

 

Poema de Antonio Miranda

Traduzione: Gabriel Impaglione

 

 

 

Il poema come una farfalla

che vive la seconda vita

dell’ autore.

 

Libera di lui.

 

Come il tisico Bandeira

che volò fino a Pasargada?

Prigioniero della sua crisalide

generò esseri alati.

 

Oscar Wilde, anche nel carcere

era luminoso e trasparente.

Versi, nella sua traccia

inseminavano, moltiplicavano,

davano colore all'universo.

 

Uova, larve, libri.

Le farfalle sono eterne?

 

Polvere. Polline. Parole.

Poemi.

                        

                  Brasília, 24-0-08

 

 

 

Pólen-poema

 

O poema como borboleta

que vive a segunda vida

do autor.

 

Liberta dele.

 

Como o tísico Bandeira

voou até Pasárgada?

Preso em sua crisálida

gerou seres alados.

 

Oscar Wilde, mesmo encarcerado,

era luminoso e transparente.

Versos, em seu rastro

inseminavam, multiplicavam,

davam cor ao universo.

 

Ovos, larvas, livros.

Borboletas são eternas?

 

Pó. Pólen. Palavras.

Poemas.

                                     Brasília, 24-0-08

 


 

 

 
 
 
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