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Fonte:http://www.wagnerlemos.com.br/ibiradio.htm

GIZELDA SANTANA DE MORAIS

 

 

Nasceu em Campo do Brito, Sergipe em 1939 e mora atualmente em Maceió. Seu primeiro livro de poesias, Rosa do Tempo (1958), foi publicado aos 18 anos, pelo Movimento Cultural de Sergipe. No ano seguinte ganha o 1° prêmio no Concurso Universitário de Poesia em Belo Horizonte. No mesmo gênero publicou, Acaso (Salvador/1975), Cantos ao Parapitinga (Aracaju/1991), Poemas de Amar (edição pessoal, 1995); em parceria com N. Marques e C. Fontes, Baladas do Inútil Silêncio (Salvador/1964) e Verdeoutono (Aracaju/ 1982); participa de coletâneas, Palavra de Mulher (Rio/1979), Aperitivo Poético (Aracaju, edições de 1986/87/88/89), NORdestinos (Lisboa/1994); entre os ensaios literários, Esboço para uma análise do significado da obra poética de Santo Souza (Aracaju/1996). Reúne sua poesia, publicada e inédita, em ROSA NO TEMPO, Scortecci Editora, São Paulo, 2003.

 

Doutora em Psicologia pela Universidade de Lyon (França), com a tese L'Ecriture et la Lecture, 1970); lecionou nas universidades federais de Sergipe e da Bahia e, como convidada, na Universidade de Nice. Tem vários trabalhos científicos em livros e revistas, entre os quais Pesquisa e Realidade no Ensino de 1° Grau (Cortez Ed. São Paulo/1980). É membro da Academia Sergipana de Letras. Romances já publicados: JANE BRASIL, Aracaju/1986; IBIRADIÔ, 1ª ed. Aracaju/1990, 2ª ed. Scortecci Ed. SP. 2003, ed. francesa: Editions du Petit Véhicule, Nantes, 1999; PREPAREM OS AGOGÔS, Ed. Bagaço, Recife/1996, (Menção Honrosa no concursos nacional de romance do governo do Paraná ,1994); ABSOLVO E CONDENO, Vertente editora, SP, 2000 (menção especial, UBE, 2002); FELIZ AVENTUREIRO, Scortecci Ed. SP, 2001 (prêmio AJC, Especial do Júri, 2002).  

ENZO CARLOS BARROCCO

 

 

Viola de Gamba

 

 Nossas mãos juntas

construirão gestos insuspeitados

nossos passos juntos caminharão

dobro dos caminhos

nossos corpos juntos

suportarão o peso das pressões

elevado ao quadrado

nossos mentes juntas

nossos pensamentos

nossos momentos

se esticarão como cordas

de viola de gamba

nos ouvidos dos séculos.

 

 

Pela rua

 

Caminho pela rua...

quantos destinos cruzam-se comigo,

quantas vidas diferentes de outras vidas,

quantas faces diferentes de outras faces...

 

Vou passando por muitos

(enquanto eles também passam por mim)

e perscruto seus gestos, seus modos, seus olhares.

 

 Vejo gente sorrindo,

vejo gente cansada,

gente altiva, gente humilde, gente triste...

não vejo alguém chorando,

mas, quanta gente choraria o pranto

guardado, se não fosse a vergonha

de chorar pela rua. 

 

Na rua passa tudo, passam todos

passa a noite, o silêncio, o barulho,

até os mortos passam pela rua.

E suas casas, suas luzes, suas pedras

também olham, perscrutam e testemunham

a tudo e todos que passam

pela rua.

 

 

Baladas do inútil silêncio

 

I

 

se há por quês

é porque não se cansam

as andorinhas de voar

 

nem os mágicos

de tirarem coelhos da cartola 

 

e o tempo é o gesto

e o espaço um pedaço de pão

 

 

Quero o tato

 

Quero o tato

limpo como o espelho

quero o dólmen

e o anel

quero as alpargatas

para correr mundo

e a lança para cruzá-la no caminho

quero o fruto

colhido com a boca

e quero o amargo

pois também sou humano.

 

 

Interrogações

 

Onde a clareza

a certeza

perdidas nesse momento?

será o sono o microfone

ou o medicamento?

 

por que me dói

tão físico o coração

se mesmo toda físico

não me dói a mão? 

 

por que decorre desse grito

o grito atravessado

e na esteira dos planetas

navegam tantos nadas?

 

de onde veio

essa louca antevisão

de perceber o futuro

sem ter de hoje os cordões?

 

 

 




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