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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

SÉRGIO BUARQUE DE HOLANDA

 

 

Sérgio Buarque de Holanda[nota 1] (São Paulo11 de julho de 1902 – São Paulo, 24 de abril de 1982) foi um historiador brasileiro. Foi também crítico literáriojornalista e um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores (PT).[1]

Pai dos músicos Chico BuarqueMiúchaAna de Hollanda e Cristina Buarque e também tio do linguista e imortal da Academia Brasileira de Letras Aurélio Buarque de Holanda.

 

Sérgio estudou em São Paulo, na Escola Caetano de Campos e no Ginásio São Bento, onde foi aluno do Afonso d'Escragnolle Taunay. Em 1921 mudou-se com a família para o Rio de Janeiro, onde participou do movimento Modernista de 1922, tendo sido nomeado por Mário de Andrade e Oswald de Andrade representante da revista Klaxon na mesma cidade.

 

Formou-se pela Faculdade Nacional de Direito da Universidade do Brasil (atual Universidade Federal do Rio de Janeiro), onde obteve o título de bacharel em ciências jurídicas e sociais no ano de 1925. Começou a trabalhar como jornalista (no Jornal do Brasil), seguindo para Berlim, como correspondente, nos anos 1929-1931.

 

De volta ao Brasil no começo dos anos 30, continuou a trabalhar como jornalista. Em 1936, obteve o cargo de professor assistente da Universidade do Distrito Federal. Neste mesmo ano, casou-se com Maria Amélia de Carvalho Cesário Alvim, com quem teve sete filhos: Sérgio, Álvaro, Maria do Carmo, além dos músicos Ana de Hollanda, Cristina Buarque, Heloísa Maria (Miúcha) e Chico Buarque. Ainda em 1936, publicou o ensaio "Raízes do Brasil", que foi seu primeiro trabalho de grande fôlego e que, ainda hoje, é o seu escrito mais conhecido. (...)_

 

Viveu na Itália entre 1953 e 1955, onde esteve a cargo da cátedra de estudos brasileiros da Universidade de Roma. (...)

 

Morreu em São Paulo, vítima de complicações pulmonares, em 24 de abril de 1982.

        Biografia completa em https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9rgio_Buarque_de_Holanda

 

  

CONTEMPORÂNEOS. Organização: MANUEL BANDEIRA.
Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 1996.  298 p,   12 x 18 cm. 
ISBN 979-85-209-0699-O    Ex. bibl. Antonio Miranda

 

 

Bissexto é todo o poeta que só entra em estado de graça de raro em raro.” MANUEL BANDEIRA

 

“Em  1963 recebi do Chile uma carta volumosa. Abro o envelope, era nada
menos que uma obra em versos intitulada Novas Carta Chilenas.  Não trazia nome do autor. Quem seria?  Eu sabia que o poeta Thiago de Melo era nosso adido cultural o Chile. Mas Thiago não sabe alemão, e os versos abriam com epígrafe em alemão.  Sérgio Buarque de Holanda andava então pelo Chile, sabe alemão, fez versos na primeira mocidade (uma vez recitou um soneto seu, mas não quis me dar cópia para eu incluir na primeira edição desta antologia... Seria Sérgio o novo Critilo? Mas quando lhe perguntei se as Novas Cartas Chilenas eram dele, não me respondeu sim nem não. Pareceu-me que ele gostaria de criar um segundo caso de autoria controvertida nos anais da literatura brasileira. Como quer que seja, para mim o novo Critilo é ele. 

 

 

                NOVAS CARTAS CHILENAS       

 

Ach mein Gott!
H. Von Keist. Erdbebeb in Chili.

“Fanfarron MInetius immer estrebt
das ging ihm unter-der Hand verlorem. Chili
war nicht auf seine Weise in der
Aufdklaerung zu leiten, er war nicht
imstande sie voellig zu vernichten.
Eswar ihm nicht gelungen ihre Macht
seinem Macht disenstbar gelungen ihte Macht
zu zerstoeren. Der Spieler gab seine Spiel
auf, etg legt still, die Karten aus der Handm Die Large Chilis wurde
dadurch
hoffnungsvolssler auch das Leben des Minetius  verloschte wie ein Meteor...”

 

Gustav Freytag.  Bilder aus der Chillanen verfangenheit, III. S.

 

 

                   INTROITO

Não cuides, Doroteu, que neste Reino
Aonde ......... alado batel me trouxe um dia
Após largo adejar por sobre nuvens
E altaneiras montanhas, a memória
De amigos tão diletos se apagara
Num terno coração.  Ainda agora,
Olhando da janela o casario
Bem arrumado entre alamedas que
Retilíneas se cruzam, e o perfil
De airosa e encanecida cordilheira,
A mim me perguntei quanto não dera
Por tê-los a meu lado nesta casa
Entre os elmos e os choupos do Mapocho!

 

       ..........................................................


Mas oh! Que vejo? Um sortilégio raro
Vos traz até aqui! E já vos sinto
Charlando alacremente , com bons vinhos,
Mariscos, empanadas, cazuelas,
Cerejas, mozarlescas, chirimó9iasssss
Num doce enlevo d´alma alerta e ledo
Que cuidados terrenos não corrompem.
Nem já o espectro do tirano atroz

       Que esta terra oprimiu em longes eras
Mais que o fero Mapuche ou o Araucano
Pode turvar a cena que contemplo
Gerado nos refolhos da Saudade.
Como encontrar-te, ó déspota maligno,
Minésio Fanfarrão, onde te escondes?
Não sei dizer que gênio benfazejo
Ou que sublime herói e venerando
Borrou até teu nome das memórias:
Caupolican ou Pero de Valdivia?
Assim vos vejo, assim vos vi agora
Longe e perto de mim, num desafio
Ao espaço cruel que nos separa
E à barreira das serras espantadas!
Por ora paro aqui. Assaz prolixo
Haveria de ser, se as mil bondades
Deste reino de Chile eu vos dissesse.
Algum dia, Deus queira que mui cedo,
Retomarei o fio desta história,
Se a tanto me levar o engenho e a arte.

 

 

       Em esta cidade de Santiago de Novo Extremo

       do Reino do Chile nas Índias de Castela, aos
10 dias do mês de dezembro do Ano de Nosso
Senhor Jesus Cristo de 1763.

 

 

 


 

 

 

 

 

 

 

 

 


 

 

 
 
 
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