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OMAR KHOURI

 

Nasceu em Pirajuí (SP. Brasil) em 1948. E Mestre e Doutor em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP, e Livre-Docente em "Teoria e Crítica da Arte", pelo IA-UNESP. Poeta, editor (Nomuque Edições), promotor de eventos, impressor e crítico ocasional de linguagens. Veiculou seus poemas em pu¬blicações coletivas, como Artéria, Zero à Esquerda, Qorpo Estranho, Muda, Caspa, Kataloki, Atlas, Errática e outras. Tem participado de inúmeras exposições de Poesia Visual, no Brasil e em outros países. Atualmente, ocupa-se de um projeto experimental de prosa, donde resultaram vários volumes, já publicados. Vive e trabalha em São Paulo, como professor. 

 

Veja também:  POESIA VISUAL de OMAR KHOURI

 

 

POESIA (IM)POPULAR BRASILEIRA. Organização de Julio Mendonça.  São Bernardo do Campo, SP: Lamparina Luminosa, 2012.   302 p.  14x21 cm.  ISBN 978-85-85-64107-03-8

Inclui textos sobre e poemas de Aldo Fortes, Edgard Braga, Gregório de Matos, Joaquim Cardozo, Max Martins, Omar Khouri, Pagu, Qorpo Santo, Sapateiro Silva, Sebastião Uchoa Leite, Sousândrade, Stela do Patrocínio e Torquato Neto, apresentados por Omar Khouri, Reynaldo Damazio, Carlos Felipe Moisés, Manoel Ricardo de Lima, Taraso de melo, Julio Mendonça, Carolina Serra Azul, Julia Studart, Fabrício Marques, Renan Nuernberger, Guilherme Gontijo Flores, Carlos Augusto Lima e Paulo Ferraz.  Ex. bibl. Antonio Miranda

 

Para esta antologia, selecionei e vou comentar apenas poemas que Omar publicou em nome de uma persona citada por ele — o Dr. Ângelo Monaqueu — nos livros Poemas sob a égide de eros, de 2001, e Poemas da Mãe, de 2008. Trata-se de poemas em versos que deliberadamente se filiam à tradição da poesia fescenina e maledicente.”(...) “Inquieta a co-existência desavergonhada do tom elevado com a língua desbocada das ruas. É certo que essa co-existência já se verificava na tradição (em Aretino, num Gregório de Matos ou em poetas do Siglo de Oro espanhol, por exemplo).” “Assim chama atenção a profusão verbal que mistura termos oriundos de diversos registros lexicais, do culto ao chulo.”” “Por seu conteúdo, mas também por sua forma — como objeto —, o livro faz uma opção deliberada e radical por um erotismo exclusivamente verbal (e um verbal versificado), ou, dizendo melhor, pela erotização do, no e pelo verbal.”
JULIO MENDONÇA

 

 

Dizes que és virgem e creio.
Porém, corre boato voraz:
Que és fechada na frente,
Sendo vazada atrás!

 

*

Dizes-me que é humilhante,
Ó Lucélio, deitares-te de costas,
Mas como isto é possível, infante,
Se mais e mais tu pedes e gostas?

 

*

Se passo a mão na xana, tens um choque.
Não sei porque demonstras tal fricote...
Eu tudo isso peso e acho estranho,
Pois que és sobrevivente de Woodstock!

 

*

Com que facilidade fodes as mulheres!
Com que desenvoltura te entregas aos fanchonos!
Na arte de servir, tu não distingues:
Sejam gregos, persas e troianos!

 

ÉDIPO MISÓGINO

Impossível a mim
pensar em mãe
co’a palavra boceta
(em mente)
— insisto —
e sempre que numa boceta encosto
é a boceta da mãe que toco
:
desisto.

 

 

Página publicada em abril de 2016

 


 

 

 
 
 
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