Home
Sobre Antonio Miranda
Currículo Lattes
Grupo Renovación
Cuatro Tablas
Terra Brasilis
Em Destaque
Textos en Español
Xulio Formoso
Livro de Visitas
Colaboradores
Links Temáticos
Indique esta página
Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


MÔNICA MONTONE

 

MÔNICA MONTONE

 

 

         Nasceu em Campinas., São Paulo, em 1978. Cursou Psicologia. Publicou Mulher de minutos (2003). Além de poesia, escreve crônicas e artigos para jornais alternativos.

Mônica Montone é autora do livro “Mulher de Minutos”; Íbis Libris, 2003 e participou das antologias poéticas “Ponte de Versos” ; Íbis Libris, 2004; “ República dos poetas”; Museu da República, 2005 e “Seleta de Natal, poemas”; organizada por Mauro Salles, 2006”; Poesia Sempre”, Fundação Biblioteca Nacional, 2007; “Poesia do Brasil”; Grafite, 2007, entre outras. 

Página da escritora:  www.monicamontone.com/ 

 

 

PARIS

 

Num repente senti saudades

Do boulevard e do beijo

Do vinho e do queijo

Das luzes infinitas

Das madrugadas efêmeras

 

Museus

Teatros

Cemitérios

 

Flores espalhadas por jardins bem talhados

Castelos encantados

 

Então pensei:

Por que nunca me levaste a Paris?

 

                                               Mulher de minutos (2003)

 

 

CÉU

 

Enfeitei meu corpo do céu

E o sol se pôs em meu umbigo

 

Pintas viraram estrelas

Cabelo, fios de horizonte

Saliva, chuva

Peitos, lua

 

Enfeitei meu corpo de céu

Para fugir dos meus perigos

E o diabo

Atento aos detalhes

Tomou meu corpo como seu abrigo

 

                                                                  Ibidem

 

VERTIGEM

 

A vertigem da nudez

Não se compara ao enjôo da visão

Quando o corpo está nu

Apenas a lupa das mãos alheias o rasteia

 

Meus olhos estão cansados de enxergar

Não querem mais a miséria dos que imploram amor

Sem saber amar

A vaidade cega dos ignorantes

A pobreza humana dos que se julgam importantes

 

 

A rosa

Que antes era vermelha

Agora é náusea

Nada representa –

Porque tudo se perdeu na confusão diária dos corpos

Na ansiedade dos que se procuram

Mas não se acham

 

Meus olhos estão cansados

Querem hoje somente o ócio

 

                                                                  Ibidem

 

 

DEPOIS DO FIM

 

O que era promessa

Vira poeira

E o porvir um abismo

Rodeado de brandas labaredas

 

O brilho se apaga

As palavras ficam mudas

E qualquer atitude pode parecer indelicada

 

Os dias não têm fim

E cada noite se transforma numa esfinge

Pronta para devorar sonhos

 

O que acontece depois que o amor acaba?

 

                                                                    Ibidem

 

Voltar para a página de São Paulo Voltar para o topo da página

 

 

 

 
 
 
Home Poetas de A a Z Indique este site Sobre A. Miranda Contato
counter create hit
Envie mensagem a webmaster@antoniomiranda.com.br sobre este site da Web.
Copyright © 2004 Antonio Miranda
 
Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Home Contato Página de música Click aqui para pesquisar