Foto: http://academiamomentoliterocultural.blogspot.com
MARIA APARECIDA DE MELLO CALANDRA
Maria Aparecida de Mello Calandra. É natural de São Paulo. Graduou-se em História e Direito. É Pres. da Soe. de Cultural Latina do Brasil. Tem várias obras publicadas de poesias e contos dirigidas à defesa do meio ambiente, entre elas a coleção "A voz da Floresta". É membro de diversas Entidades Culturais brasileiras e estrangeiras, entre elas a IWA.
LATINIDADE: I COLETÂNEA POÉTICA DA SOCIEDDE DE CULTURA LATINA DO ESTADO DO MARANHÃO. Dilercy Adler, org. São Luis: Estação Produções Ltda, 1998. 108 p. Capa: Carranca – Fonte do Ribeirão
EMOÇÕES
Banhei-me em teus beijos,
deitei-me no luar de prata,
senti o calor da paixão,
teu corpo ardente
junto ao meu.
Mergulhei no manto de estrelas
e senti a emoção da paixão,
do amor, sem restrições.
Tranquei as portas da vida
e deixei-me levar
pelas ondas dos sentimentos.
Retirei as algemas do meu coração.
Vivi, sim, vivi intensamente.
Consegui amar, sentir emoções.
SE EU FOSSE
Ah! se eu fosse poeta,
quanta coisa para contar!
Em soneto, trova, em verso,
eu poderia rimar.
Ah! se eu fosse pintor,
quanta coisa para pintar!
Com o pincel da vida,
mil contornos poderia esboçar.
Mas poeta não sou,
muito menos sou pintor.
Por isso, rimas e versos,
vou deixar para um escritor.
I COLETÂNEA POÉTICA DA SOCIEDADE DE CULTURA LATINA DO BRASIL construindo pontes. Dilercy Aragão Adler (Organizadora). São Luís: Academia Ludovicense de Letras – ALI, 2018. 298 p. ISBN 978-85-68280-12-6 No 10 353
RECOMEÇO
Nazismo,
Morte,
Chacina
Entre países
A bomba nuclear explode!
Dizima milhões de pessoas...
Mata, fere
Suas garras
Se perpetuam.
O homem bicho
ignorante,
Forma exércitos
De fanáticos
Na sua ignorância
Aos poucos vai pintando
O solo
De sangue
Enquanto o
Temor
É visto
Nos olhos
De inocentes
Que fogem
Do Terror.
Todos os países
Se calam,
Homens, crianças e mulheres
Choram a perda de um lar.
Enquanto isso
Acontece.
Tiranos, disfarçados de
Nacionalistas
Apregoam o isolamento
Retrativo.
O Céu enegrece,
Os mares bordados,
Pelo branco da poluição,
Acolhem peixe,
A vida marinha morta.
A guerra já começou.
Só os tiranos e corruptos,
Aplaudem
Tanta insanidade humana.
 |
I COLETÂNEA POÉTICA DA SOCIEDADE DE CULTURA LATINA DO BRASIL construindo pontes. Dilercy Aragão Adler (Organizadora). São Luís: Academia Ludovicense de Letras – ALI, 2018. 298 p. ISBN 978-85-68280-12-6 No 10 353
RECOMEÇO
Nazismo,
Morte,
Chacina
Entre países
A bomba nuclear explode!
Dizima milhões de pessoas...
Mata, fere
Suas garras
Se perpetuam.
O homem bicho
ignorante,
Forma exércitos
De fanáticos
Na sua ignorância
Aos poucos vai pintando
O solo
De sangue
Enquanto o
Temor
É visto
Nos olhos
De inocentes
Que fogem
Do Terror.
Todos os países
Se calam,
Homens, crianças e mulheres
Choram a perda de um lar.
Enquanto isso
Acontece.
Tiranos, disfarçados de
Nacionalistas
Apregoam o isolamento
Retrativo.
O Céu enegrece,
Os mares bordados,
Pelo branco da poluição,
Acolhem peixe,
A vida marinha morta.
A guerra já começou.
Só os tiranos e corruptos,
Aplaudem
Tanta insanidade humana.
*
VEJA e LEIA outros poetas de SÃO PAULO em nosso Portal:
http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_brasis/sao_paulo/sao_paulo.html
Página ampliada em Março de 2025.
Página publicada em outubro de 2019
|