Home
Sobre Antonio Miranda
Currículo Lattes
Grupo Renovación
Cuatro Tablas
Terra Brasilis
Em Destaque
Textos en Español
Xulio Formoso
Livro de Visitas
Colaboradores
Links Temáticos
Indique esta página
Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

MANOEL DE ABREU

(1892-1894)

 

Manoel Dias de Abreu nasceu na cidade de São Paulo em 4 de janeiro de 1892 (segundo Carlos da Silva Lacaz o ano seria 1894). Era o terceiro filho do casal Júlio Antunes de Abreu, português da província do Minho, e Mercedes da Rocha Dias, natural de Sorocaba (Estado de São Paulo). Até o ano de 1908, viveu entre o Brasil e Portugal. Casou-se, em São Paulo, em 7 de setembro de 1929, com Dulcie Evers.

Faleceu em decorrência de um câncer de pulmão, na Casa de Saúde São Sebastião, na cidade do Rio de Janeiro, em 30 de abril de 1962 (30 de janeiro segundo Carlos da Silva Lacaz), tendo sido enterrado na cidade de São Paulo.

Manoel Dias de Abreu destacou-se sobretudo por sua valiosa contribuição à profilaxia da tuberculose, revolucionou os métodos da pesquisa radiológica (fotografia do écran fluoroscópio, hoje conhecido como abreugrafia), criou e aperfeiçoou vários aparelhos e métodos de exames (o meroscópio, a tomografia simultânea, a tomografia vibratória), e traçou novos caminhos para a radiografia pulmonar (princípios da radiogeometria, a quimografia), do coração e do mediastino. (Fonte: http://www.dichistoriasaude.coc.fiocruz.br)

Foi escritor, poeta, e autor de vários ensaios filosóficos e livros de poesia: "Não ser" (1924); "Substância" (1928); "Meditações " (1936); "Mensagem etérea" (1945); " Poemas sem realidade".

Obras importantes do autor:

ABREU, Manoel de. Mensagem Etérea. 4 Ilustrações e 1 Agua-Forte de Portinari. Rio de Janeiro: Revista Academica, .102 p.  Inlcui 4 ilustrações e uma água-forte original de Portinari. Tiragem: 80 exs.  (LA)

ABREU, Manoel de.  Substância.  São Paulo: São Paulo Ed.Ltda, 1928.

 

 

 

No sentimento

 

 

Na razão pura

não

se distingue a mão que perdoa

da mão que castiga.

 

Mas ah! no sentimento

a mão que perdoa

é um grande bem

tu me amas

rumor de aplausos

no ouro da manhã vamos

jogar

sinto em mim a primavera a imensa

primavera

do carinho da gratidão do triunfo

e da alegria

 

E a mão que castiga

me revolta

é impossível

basta

nunca mais

no meu sangue repercute

todo o clamor

da fome do martírio da vingança

e do abandono.

 

 (In: Substância 165:167 São Paulo 1928.)

 

 

Página publicada em dezembro de 2017


 

 

 
 
 
Home Poetas de A a Z Indique este site Sobre A. Miranda Contato
counter create hit
Envie mensagem a webmaster@antoniomiranda.com.br sobre este site da Web.
Copyright © 2004 Antonio Miranda
 
Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Home Contato Página de música Click aqui para pesquisar