Foto 1944, fonte: http://www.novomilenio.inf.br
LINCOLN FELICIANO
(1893-1971)
Lincoln Feliciano da Silva nasceu em Paraibuna (SP) no dia 20 de junho de 1893, filho de José Porfírio da Silva e de Feliciana Marcondes da Silva. Seu irmão, Antônio Ezequiel da Silva, foi constituinte em 1946 e deputado federal por São Paulo de 1946 a 1953 e de 1959 a 1971.
Estudou no Ginásio Nogueira da Gama, em Jacareí (SP), no Colégio Arquidiocesano de São Paulo e no Ginásio Estadual de São Paulo. Em 1915 bacharelou-se pela Faculdade de Direito de São Paulo.
Juiz de paz em Santos (SP), foi presidente da subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) dessa cidade, presidente da sociedade de Amigos de Martins Fontes, consultor da mesa administrativa da Santa Casa de Misericórdia de Santos e cônsul da Guatemala nessa cidade. Em 1935 foi eleito prefeito de Santos, cargo que exerceu novamente em agosto de 1945, desta vez por nomeação, em substituição a Antônio Gomide Ribeiro dos Santos.
Membro do Conselho Administrativo do Estado de São Paulo, foi eleito deputado à Assembléia Constituinte paulista no pleito de janeiro de 1947 na legenda do Partido Social Democrático (PSD). Empossado em março, participou dos trabalhos constituintes e, após a promulgação da nova Carta estadual, passou a exercer mandato ordinário. Reeleito em outubro de 1950, presidiu a Assembléia Legislativa paulista e participou da Comissão de Constituição e Justiça."
Foi prefeito de Palmas (SP), membro do Instituto Histórico e Geográfico de Santos e presidente da Associação dos Advogados de Santos.
Faleceu em Santos no dia 19 de agosto de 1971.
Nome de rua no Bairro do Boqueirão, em São Vicente, São Paulo.
Fonte, com mais informações: http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-biografico/silva-lincoln-feliciano-da
SONETO
Penso que voltarás, minha querida,
Numa linda manhã de primavera
E que virás, de brincos reflorida,
Para que eu torne a ser quem dantes era.
Penso que voltarás e fico à espera
Dessa oportunidade prometida,
Que tanto adias para que a quimera
Tinja de ouro e de azul a minha vida.
Penso que voltarás... Olho a colina,
Por onde vem a estrada, em serpentina,
Lanhando o verde-escuro da amplidão,
Mas não te vejo e ponho, contrafeito,
As duas mãos no côncavo do peito,
Para que não me estoure o coração.
Pagina publicada em maio de 2017