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JULIO PRESTES DE OLIVEIRA

 

Júlio Prestes de Albuquerque (Itapetininga, 15 de março de 1882 — São Paulo, 9 de fevereiro de 1946) foi um poeta, advogado e político brasileiro.

Filho do quarto presidente do estado de São Paulo, Fernando Prestes de Albuquerque, e Olímpia de Santana, foi casado com Alice Viana. Foi o último presidente do Brasil eleito durante a o período conhecido como República Velha, mas, impedido pela Revolução de 1930, não assumiu o cargo. Júlio Prestes foi o único político eleito presidente da república do Brasil pelo voto popular a ser impedido de tomar posse. Foi o último paulista a ser eleito presidente do Brasil. Fonte (fragmento: ) wikipedia

 

        SONETO

        Ó ventura, onde estás? Felicidade,
Tu também já baixaste à sepultura.
Deixando-me os abismos da saudade
E a desventura em troca da ventura!

        O quanto fui feliz na doce idade
Da manhã do viver, serena e pura,
Sou infeliz na minha mocidade...
Foi-se a ventura e veio a desventura.

        Ergo os olhos aos céus e clamo e grito
Contra os males terrenos e as terrenas
Desventuras e dores de um proscrito.

        E as nuvens que no céu passam serenas,
E os astros — fogs fátuos de infinito —
Vão sorrindo dos males e das penas!

 

 

A MENSAGEIRA – Revista literária dedicada à mulher brasileira. VOLUME II.  São Paulo. SP: Imprensa Oficial do Estaddo S.A. IMESP.   Edição fac-similar.  246 p.    Ex. bibl. Antonio Miranda

 

             INCENDIO

            O incendio começou. De coivara em coivara
A labareda aumenta o corre mais depressa,
Furando o capoeirão, estourando a taquara,
Em rolos levantando ao ar fumaça espessa,

         Na caverna asphixiada is dentes range a irara,
Tudo foge da matta, e, o incêndio não cessa...
As aves vão-se embora, e a incarniçada vara
De bravos caetetús e disparar começa.

         A labareda ulula e lambe (como um lobo
Devorando um cordeiro) a matta e a capoeira
E augmentando-se ameaça a destruição do Globo!

         Como rouca roqueira o cedro rouca e tomba,
Rolando em cinza e pó, e, levantando a poeira
Mais alto que no oceano a marítima tromba
!

                                                                     (XVIII das “Campesinas”)

 

 

 

Página publicada em maio de 2017

       


 
 
 
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