JOSE FELDMAN
/ com IZO GOLDMAN /
José Feldman nasceu em São Paulo/SP, em 1954, filho de Moisés e Mina Feldman. Morou em Taboão da Serra/SP, Curitiba/PR, Ubiratã/PR e finalmente radicou-se em Maringá/PR em 2011.
Iniciou-se nas trovas com o Magnífico Trovador Izo Goldman, na cidade paulistana. Estudou romance com Mário Amato e Ficção Científica na literatura e no cinema com o escritor de renome internacional, falecido em Curitiba, André Carneiro, tornando-se amigos. Neste tempo fez amizade com o escritor Artur da Távola, que lhe deu orientações para o desenvolvimento de seu trabalho no mundo da literatura. Em 1995 casou-se com a escritora e tradutora, atualmente professora de literatura inglesa da Universidade Estadual de Maringá, pós-doutorada em Vancouver/Canadá, Alba Krishna Topan e mudou-se para o Paraná.
Premiado em vários concursos de trovas (líricas/filosóficas e humorísticas), como Ribeirão Preto, Nova Friburgo, Curitiba, Santos, etc. e no concurso de poesias de Teófilo Ottoni/MG, 2018 e Cruz Alta/RS, 2019.Escritor, poeta, trovador, gestor cultural, orientador. Jurado em Concursos de Poesias e de Trovas. Organizador de concursos literários. Criou o bloghttp://singrandohorizontes.blogspot.com.br em 2007. Idealizador e editor dos ebooks Chuva de Versos com mais de 400 números, Trova Brasil, Almanaque Paraná, O Encanto das Trovas, Florilégio de Trovas, O Voo da Gralha Azul, Folhetim Literário Desiderata.
ENTIDADES LITERÁRIAS AS QUAIS PERTENCE:
- Foi vice-presidente da Associação de Literatos de Ubiratã
- Cadeira n. 1 da Academia de Letras do Brasil/Paraná, tendo por patrono Paulo Leminski. Presidente estadual atual, desde 2009.
- Cadeira n. 135 da Academia de Letras do Brasil, em Berna/Suiça, tendo por patrono Mário Quintana,
- Cadeira n. 35 da Academia Virtual Internacional de Poesia, Arte e Filosofia (AVIPAF), tendo por patrono Apollo Taborda França,
- Cadeira n.1 da Confraria Paranaense de Letras, tendo por patrono: Fernando Amaro.
– Conselheiro Internacional do Movimento União Cultural,
- Membro da Tertúlia Luso-Brasileira de Trovadores.
- Acadêmico Correspondente no Grau de Oficial 1º. Grau, da ALARC, Academia Rotary de Letras, Artes e Cultura,
- Acadêmico correspondente de Academia de Letras de Teófilo Otoni/MG,
- Acadêmico correspondente da Academia Formiguense de Letras/MG, cadeira n. 35, tendo por patronesse Cora Coralina,
- Auxiliar de Delegado da União Brasileira dos Trovadores/Delegacia de Arapongas/PR,
- Membro da Academia Virtual Brasileira de Trovadores,
- Sociedade Mundial de Poetas,
- Unión Hispanomundial de Escritores,
- Casa do Poeta Lampião de Gaz.
HONRARIAS:
Medalha de Mérito Cultural da Academia Pan Americana de Letras e Artes,
Mérito Cultural da Academia Brasileira de Trovas, Medalha de Mérito Cultural Euclides da Cunha da Academia de Letras do Brasil, em Berna/Suiça,
Medalha Heitor Stockler de França, da UBT Paraná.
Prêmio Mahatma Ghandi, de Liderança pela Paz, do Rotary Club de Taubaté Oeste. Prêmio “União Cultural – Monteiro Lobato”, do Movimento União Cultural, de Taubaté/SP. Doutor “Honoris Causa” da Academia de Letras do Brasil.
PUBLICAÇÕES:
- Coleção Terra e Céu, em 2016 com trovas de sua autoria e de seu mestre Izo Goldman.
- “Canteiro de Trovas”, com cerca de 300 trovas de sua autoria.
- Poesia na Edição comemorativa de 35 anos do Movimento Poético em São Paulo e
- Poesia em Café com Letras, da Acad.de Letras de Teófilo Ottoni.
- Crônica em coletânea organizada por Isabel Furini, de Curitiba.
- Prefaciou livros dos curitibanos de Isabel Furini e Átila José Borges, e o capixaba Aparecido Raimundo de Souza.
- Trovas em livros de Vânia Ennes, de Curitiba e da UBT Nacional.
- Referência no livro A Trova, de Carolina Ramos, e em boletins nacionais.
- Seu nome foi citado nos Anais da Academia de Letras Maçônicas.
FELDMAN, José. Canteiro de Trovas. Maringá, PR: 2018.
A Gralha Azul quando voa
espalhando o seu pinhão,
com a semente abençoa
cada canto deste chão.
*
A maior lição que a vida,
pode nos oferecer:
– Após cada despedida,
há sempre um amanhecer…
*
A minha trova é um lamento,
por dias que não virão.
Amor ceifado no vento,
arrancado sem perdão!
*
A mulher me deixa rouco,
Pois. quando grito que a adoro,
ela sai...e eu fico louco!!!
Não sei se rio...ou se choro!...
*
Ao fazer uma mudança,
muitas caixas a embalar.
Eram tantas...que festança!
Numa delas fui parar...
*
A vida, seja qual for,
é árvore cujos galhos,
têm folhas de riso e dor,
penduradas qual retalhos.
*
Cada qual é diferente
com seu modo singular,
com todos, seja indulgente,
saiba aos outros respeitar.
*
De perguntas somos feitos,
mil respostas sem saber...
Somos seres imperfeitos,
buscando outro amanhecer.
*
Desejo que toda a trova,
com os seus versos sem par,
brilhe qual a lua nova,
numa noite, ao despontar!
Buquê de Trovas de Louvor a uma
Princesa Morta Ayllin
[Ubiratã/PR 2001 – Maringá/PR 2016]
Na aquarela desta vida
você tingiu cada flor.
Numa noite, a despedida...
Louvo em versos seu amor.
Só de ternura era feito
seu coração pequenino,
de tal modo tão perfeito,
que beirava um ser divino.
Era o sol e era a garoa,
o norte e também o sul.
Era uma paz que abençoa,
era sempre um céu azul.
Era a manhã que raiava,
era o sol a iluminar,
era a noite que chegava,
era qual a brisa no ar.
Na noite, se aconchegava,
docemente junto a mim.
Um novo dia chegava...
sua ternura, o clarim.
Ayllin... assim se chamava,
leal, doce, puro amor.
Sua ternura, encantava,
mesmo em momentos de dor!
T R O V A S
1
A esperança é uma auriflama,
vibrando no coração...
Um divino pindorama
que emerge de nosso chão.
2
A felicidade é um dom,
que todos podemos ter,
se o carinho for o tom,
e a melodia… o viver.
3
A Gralha Azul quando voa
espalhando o seu pinhão,
com a semente abençoa
cada canto deste chão.
(3º. lugar – XVIII Jogos Florais de Curitiba, 2015 – Âmbito Estadual, NT)
4
A inveja é uma erva daninha,
destrói as boas ações.
É uma vontade mesquinha
que domina corações.
5
A grana...pode me dar...
– Já vi que é um ladrão cortês...
Não dá pra você pegar
só no final do outro mês?
(Menção Honrosa – LVI Jogos Florais de Nova Friburgo/RJ, 2015, Âmbito Nacional)
6
Ah, se eu fosse um construtor!...
Eu faria estradas novas,
incrustadas com amor,
pelo chão... milhões de trovas!
7
Ajudar uma pessoa,
pensando mais do que em si
é praticar ação boa
preciosa qual rubi!
8
A maior lição que a vida,
pode nos oferecer:
– Após cada despedida,
há sempre um amanhecer…
9
Amar!… Amar pode ser
que pecado não o seja,
mas amor sem florescer,
é sofrer dura peleja.
10
A minha trova é um lamento,
por dias que não virão.
Amor ceifado no vento,
arrancado sem perdão!
Página publicada em agosto de 2019
FELDMAN, José; GOLDMAN, Izo. Trovas de José Feldman e Izo Goldman. Porto Alegre, RS: União Brasileira de Trovadores, 2016. Coleção Terra e Céu LV.
Não se sinta superior
por suas duras vitórias…
Quem lhe parece inferior
já teve dias de glórias.
*
Nas brincadeiras de criança,
a dança, o pique, a corrida...
Hoje danço em outra dança:
– Danço no circo da vida!...
*
Neste mar de desenganos,
levado pela maré,
em tantos sonhos insanos,
minha força é sempre a fé.
*
Num retrato amarelado,
a saudade em mim doeu.
Ontem, meu pai ao meu lado
sem ele, hoje o pai sou eu.
*
Pode até ser ousadia
o que eu irei te dizer:
– Enxergar-te, a cada dia,
é um eterno amanhecer!
*
Subjugar seu inimigo,
não é a maior vitória,
mas fazer dele um amigo...
esta é a verdadeira glória!!!
Página publicada em julho de 2019. Ampliada em agosto de 2019
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