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FLÁVIO PERRI Flávio Perri nasceu Flávio Miragaia Perri em 1° de dezembro de 1940, brasileiro de Birigüi, Estado de São Paulo. É diplomata, atualmente (2001) Embaixador, Representante Permanente do Brasil junto à Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura - FAO, com sede em Roma, Itália. Publicou três livros de poemas pela Editora Expressão e Cultura: Nel Mezzo dei Cammin, Manhattan e O Encanto dos Orixás, este mesclado por ensaios que descrevem percepções, a história e ritos da Umbanda, religião brasileira. É Cidadão Benemérito fluminense.
Flávio Perri, Flávio Miragaia Perri, è nato il 1º de dicembre 1940, brasiliano di Birigüi, Stato di San Paolo. È diplomático, attualmente (2001) Ambasciatore, Rappresentante Permanente dei Brasile presso l'Organizzazione delle Nazioni Unite per l´Alimentazione e Agricultura - FAO, con sede a Roma, Itália. Ha pubblicato tre libri di poesia con l'Editrice Expressão e Cultura: Nel Mezzo del Cammin, Manhattan e O Encanto dos Orixás, insieme di saggi su riflessioni, storia e rui dell'Umbanda, religione afro-brasiliana. È Cittadino Benemérito deliu Città di Rio de Janeiro.
TEXTOS EM PORTUGUÊS - TEXTI IN ITALIANO
PERRI, Flávio. Vulcano / Thera. Tradução para o italiano por Luciana Stegnano Picchio. São Paulo: Edição do Autor, 2004. 57 p. 17x10 cm. “ Flávio Perri “ Ex. bibl. Antonio Miranda
MITOS
Lâmina sutil, a sobrevivência brilha branca bruta sobre a pedra negra, o fim sem ter começo. Desolada ilha, isolado monumento, espaço sobre espaço imenso, nulidade inútil, espicaça o pensamento.
Abismo inconsciente sapiente arte, criação divina.
Deus não sobrevive senão no devaneio da superstição, crença sobre a crista navegando o cosmo.
Cratera, origem e fim.
Peso o tempo, meço a terra firme. Calo na imensidão pelágica. Sujeito, derrotado objeto.
Santorini [Thera], junho de 2004
MITI
Lamina sottile, la sopravvivenza brilla bianca bruta sulla pietra nera, fine senza principio. Desolata isola, isolato monumento, spazio su spazio immenso, nullità inutile, stuzzica il pensiero.
Abisso incosciente arte sapiente, creazione divina.
Dio non sopravvive se non
nel vaneggiare della superstizione, convinzione sulla cresta a navigare il cosmo.
Cratere, origine e fine.
Peso il tempo, misuro la terrdferma. Taccio nell'immensità pelagica. Soggetto, sconfitto oggetto.
Santorini [Thera], giugno-2004
ARGO
A integridade do mar abate o pensamento ao nível chão da insignificância de todas as coisas abaixo da linha do horizonte.
O espaço recolhe o ser à intimidade, descura grãos de areia e pedras expelidas do âmago da terra.
É dramática a perda de sabedoria quando sucumbem todas as ideias nas sombras do dia sobre o imenso mar, para prevalecer Poseidon sobre a mísera Argo, ousada mas minúscula, como o homem diante do universo.
Santorini [Thera], junho de 2004
ARGO
L'integrità del mare abbatte il pensiero al mero livello dell'insignificanza di tutte le cose sotto la linea dell'orizzonte.
Lo spazio raccoglie all'intimità i sentimenti, che tracura come grani di rena dura e pietre sciolte espulse dal cuore della terra.
Mi commuove la perdita di sapienza di fronte all'immensità dove soccombono tutte le idee nelle ombre del giorno perché prevalga Posidone sulla misera Argo, audace ma minuscola, come l'uomo di fronte all'universo.
Santorim [Thera], giugno 2004
Página publicada em janeiro de 2015
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