CYRO ARMANDO CATTA PRETA
Nascido em São Paulo, capital, no dia 13 de fevereiro de 1922. Filho de Alfredo de Oliveira Catta Preta e Adélia Gomide Catta Preta. Casado com Olga Ângela Catta Preta. Professor Catedrático de Protuguês por concurso de Títulos e Provas, no ex-Instituto Estadual de Educação de Orlândia. Aposentado do Magistério Oficial. Advogado inscrito na O.A.B. nº 26,953. Escritor com vários livros publicados, entre os quais três livros de Haicais. Jornalista, fundador da “Folha de Orlândia”. Correspondente, em Orlândia, por mais de 20 anos da “Folha de São Paulo”. Pertencente às Academias de Letras: “Academia Ribeirãopretana”, Academia de Poesia Raul de Leoni, de Petrópolis”, Sócio da União Brasileira de Escritores. Fundador da “Biblioteca Pública Geraldo Rodrigues” e do “Museu Histórico Pedagógico Lucas Monteiro de Barros” de Orlândia. Foi considerado “Cidadão Orlandino” e “Educador Emérito” pela Câmara Municipal de Orlândia. Prefeito de Orlândia em duas legislatura, e Vereador em 4 legislatura através de disputadas eleições. Foi Secretário da Cultura do Município de Orlândia em mandatos de dois Prefeitos. É detentor de dezenas de Títulos Honoríficos: Comendas, Diplomas, Medalhas, Placas, Cartões-de-prata. Pertence ao Rotary Internacional, no Distrito 454. Como poeta haicaista teve seu nome incluído nas Antologias “Cem Haicaistas Brasileiros”, “Antologia do Haicai Latino Americano” publicas pela Aliança Cultural Brasil-Japão, e Antologia “Frocpond” publicada em New York pela “HAIKU” Society of America” que reuniu dez haicaístas representantes de cada país de vinte e seis países.
LIBERTAÇÃO
A vizinha voou...
avezinha bem velhinha,
desengaiolou...
DESOLAÇÃO
Fim de estrada. Só.
Sem espaço para os passos.
Adiante e atrás: pó.
INSTANTÂNEO
Na vidraça fosca,
a lagartixa se espicha
e abocanha a mosca.
REMINISCÊNCIA
A vaca amarela
abriu os olhos, mugiu,
pulou a janela.
CATTA PRETA, Cyro Armando.
Sabedoria de bolso. Haicais.
Orlândia, SP: Gráfica e Editora Folha de Orlândia, 2004. 120 p.
Vivendo, aprendemos:
saber é compreender
que pouco sabemos.
Remorso
Fica nas entranhas:
doendo, moendo, remoendo.
Espinho que arranha.
Atenção
Cautela. Paciência.
Confia mas desconfia,
ensina a prudência.
Amizades
Na prosperidade,
tantos amigos! E quantos
são, na adversidade?
Página publicada em novembro de 2009; ammpliada e republicada em janeiro 2012
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